“Quanto custa viajar para Santiago?” está é sem sombra de dúvidas, uma das perguntas mais populares antes de planejar uma viagem para capital chilena.
Bom, barata a cidade não é. Porém, podemos dizer que seus valores, atualmente, seguem os padrões de custo de uma capital brasileira, como São Paulo. Vale a pena ressaltar que, o custo de uma viagem varia muito de acordo com o perfil de cada viajante. Aliás, os fatores que mais influenciam são as hospedagens e sua quantidade de estrelas, o investimento em experiências gastronômicas, mas também, passeios e atividades, compartilhadas ou privadas. Além, da escolha dos meios de transporte que serão utilizados.
Nessa matéria, você encontrará informações muito úteis sobre como lidar com o seu dinheiro em Santiago. Pegue um papel, uma caneta e vamos começar!
☞ pular para…
- Moeda utilizada em Santiago
- Melhor forma de levar dinheiro para Santiago
- Quanto custa viajar para Santiago
- Dicas sobre dinheiro em Santiago
- Dúvidas sobre dinheiro em Santiago
MOEDA UTILIZADA EM SANTIAGO
A moeda oficial do Chile é o Peso Chileno (CLP), em vigência desde 1975.
Uma diferença entre o Peso para moedas como o Real e o Dólar, é que ele funciona em milhares. Em outras palavras, as notas são divididas em CLP 1.000, 2.000, 5.000, 10.000 e 20.000. Já as moedas, são em CPL 5, 10, 50, 100 e 500.
Segundo a cotação de 19 de Março de 2024, R$ 1 equivale a CLP$ 92,21. Os valores estão sempre mudando, verifique a cotação do dia quando for fazer alguma operação de câmbio ou compra. Uma dica para facilitar a conversão é fazer algumas operações matemáticas bem simples: pegue o valor em pesos chilenos e corte os últimos zeros. Em seguida, divida o resultado que resta por 2. Isso dará uma estimativa do valor convertido, já que a cotação está sempre sendo atualizada.
Por exemplo: 50.000 CPL – Corte os dois últimos zeros. Temos o número 500, que dividido por 2, é igual a 250. Ou seja, CPL50.000 = R$250.
MELHOR FORMA DE LEVAR DINHEIRO PARA SANTIAGO
Em Santiago, a maioria dos estabelecimentos aceita cartões de crédito e débito, o que facilita muito as transações. No entanto, é prudente ter também dinheiro em espécie, especialmente ao visitar feiras artesanais e mercados de produtores, locais onde essa forma de pagamento é mais comum e valorizada. Além disso, ter dinheiro em mãos facilita o pagamento da gorjeta sugerida de 10% nos restaurantes, uma prática culturalmente estabelecida na cidade.
Assim, estar preparado para ambas as formas de pagamento garante uma experiência mais tranquila e sem contratempos durante a sua estadia no Chile.
MOEDAS EM ESPÉCIE
Primeiramente, o mais indicado é levar reais e trocá-los por pesos chilenos quando chegar ao país. Evite comprar pesos chilenos no Brasil, pois o câmbio geralmente não é favorável. Se preferir, compre apenas uma pequena quantia para despesas imediatas, como táxi, lanche ou água ao chegar no Chile, e deixe o montante maior para trocar quando estiver em Santiago.
É possível voar de forma direta com a LATAM, com a Sky Airlines ou ainda com a JetSMART, companhia aérea low cost que opera voos para Santiago com origem em Foz do Iguaçu (IGU). No entanto, com esta última, não existem programas que permitam a emissão com milhas e pontos.
Pensando em melhor conectividade, a LATAM se mostra uma excelente opção, por operar voos diretos diários com saídas de São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre e Curitiba. Os voos tem uma duração média entre 4-5 horas. Aliás, a companhia aérea não possui voos somente para Santiago, mas para outros famosos destinos do território chileno, como o Deserto do Atacama e a Ilha de Páscoa.
No caso de Santiago, um bilhete pagante tem um custo entre R$ 900 -1.700, já com as taxas inclusas, em Classe Econômica. No entanto, é possível economizar este valor resgatando a sua passagem com milhas ou pontos dos programas de fidelidade. Caso tenha interesse em saber mais, veja a nossa matéria sobre “como viajar para o Chile usando milhas e pontos“.
PREÇO DA HOSPEDAGEM EM SANTIAGO
Estimular um gasto com hospedagem em Santiago pode ser um tiro no escuro. Isto porque a cidade conta com opções bem econômicas, como hostels, airbnb’s até a hotéis de altísssimo luxo. Ou seja, há possibilidade para todos os gostos – e bolsos.
Além disso, é preciso considerar a influência da temporada: quanto mais alta, mais cara a cidade se torna. Contudo, para não te deixar sem um norte, tenha em mente que um hotel midscale, isto é, que oferece um pouco mais de conforto, pode ter um custo de R$ 200 diária para duas pessoas em baixa temporada. Já um hotel de alto padrão nas mesmas condições de reserva, como o The Singular Santiago, custa em torno de R$ 1100 a diária.
PREÇO DO TRANSPORTE PÚBLICO EM SANTIAGO
Outro custo para colocar na ponta do lápis é o transporte público em Santiago. Ainda que a cidade seja bastante convidativa para andar a pé, ter noção de quanto custa para se locomover na cidade poderá lhe ajudar em momentos de necessidade.
Em regra geral, há quatro tipos de transportes públicos disponíveis: o metrô, os ônibus, as bicicletas e os patinetes elétricos. Veja abaixo mais detalhes de cada um deles:
METRÔ E ÔNIBUS
Para explorar Santiago, é necessário adquirir a Tarjeta BIP. Com ela você terá acesso ao metrô e também aos ônibus. Nas estações e paradas, você encontrará um tenda para a compra. Além da praticidade, o cartão pode ser compartilhado entre mais pessoas. A Tarjeta BIP custa cerca de R$ 8. As tarifas têm valores variados ao longo do dia:
Tarifa Baja: entre às 6h e 6h59 ou 20h45 e 23h. Nesse período, a passagem custa R$ 3,76. Se você agregar ônibus ou trem a essa viagem, sairá tudo por R$ 4,11.
Tarifas Valle: entre às 9h e 17h59 ou 20h e 20h44. O valor é de R$ 4,23. No entanto, se combinado com ônibus o trem, não haverá acréscimo ao valor da passagem.
Tarifas Punta: entre às 7h e 8h59 ou 18h e 19h59. O valor é de R$ 4,70.
Se viajar somente de ônibus o valor é fixo a qualquer momento do dia: R$ 4,11.
BICICLETAS
Essa é uma excelente ideia já que a cidade é repleta de ciclovias! Em função disso, o Bike Itaú é o principal app de compartilhamento de bicicletas públicas em Santiago. O primeiro passo é baixar o aplicativo ¨Bike Itaú – Bicicletas Compartilhadas¨ e concluir seu cadastro com informações pessoais e a forma de pagamento obrigatória, no caso, o cartão de crédito.
Valores: Aproximadamente, R$ 16 por dia.
PATINETES ELÉTRICOS
A Limes é a principal empresa de aluguel de patinetes usada em Santiago.
Para utilizar o serviço, você deve baixar o aplicativo da Lime na sua loja de apps, pesquisando por ¨Lime-Patinetes Compartilhadas¨ e fazer seu cadastro. Ele irá pedir o seu número de celular que precisa ser um número chileno. Em seguida, coloque seu nome, e-mail e número do cartão de crédito para efetuar o pagamento.
Valores: O desbloqueio do patinete custa aproximadamente R$ 2,10. Já o preço por minuto, cerca de R$ 0,55.
PREÇO DAS PRINCIPAIS ATRAÇÕES DE SANTIAGO
Outro ponto importante são os preços das atrações turísticas em Santiago. No entanto, para a sua sorte muitas das atrações principais da cidade são gratuitas! Conforme pesquisas realizadas no mês de abril de 2024, os custos de algumas delas são:
- Museu Chileno de Arte Precolombino: R$ 50
- Museu de Artes Visuais: R$ 25
- La Chascona: R$ 50
- Sky Costanera: R$ 98
- Teleférico ou Funicular no Cerro San Cristóbal: R$ 10 -50
Para saber mais informações das atrações com seus valores, clique aqui.
PREÇO DE ALGUNS ITENS EM SANTIAGO
Visando facilitar a vida do viajante que quer se preparar financeiramente para alguns custos da viagem, separamos os valores de alguns itens que você pode precisar durante sua estadia. Lembre-se sempre de que os preços são dinâmicos e podem ser alterados a qualquer momento, isto é, o que trazemos aqui é um valor próximo ao que irá encontrar.
- Leite (1L): R$6,50
- Água (1,5L): R$7
- Garrafa de vinho tinto de mesa: R$30
- Cerveja (500ml): R$17
- Menu no McDonalds: R$45
- Gasolina (1L): R$8
- Capuccino: R$15
- Coca- Cola: R$9
- Pão Fresco (1/2 Kg): R$8
- Arroz (kg): R$9
- Ovos: R$20
- Bife de Frango (Kg): R$35
- Maçã (Kg): R$10
- Banana (Kg): R$8
DICAS SOBRE DINHEIRO EM SANTIAGO
Umas das dicas mais importantes de como economizar durante a sua viagem é em relação as atrações de Santiago. Sempre que possível, procure pelo site oficial delas. Isso porque, muitas vezes, esses lugares são gratuitos ou promovem dias e descontos especiais em que é possível economizar nos ingressos. Por exemplo, no primeiro domingo de cada mês, as entradas pro Museu Chileno de Arte Precolombino são gratuitas.
Em seguida, durante o horário do almoço, muitos restaurantes oferecem o famoso “Menú del Día“. Este é um combo que inclui entrada, prato principal e sobremesa ou bebida, tudo por um preço fixo e bastante atraente. É uma ótima maneira de desfrutar de uma refeição completa por um valor acessível.
Como dissemos anteriormente, os meios de transporte público também são uma ótima opção para se manter em mente na hora de economizar. Além de funcionarem muito bem e abrangerem uma grande parte Santiago, eles oferecem a Tarjeta BIP. Isto é, um serviço que oferece um preço mais acessível nas passagens de metrô e ônibus na cidade. Além, de ser possível compartilha-la entre mais pessoas. Para saber mais dicas e maneiras de se locomover em Santiago, acesse nossa matéria.
Por fim, não se esqueça que para pagar a hospedagem, o dólar é uma opção interessante. Ao utilizar a moeda para esse fim, você tem direito a 19% de isenção do IVA, que é um imposto equivalente ao ICMS do Brasil.
DÚVIDAS SOBRE DINHEIRO EM SANTIAGO
Algumas dúvidas sobre dinheiro em Santiago podem pairar na cabeça dos viajantes. Pensando nisso, elaboramos as 5 principais perguntas a respeito do assunto:
1. Santiago é uma cidade cara?
Bom, barata a cidade não é. Porém, podemos dizer que seus valores, atualmente, seguem os padrões de custo de uma capital brasileira, como São Paulo. Vale a pena ressaltar que, o custo de uma viagem varia muito de acordo com o perfil de cada viajante. Os fatores que mais influenciam são as hospedagens e sua quantidade de estrelas, o investimento em experiências gastronômicas, mas também, passeios e atividades, compartilhadas ou privadas. Além, da escolha dos meios de transporte que serão utilizados.
2. Cartão ou Dinheiro: Qual é a melhor opção em Santiago?
Em Santiago, a maioria dos estabelecimentos aceita cartões de crédito e débito, o que facilita muito as transações. No entanto, é prudente ter também dinheiro em espécie, especialmente ao visitar feiras artesanais e mercados de produtores, locais onde essa forma de pagamento é mais comum e valorizada. Além disso, ter dinheiro em mãos facilita o pagamento da gorjeta sugerida de 10% nos restaurantes, uma prática culturalmente estabelecida na cidade.
3. Todas as atrações turísticas são pagas em Santiago?
Não! Na verdade, a maioria das atrações turística em Santiago são gratuitas. Uma ou outra, necessita da compra de ingressos que podem variar entre R$ 25- 100.
4. Qual a média de gastos por dia em Santiago?
Em relação a valores, em média, um viajante pode gastar cerca de R$ 500 por dia. Mas o céu é o limite! Há muitas opções que ultrapassam esse valor mas que também valem o custo. Os principais gastos em Santiago são a hospedagem, que pode variar de R$ 200 até R$ 2 mil por noite. A alimentação, entre R$ 60 até R$ 350 para refeições completas. Em seguida, os passeios privados entre R$ 200 e R$ 600 por adulto e o transporte público, cerca de R$ 12. (Tarjeta BIP + Recarga.)
5. É obrigatória das gorjetas nos restaurantes em Santiago?
Não é obrigatório dar gorjeta em Santiago, mas é uma prática muito comum e apreciada. Geralmente, as gorjetas variam de 10% a 15% em restaurantes, mas também são bem-vindas em bares, táxis e outros serviços.