Na França, a prática de hotéis que não aceitam crianças ganhou destaque nos últimos dias. Uma senadora propôs discutir se essa restrição é discriminatória, mesmo que apenas 3% a 5% dos hotéis no país funcionem exclusivamente para adultos. O tema promete gerar intenso debate parlamentar nos próximos meses.
CRIANÇAS X HOTÉIS EXCLUSIVOS
O debate ganhou força após declarações de Sarah El Haïry, alta comissária do governo francês para a infância. No mês passado, ela afirmou que resorts apenas para adultos “não fazem parte da cultura francesa” e anunciou a campanha Family Choice, voltada a valorizar locais que acolhem famílias.
- The Hoxton Paris.
Segundo El Haïry, “em vez de excluir crianças e pais, queremos que a França seja referência em turismo familiar”.
O OUTRO LADO: ATENDIMENTO À DEMANDA
Vale a pena destacar que, nem todos concordam com a proposta. Véronique Siegel, presidente da seção de hotéis do sindicato UMIH, defende que hotéis exclusivos para adultos atendem a uma demanda específica.

(Foto: Embrace Some Place)
“Se tornarem ilegal, clientes que buscam destinos apenas para adultos podem procurar opções em países vizinhos ou mais distantes”, explicou.
O QUE ISSO SIGNIFICA PARA OS VIAJANTES?
Para turistas, o debate pode trazer mudanças significativas nos próximos anos. Se a legislação avançar, hotéis familiares na França poderão se tornar padrão, alterando a experiência de quem busca viagens para todos os públicos. Por outro lado, destinos exclusivos para adultos podem se tornar ainda mais raros, direcionando esse tipo de turismo para fora da França.
CONHEÇA PARIS
Paris é sempre uma boa ideia, já diria Audrey Hepburn. A cidade está em nosso imaginário como um lugar onde a delicadeza e a força se combinam; onde o ar carrega perfume, cheiro dos pães recém saídos do forno e romance. Tem sua arquitetura-referência, as molduras mais icônicas de todo Velho Continente, e criou um universo onde a arte é tão importante quanto a história. Ah, e ainda é dona de um dos sorrisos mais marcantes do nosso tempo: a Monalisa.
Na capital francesa, a sensação é de que se está sempre acompanhado de elementos importantes e de lugares especiais, vivendo algo único, mesmo dentro do metrô ou só flanando por aí. Por lá, cada caminho importa; afinal, em uma cidade tão icônica, estar, demorar-se e apreciar já é vivê-la… Aprenda com os franceses “A arte de viver” e simplesmente exista, mas em Paris, descobrindo que, às vezes, os clichês são realmente o que valem a pena.
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