Comer e beber

Comer e beber

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Comer em Nápoles é estar em contato direto com a sua paixão. É conseguir apreciar a execução da melhor arte napolitana, que é justamente a que vai à mesa. Infelizmente, a maioria dos turistas passa poucos dias na cidade para entender o que de fato é a gastronomia napolitana. No entanto, é possível cortar alguns caminhos – e este guia irá lhe ajudar neste aspecto.

Por: Priscila Brisighello, Atualizado em 16/01/2025

Dalle mille sfaccettature (com mil facetas) – é assim que começamos o texto sobre onde comer (e beber, por que não?) em Nápoles. Ainda que a cidade seja conhecida por suas famosas pizzas, que inclusive contam com sabores que carregam o seu nome, provar da culinária napolitana é estar aberto à abundância de carboidratos, massas perfumadas, texturas e açúcares, pois os seus doces típicos são tão incríveis quanto. Na verdade, a pizza é tão somente a ponta do icerberg de uma gastronomia que é levada a sério mesmo no hobby. Quem agradece o profissionalismo que colocam à mesa são os turistas, que vão embora de Nápoles com uma memória sensorial difícil de ser esquecida.

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A GASTRONOMIA DE NÁPOLES 

A gastronomia de Nápoles é aquela construída no “boca a boca”, cujas receitas são espalhadas aos quatro ventos e criam, inclusive, desentendimentos internos no que diz respeito à melhor forma de executá-las. De fato, não existe regra escrita em pedra quando o assunto é a culinária napolitana, o que não seja um problema para quem quer apenas se aventurar pelas suas comidas – na verdade, é algo até bastante positivo, já que assim há inúmeras desculpas para repetir o prato favorito sem pesar na consciência.

Trata-se de uma gastronomia de inteligência, democracia e paixão. As ideias por lá são acolhidas e depois reelaboradas com técnicas de outras regiões, adaptando-se à sua própria matéria-prima, o que realça o seu sabor e a sua visão. Em Nápoles, a comida é abundância, calor, hospitalidade. É também diversidade. Do macarrão com batatas e provola, que é um queijo similar ao provolone, ou com feijão à linguiça com brócolis, frittada de macarrão tipo spaghetti, crocchè, parmegiana e mais, as possibilidades são inúmeras. Como falamos, a pizza napolitana é somente a ponta do iceberg de um mundo de opções quando o assunto é o que comer em Nápoles.

Dito isso, saiba que comer em Nápoles não é só assunto sério, como também uma arte marcante – tão marcante que não passou despercebida nos relatos de Elizabeth Gilbert em seu famoso livro “Comer, amar e rezar”. Graças à autora, L´antica Pizzeria da Michele ganhou fama internacional e, com isso, turistas que encaram horas em suas filas quilomêtricas para provarem o que é hoje considerada uma das melhores pizzas do mundo. Um detalhe curioso: não há muitas dúvidas na hora de escolher, visto que há somente dois sabores: Margherita e Marinara, que nada mais são do que com ou sem queijo.

Por fim, atente-se às regras italianas quando estiver à mesa. Nada de pedir ketchup para colocar na pizza ou cortar o macarrão. Há costumes que são tão fielmente seguidos à risca que se trata de uma ofensa não obedecer à tradição. Comer na Itália é uma arte, da qual se deve respeito. Do contrário, não espere simpatia por parte dos italianos.

O QUE COMER E BEBER EM NÁPOLES

No que se refere ao que comer e beber em Nápoles, esteja com a cabeça aberta ao experimentar a sua culinária, que flutua com o tradicional italiano, do qual estamos acostumamos, mas que também vai além. Por exemplo, massas cozidas com batatas ou com feijão não só são comuns por lá, como também são considerados pratos típicos, ainda que possam ser combinações um tanto quanto estranhas para nós. Todavia, se quiser não arriscar e se manter no básico, saiba que há tanta coisa deliciosa para experimentar, principalmente porque a cidade conta com um dos maiores patrimônios gastronômicos da Itália.

Em Nápoles, há uma variedade de possibilidades na hora de comer, contudo há alguns elementos que marcam a cidade. Por isso, ainda que esteja de passada rápida, não deixe de experimentar, além da sua icônica pizza, as suas comidinhas de rua. Frittatina, que é um bolinho frito de macarrão misturado presunto, ervilhas (às vezes), queijo e molho branco, cuoppi fritti, que nada mais são do que friturinhas de frutos do mar, especialmente, enroladas num copo de papelão, crocchè – ou croquetes – são algumas das opções.

Para adocicar a viagem, comece pelo tradicional babá, bolinho embebido em xarope de rum que derrete na boca – pode estar acompanhado ou não com chantilly. Depois, peça a pastiera e sfogliatella, ambos doces típicos napolitanos recheados com ricota, que, inclusive, é quase que item obrigatório nas sobremesas da cidade. Se ainda assim tiver dúvidas no que pedir, para lhe ajudar a dar check no que comer em Nápoles, organizamos uma pequena lista das comidas mais típicas.

  • Casatiello: bolo rústico, preparado com uma massa que lembra o pão, e recheado com queijo ralado, pimenta do reino, salame e provolone. Comum na Páscoa.
  • Crocchè: croquete feito com batatas e ovos, que são fritos depois de empanados na farinha de rosca.
  • Cuoppi fritti: cone de papel com algumas friturinhas dentro, como frutos do mar ou vegetais.
  • Frittatina di pasta: bolinho frito de macarrão com recheio de queijo e presunto.
  • Parmigiana di Melanzane: é a parmegiana de berinjela, legume muito tradicional em Nápoles. Com parmesão, muçarela, manjericão e molho de tomate.
  • Pasta: dentre as massas mais tradicionais, peça espaguete alle vongole, com batata e provola, alla genovese, cujo molho é obtido a partir do cozimento lento de cebolas e carnes, ou macarrão com feijão (fagiolie).
  • Pizza: de massa fina e cozida em forno a lenha, a pizza napolitana é coberta com folhas de manjericão fresco e azeite extra virgem. Quase sempre servida individualmente e não há pizza de dois sabores, como no Brasil.
  • Polpo alla Luciana: polvo preparado em uma caçarola, cozido no molho de tomate com alcaparras e azeitonas.
  • Polpo affogati: o polvo cozido e refogado em azeite, tomate e pimentão.
  • Salada Caprese: salada de tomate, muçarela de búfala, item que está bastante presente na gastronomia napolitana e manjericão.
  • Salsiccia e Friarielli: linguiça com friarielli, que é um tipo de brócolis napolitano. A combinação pode ser comida sozinha, mas também pode ser servida como recheio de uma pizza, de um lanche e o que mais a imaginação permitir.
  • Zuppa di Cozze: sopa de mexilhão.
  • Taralli: ou taralli ‘nzogna e pepe, que, no dialeto local, significa taralli-banha-de-porco-e-pimenta, que nada mais são do que rosquinhas salgadas.
  • Babà: bolinho embebido em xarope de rum.
  • Pastiera: massa quebradiça recheada com ricota, água de flor de laranjeira, trigo cozido, casca de laranja e especiarias.
  • Sfogliatelle: sobremesa de massa folhada e recheada com ricota, sêmola e frutas secas.

Por fim, assim como as comidas de Nápoles fazem jus à sua fama, as bebidas não ficam para trás. Dentre todas elas, as que têm lugar garantido no coração dos napolitanos são o café, é claro – mas muita atenção na hora de pedi-lo, pois o espresso mal dá para um gole (opte pelo doppio, se quiser ter um pouco mais da bebida na xícara), e o limoncello, licor digestivo feito com limão siciliano. Ótimo para encerrar as suas fartas refeições.

COMIDA DE RUA EM NÁPOLES

Não há buraco em Nápoles onde não haja quem lhe venda algo para comer. Não à toa, cada esquina cheira a pratos incríveis e muito dessa responsabilidade são as comidinhas de rua, quase que uma instituição cultural napolitana. Com objetivo de começar os serviços, isto é, a experimentar o que há de melhor para comer nas ruas de Nápoles, o primeiro lugar a ser explorado é certamente a orla marítima de Mergellina. Por lá, a primeira iguaria que irá encontrar são os taralli, os tradicionais biscoitos salgados que servem de acompanhamento de uma boa cerveja gelada.

Já no centro histórico, deixe para forrar sua barriga com muita pizza frita, frittatine e crocché. Se as frituras forem too much para você, outra boa pedida é a parigina, massa de pão recheada com molho de tomate, presunto e provolone, coberta com uma camada de massa folhada. Todavia, se ainda aguentar mais uma porção de friturinhas, vá à região de Vomero para comer zeppole, massa de pizza frita, e panzarotti, croquetes feitos com purê de batata, salsa, sal, pimenta e queijo ralado – uma espécie de pobre crocché.

ONDE COMER E BEBER EM NÁPOLES

Em Nápoles, não faltam opções de lugares para comer e beber. No entanto, como a maioria dos viajantes passa poucos dias da cidade, no máximo dois, a melhor estratégia é identificar o que deseja experimentar da gastronomia napolitana e ir ao estabelecimento que vai executá-la na perfeição. Se ainda assim não conseguir definir aonde ir, dois lugares clássicos para não ter erro: Trattoria da Nennella e L’Antica Pizzeria da Michele. Juntos, somam mais de 50.000 avaliações só no Google.

Para quem deseja ter uma experiência memorável, o George Restaurant foi o primeiro estabelecimento a receber duas estrelas Michelin em Nápoles. Com uma vista espetacular e cardápio idem, é necessário fazer reserva. Já no quesito melhores bares do mundo, a escolha é o L’Antiquario, cuja carta de bebidas presta homenagem à cidade, às suas tradições e aos artistas que deixaram a sua marca nos bairros e ruas mais populares. Receitas clássicas são pedidos obrigatórios, tais como o carrossel do Negroni, com três versões do coquetel clássico – o Umami, com tomate e vermute seco com infusão de shiitake, o Garden misto com gin pêssego e rosa e, por fim, o Corretto, com notas de café arábica.

MAPA DOS RESTAURANTES EM NAPOLES

PRINCIPAIS REGIÕES PARA COMER E BEBER EM NÁPOLES

Em qualquer lugar de Nápoles, é possível comer e beber bem. Afinal, estamos falando de uma cidade na qual gastronomia é arte e cultura. É tradição respeitada, passada de geração por geração. É, sobretudo, identidade.

No entanto, há sempre aqueles lugares em que há maior concentração de restaurantes e bares. Por exemplo, se você está interessado em provar os peixes da zona, recomendamos que procure algum restaurante no passeio marítimo, mais especificamente na Via Partenope. Outra opção recomendável seria o Borgo Marinari, uma zona um pouco mais turística, mas ainda encantadora.

Já para comer pizza em Nápoles, a recomendação é que vá à Via dei Tribunali. Conhecida como via della pizza, é lá que encontrará uma das pizzarias mais famosas da cidade, a Gino Sorbillo. Este restaurante histórico apresenta um ambiente simples, porém animado, com um toque local e internacional. Próximo dele, está a Antica Pizzeria Di Matteo, que, embora sirva pizzas fabulosas, é o seu arancini e frittatina di pasta que brilham aos olhos dos clientes.

No Quartieri Spagnoli, a noite ganha vida quando muitos visitantes e moradores locais enchem os seus restaurantes e bares. Já na Via Toledo, importante rua comercial de Nápoles, localizada a poucos passos do bairro espanhol, há também outra grande concentração de estabelecimentos. Dentre eles, uma boa pedida é o 177 Toledo, do chef Giuseppe Iannotti, que carrega em seu currículo algumas estrelas Michellin. Inclusive, no mesmo local, há o Luminist Café & Bistrot e o Anthill Cocktail Bar, que merecem a visita.

Para quem não sabe, o centro histórico de Nápoles é considerado patrimônio mundial da humanidade pela Unesco e essa área da cidade é repleta de tentações gastronômicas. Na zona do Decumano Maggiore, no centro do centro histórico, comece explorando a Via dei Tribunale.

DICAS SOBRE COMER E BEBER EM NÁPOLES

Antes de tudo, uma coisa que precisa entender é que a Itália trata a sua gastronomia de modo regional. Isto é, se há algo tipicamente napolitano que deseja experimentar, saiba que você vai encontrá-lo apenas em Nápoles -n- talvez, em seus arredores, o que significa que não haverá aquele prato em outra região do país. Ou seja, nem tente pedir um alla genovese, massa tradicional da cidade, em Florença, por exemplo, pois não a encontrará. O motivo disto é simples: os italianos priorizam o frescor de seus ingredientes. É da horta direto pra mesa.

Além disso, como já citado neste texto, a Itália é cheio de modos na hora de comer. Há regras culturais bem estabelecidas e nem tente não as obedecer, pois ganhará antipatia enorme por parte dos italianos. Ao apreciar a arte do mangiare, siga os costumes à risca e mergulhe verdadeiramente na cultura local. Quando voltar ao Brasil, você dita as suas próprias regras — e ninguém te julgará por isso — mas, na Itália, nem se arrisque a trapacear.

Em relação a estas etiquetas, tenha em mente as seguintes:

  1. Diferente do Brasil, o café da manhã italiano é basicamente composto por café puro ou cappuccino e cornetto, que é similar ao croissant e normalmente doce. Inclusive, um dado importante: cappuccino é servido tão somente nesta refeição por dia – se não quiser dar na cara que é um turista, jamais peça a bebida depois das 11h00.
  2. As refeições principais são feitas por etapas. Ou seja, você começa com antipasto, depois pede o primo piatto, que são as massas e risotos, basicamente, e, em seguida, o secondo piatto, que é a proteína animal. Ao final, por que não o contorno, que é a salada que fará você digerir toda a comida? Vale ressaltar que todos os pratos são grandes, então peça um antes de seguir em frente com o outro.
  3. Pelo fato das refeições serem servidas por etapas, não existe, na Itália, a possibilidade de ter massa e proteína no mesmo prato. E nem tente pedir – é melhor decidir se vai comer somente uma ou outra – se a fome permitir, por que não as duas? Mas separadamente, é bom reforçar!
  4. Optou pelo primo piatto e vai escolher uma massa com frutos do mar, funghi porcini ou tartufo? Então esqueça o queijo — os italianos simplesmente abominam essa combinação.
  5. Jamais corte o macarrão, pois isso é considerado quase crime em terras italianas. Para te ajudar, use uma colher de apoio para enrolar a massa no garfo.

Outra coisa importante para saber: se você tiver fome entre 17h e 20h, pode optar por um aperitivo, que é basicamente um happy hour italiano. No caso, você pede uma bebida alcoolica e irão lhe servir, como acompanhamento, pequenos petiscos do buffet do bar. E o melhor: de graça! Muitas vezes, esses pequenos petiscos não são tão pequenos assim e já são mais do que suficientes para um jantar. Para quem não precisa de grandes refeições nesta hora do dia, acaba sendo uma baita pedida – além de econômica, é claro.

Por fim, mais uma dica relevante: ainda que dificilmente vá comer uma refeição de fato ruim em Nápoles, é bem provável que caia em algumas pegadinhas se não estiver esperto e atento. A principal delas é entrar em qualquer restaurante do centro da cidade, justamente onde existem inúmeros estabelecimentos brigando a cotoveladas por turistas famintos. Se houver alguém em sua porta chamando você para entrar com menu turístico em mãos, fuja. Provavelmente, sua experiência será bem pouco memorável — e o pior, com um péssimo custo x benefício.

Comer em Nápoles, assim como em toda Itália, requer um estudo prévio. Por isso, não deixe de consultar o mapa do tópico Onde comer e beber em Nápoles quando a fome bater em suas pernadas pela cidade. Deste modo, você evitará qualquer cilada e terá, com certeza, uma refeição gastronômica fantástica.

CAFÉ NA ITÁLIA

Dentre todas as dicas sobre comer e beber em Nápoles, o café na Itália merece um tópico à parte. Isso porque estamos falando quase de um ritual, que vai muito além da probição de pedir um cappuccino depois das 11h00. São costumes muito bem estabelecidos e que, ao sabê-los, vai te ajudar na hora de pedir um cafezinho – e não se decepcionar ao solicitar um ristretto e receber apenas um golinho de nada na xícara. Ou quando vier uma taxa de serviço, chamada de coperto, cujo valor é superior à própria bebida só porque se sentou na mesa para tomá-la.

Primeiramente, você precisa entender que café e expresso, na Itália, são a mesma coisa. Ou seja, se pedir um café, receberá um expresso, ao mesmo tempo que não existe “café expresso”. Além disso, trata-se de um pequeno gole de bebida, a qual não é servida extremamente quente. E, é claro, o óbvio que precisa ser dito: sempre sem açúcar.

Já sobre os cafés, há inúmeros tipos. O mais comum, como pode imaginar, é o caffè, que é o expresso normal, porém em quantidade inferior ao que estamos acostumados, além de ser mais forte. Caso queira somente um único gole de energia, peça o ristretto; já se deseja tomar em maior volume, opte pelo doppio, que é o expresso duplo, ou o lungo, que contém mais água.

Dos matinais, há o cappuccino, que nada mais é que o café expresso com leite ao vapor – então tire de sua mente a ideia daquelas bebidas mais densas que tomamos no Brasil, pois senão irá se frustrar. Há, também, o caffè macchiato, com um pouquinho de leite (“mancha”) e o caffè corretto, que é alcoolico. Ainda, também existem as bebidas à base de café, porém não são tão tradicionais quanto os tipos que citamos aqui.

Por fim, reforçamos o aviso: se for pra apenas tomar o café e seguir passeio, tome no balcão mesmo para evitar a cobrança do coperto. Do contrário, sente-se à mesa (sempre perguntando antes ao atendente se ela está disponível ou não), mas já sabendo que o café poderá lhe custar uma pequena fortuninha, principalmente se estiver em um estabelecimento localizando em uma região turística. Aí, preparem os bolsos!

DÚVIDAS SOBRE COMER E BEBER EM NÁPOLES

Quem planeja uma viagem a Nápoles, pode ter algumas dúvidas a respeito do que comer e beber. Pensando nisso, elaboramos as 5 principais perguntas sobre o assunto:

1. Quais são os principais pratos típicos para comer em Nápoles?

Há inúmeros pratos tipícos para comer em Nápoles, a começar por sua famosa pizza. Todavia, além dela, experimente o ragu napolitano, pasta e patate con provola, ziti alla genovese, spaghetti alle vongole e a salada caprese. De doce, são imperdíveis o babà, pastiera e sfogliatelle.

2. Onde comer e beber barato em Nápoles?

Para comer e beber barato em Nápoles, vá às ruas. A comida de rua napolitana é tão incrivelmente saborosa quanto à gastronomia dos restaurantes. Frittatina, que é um bolinho frito de macarrão misturado presunto, ervilhas (às vezes), queijo e molho branco, cuoppi fritti, que nada mais são do que friturinhas de frutos do mar, especialmente, enroladas num copo de papelão, crocchè – ou croquetes – são algumas das opções na cidade.

3. Qual o horário das refeições em Nápoles?

O almoço é servido entre 12h e 14h, enquanto o jantar a partir das 20h. Além disso, há o aperitivo, o happy hour italiano, que acontece a partir das 17h00 até às 20h00, a depender do local.

4. É necessário dar gorjeta ao comer nos restaurantes e bares em Nápoles?

Ainda que seja de muito bom tom e educado dar gorjeta em Nápoles, esta cultura não é muito comum na Itália. Portanto, diferentemente de outros países, como Estados Unidos, cuja cultura da gorjeta é bastante enraizada, não é obrigatório ou necessário deixar uma gorjeta num restaurante em Nápoles.

5. É necessário reservar mesa para comer em Nápoles?

Com exceção de restaurantes estrelados, como é o caso do George Restaurant, a maioria dos restaurantes em Nápoles não aceita reservas. Isso significa, por sua vez, necessidade de chegar cedo ou, do contrário, é certo que passará horas na fila em estabelecimentos mais procurados, como é o caso das pizzarias L´antica Pizzeria da Michele e Gino Sorbillo.

LISTA DE ONDE COMER E BEBER EM NÁPOLES

Pensando em facilitar a vida dos viajantes, a Travel criou uma lista de opções de lugares para comer e beber em Nápoles, com as informações mais importantes, tais como preço, localização e mais detalhes do serviço.