No primeiro dia de seu mandato, o novo prefeito de Caldas Novas anunciou a revogação da taxa de turismo que havia sido instituída em novembro de 2024.
Recentemente, Caldas Novas tem sido palco de debates sobre a sustentabilidade do turismo e o impacto da cobrança de taxas sobre os visitantes. A taxa de turismo, implementada no final de 2024, foi alvo de intensas discussões devido ao peso sobre os custos da viagem, com valores de R$ 36,50 para carros e R$ 183 para ônibus. Embora a medida tivesse como propósito financiar projetos de infraestrutura, como melhorias no transporte público e preservação do meio ambiente, ela gerou resistência tanto de turistas quanto de empresários locais, que temiam a diminuição do fluxo de visitantes.
A decisão do novo prefeito de revogar a taxa de turismo logo no início de seu mandato foi vista como uma tentativa de restabelecer a competitividade de Caldas Novas frente a outros destinos turísticos. A revogação visa não apenas aliviar os custos para os turistas, mas também incentivar a continuidade do desenvolvimento da cidade sem sobrecarregar a população visitante. Embora a medida tenha sido recebida com entusiasmo, o desafio para a administração municipal agora é encontrar formas alternativas de financiamento que não impactem o bolso dos turistas, como parcerias com o setor privado ou incentivos ao ecoturismo e à sustentabilidade.
O futuro de Caldas Novas se desenha como uma cidade que busca equilibrar o crescimento turístico com a preservação de seu patrimônio natural. Em um cenário de pós-pandemia, a cidade tem trabalhado para se reinventar e oferecer não só um destino de lazer, mas também um local que valoriza a qualidade de vida dos moradores e o respeito ao meio ambiente. Para os visitantes, a promessa é de uma cidade cada vez mais acessível e com mais opções de lazer, mantendo-se como um dos maiores e mais procurados destinos de turismo termal do Brasil.