Após 800 inativo, é sétima vez em três anos que o vulcão Sundhnúksgígar entra em erupção na Islândia. Na noite de 20 de novembro de 2024, uma nova erupção fissural ocorreu na Península de Reykjanes, perto do vulcão e essa é a consequência.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

O vulcão começou a liberar lava às 23h14 do dia 20 de novembro, e o fluxo de lava foi estimado em 1.300 m³/s, bem abaixo dos 2.500 m³/s da erupção anterior. As autoridades locais já haviam ativado medidas de segurança, evacuando as áreas próximas de Grindavík para garantir a segurança dos moradores.

Foto: RFI

A boa notícia é que, até o momento, não houve vítimas e os impactos foram altamente localizados. A região ao redor da erupção foi fechada para turistas, mas a infraestrutura de transporte aéreo e os serviços no país seguem operando normalmente.

QUAIS AS IMPLICAÇÕES, HOJE?

Apesar de a erupção ser pequena e não representar uma ameaça imediata à vida, os eventos em Reykjanes têm várias implicações. Para a população local e turistas, a maior preocupação é a segurança e os riscos relacionados à proximidade da lava. As autoridades, no entanto, estão bem preparadas.

Foto: Jornal de Brasília

A infraestrutura islandesa é projetada para suportar terremotos e erupções vulcânicas, com protocolos de segurança robustos em vigor. Mesmo com a atividade intensa, a Islândia continua a ser considerada um destino seguro para os viajantes, já que o impacto das erupções tem sido, até agora, altamente controlado e restrito a áreas específicas.

No entanto, o aumento da frequência das erupções levanta questões sobre o que isso significa para o futuro da região. Se essa atividade continuar em alta, ela poderá afetar não só as comunidades locais, mas também os planos de desenvolvimento de turismo na região, que é uma das mais visitadas do país.

E PARA O FUTURO?

As erupções na Península de Reykjanes são um lembrete constante do poder da natureza na Islândia, mas também da preparação meticulosa do país para eventos sísmicos.

A atividade vulcânica frequente não deve assustar turistas, pois as autoridades continuam a monitorar e a tomar medidas preventivas para garantir a segurança de todos. No entanto, é possível que, com o aumento das erupções, o turismo na área precise se adaptar. Isso pode significar mudanças nas rotas de turismo, com algumas áreas sendo fechadas temporariamente por questões de segurança, ou a implementação de novas regulamentações para garantir que os visitantes possam continuar explorando o país com segurança.

Foto: Nexo Jornal

Em resumo, a península continua sendo um exemplo de como a natureza e a preparação podem coexistir de forma eficaz. Para quem planeja viajar para a Islândia, o país segue sendo uma opção segura, mas com a importância de seguir as orientações das autoridades e estar ciente dos riscos naturais.

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