As autoridades do Japão estão adotando medidas drásticas para lidar com a crescente superlotação das trilhas ao redor do Monte Fuji, a montanha mais alta do país. Um novo sistema de reservas online será implementado para a Trilha Yoshida, a mais popular entre os viajantes durante o verão.
O departamento de Yamanashi, localizado a leste do Monte Fuji, planeja limitar o número de entradas diárias para o Monte a quatro mil pessoas, com uma taxa de entrada de US$ 13 dólares (R$ 67). Essa iniciativa visa preservar o meio ambiente e proporcionar uma experiência mais controlada e segura para os visitantes.
Segundo Katsuhiro Iwama, funcionário do governo local de Yamanashi, o sistema de reservas online permitirá que os viajantes planejem com antecedência sua visita ao monte, ajudando a reduzir o fluxo na trilha. As reservas serão abertas em 20 de maio para a temporada de julho a setembro. Porém, apenas mil entradas diárias ainda estarão disponíveis para compra no local.
Além disso, o Monte Fuji, reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO em 2013, tem enfrentado desafios devido à sua crescente popularidade. A cidade de Fujikawaguchiko, por exemplo, está construindo uma barreira de 2,5 metros de altura e 20 metros de comprimento para bloquear a vista do Monte Fuji em uma área popular para fotografias. Após reclamações dos moradores sobre o comportamento de turistas estrangeiros.
Essas medidas refletem os esforços contínuos do Japão para equilibrar o turismo com a preservação ambiental e o respeito às comunidades locais. Com o aumento do turismo desde o fim das restrições da pandemia da Covid-19, o país está adotando uma série de medidas para garantir uma experiência positiva e sustentável para todos os visitantes.