Lima

Lima

A capital do Peru, surpreende seus visitantes com uma mistura única de história, cultura e modernidade. Apesar de sua neblina frequente, a cidade pulsa com energia jovem, gastronomia de renome mundial e bairros repletos de vida. Descubra neste guia tudo o que Lima tem a oferecer!

Por: Carolina Varella

Os rios Rímac, Chillón e Lurín correm por Lima e deságuam no Oceano Pacífico, à frente de Lima, a única capital litorânea da América Latina. Assim como os rios, o pôr do sol também se desfaz no oceano. Uma pausa digna em meio ao caos (super) populoso da cidade – mas só por alguns meses do ano. Nos meses em que o pôr do sol “não acontece”, Lima está — curiosamente — completamente nublada.

A explicação é que a corrente de Humboldt, a corrente mais fria do mundo, percorre a costa do Peru e no encontro com o ar quente forma muitas nuvens. Enquanto isso, a Cordilheira dos Andes funciona como uma barreira natural impedindo essas nuvens de irem embora.

AS CORES DE LIMA 

clima cinzento na maior parte do ano não afeta a vivacidade dessa cidade, pois apenas 10% das pessoas está acima dos 60 anos. Ou seja, Lima é uma cidade ‘mais jovem’ que manifesta sua arte pelas ruas.

Aliás, sua paisagem urbana é um ótimo cenário para os que aproveitam a vibe boêmia da cidade, especialmente no bairro Barranco. Além da arte, tem outra característica que colore as ruas: os carros coloridos, uma marca da cidade! E tem também o verde dos muitos parques e praças que compõem a cidade. Aliás, essa é uma tentativa recente do governo de melhorar a qualidade da vida dos cidadãos (que sabem aproveitar bem a mudança)!

E para deixar ainda mais interessante, as cores vibrantes desse cenário cosmopolita dividem espaço com o bege-abandonado das ruínas desérticas pré-incas, as huacas. As ruínas situadas em meio a cidade e que conservam histórias de um passado de quase cinco mil anos atrás. Em meio ao bairro de Miraflores e de San Isidro, dois dos quatro bairros mais famosos da capital, você encontrará evidências arqueológicas do que um dia foram as várias civilizações pré-incas.

O povo Inca, junto às heranças culturais de outras civilizações andinas e dos povos que os sucederam, violentamente, como os espanhóis, italianos e chineses, forjaram a identidade limenha que, por sua vez, compreende os seus longos quilômetros – ou tentáculos – pelo qual Lima ficou conhecida pelo apelido “O Polvo”. 

IDENTIDADE LIMENHA

A história milenar do povo peruano é formada por uma ancestralidade plural, sendo o povo Caral o primeiro representante dessa linhagem — ao assentar na cidade mais antiga de todo o continente americano. Depois, apareceram os Limas, Mochica, os Wari, os Huari, os Chachapoya, os Chincha, entre outros, e, por último, os Inca que são como um ‘mosaico’ dessas diferentes culturas. 

O Império Inca, por sua vez, ou Tahuantinsuyo como chamado em quechua (idioma indígena ainda falado por dez milhões de pessoas), significa ‘quatro direções’. A palavra faz alusão a sua grandiosidade territorial que compreendia mais de 4000 quilômetros ao longo da Cordilheira dos Andes (mesmo sem boas estradas, sem cavalos nem rodas) — da Colômbia até o norte do Chile.

Contudo, diferentemente do que estudos indicaram por anos, a existência desse império abarca pouco mais de cem anos de uma história que é muito mais extensa. Com a descoberta de outros povos, a noção temporal da história da civilização peruana se expandiu para quase cinco mil anos, aliás, com vestígios humanos que datam de mais de dez mil anos.  Essas civilizações, até então nômades, foram definidas pela fertilidade do solo ali presente – abundante e excepcionalmente diverso. Elas, por fim, assentaram-se na região que hoje é a mais produtiva do mundo. Ainda que a aridez e a pouca precipitação tornassem o lugar pouco estimado às civilizações primitivas, o saldo foi extremamente positivo. 

LIMA, A CAPITAL GASTRONÔMICA DA AMÉRICA

Os ecossistemas da região andina compreendem a selva Amazônica, a aridez da costa e montanhas de altitude alta. Assim, guardam uma variedade imensurável de ingredientes ao longo do ano todo e muitos destes exclusivos. Além disso, Lima é a segunda maior cidade do mundo em um deserto (depois do Cairo) e uma das dez maiores cidades da América. Em outras palavras, tem os recursos para preparar infinitas receitas e divulgá-las ao mundo.

Esse fato conduziu um fenômeno gastronômico que garantiu a Lima o título de capital gastronômica da América Latina.Um motivo mais que suficiente para se visitar a cidade, né? Que, aliás, tem quatro de seus restaurantes ocupando  posições no ranking dos 100 melhores do mundo. E não à toa, organiza o festival Mistura, a maior feira gastronômica da América Latina. A graça é que, estrelados ou não, os restaurantes em Lima costumam ser superiores; e com a desvalorização dos pesos peruanos em relação ao real, mais em conta. 

Além da desvalorização da moeda, tudo no Peru já costuma ser mais barato do que no Brasil. Isso vale também para o transporte, o que é um grande alívio aos turistas que não precisam pegar carro e encarar na direção o trânsito caótico dos nove milhões de habitantes da cidade, e podem dispor tranquilamente dos transportes privativos.  

DESAFIOS PÓS IMPÉRIO INCA

Lima registra uma das maiores taxas de densidade demográfica da América Latina (só não maior do que a de São Paulo) e de motorização. Contudo, a cidade não dispõe de uma malha considerável de metrô e trem. E o resultado é um trânsito truculento e uma baixa na qualidade de vida.

Você vai ver muitos carros amassados, coloridos porém amassados, em decorrência desse trânsito incontrolável. Inclusive, o trânsito de Lima eleva a classificação do ar da cidade para o mais poluído da América Latina que, por sua vez, é associado também a outro fato: abarcar 70% das indústrias do Peru.

Plaza Mayor no Centro de Lima

Essa cidade, um dia parte do Império Inca, atualmente enfrenta vários desafios urbanos, parecidos com qualquer outra latino-americana e, portanto, muitos advindos da desigualdade social. Como exemplo, a criação de pueblos jovenes (favelas) que, inclusive, crescem cada vez mais; baixo saneamento básico; problemas com tráfico de drogas, especialmente a cocaína e, por consequência, o crime organizado, entre outras questões. 

Aliás, Lima se parece com São Paulo ou até mesmo o Rio de Janeiro, por conta do mar. A sensação é de caminhar por aí e não sentir que se está tão longe de casa — diferente de Macchu Picchu, Cuzco etc. 

GEOGRAFIA COMO PRIVILÉGIO E DESAFIO

Alguns dos problemas, contudo, são provocados pela própria geografia da cidade: os abalos sísmicos, ou terremotos quando atingem uma magnitude de 6 ou 7. São um fenômeno de vibração brusca e passageira que, no caso de Lima, acontecem praticamente todos os dias. 

Capazes de provocar estragos bem grandes, os terremotos marcaram a história da cidade que já teve construções antigas destruídas. E alguns desses tremores, inclusive, foram sucedidos por tsunamis e já causaram, de uma só vez, a morte de 700 pessoas. Ao mesmo tempo em que técnicas de arquitetura inca permitiram que muitas de suas construções permanecessem intactas. Hoje, dividem espaço com as novas construções da recém-nomeada Lima, a nova capital do Peru. 

Mapa - Lima
  • Localização América Peru Lima
  • Moeda Novo Sol (PEN)
  • Idioma Espanhol
Quando Ir

Considerada a melhor época para conhecer Lima, no verão, é possível encontrar uma versão bem especial — e rara — da cidade: a ensolarada. A maior parte das tímidas mil horas de Sol do ano se concentram nesse período, ainda que o clima semi-árido e subtropical mantenha a temperatura fresca. 

De dezembro a março, as águas do mar continuam geladas e a umidade aumenta. Apesar disso, não significa risco de chuva na capital, diferente das demais regiões do Peru em que chove muito, principalmente em fevereiro. 

Outro grande destaque nesta época é o pôr do sol em Lima, ou, como os locais o chamam, “cielo de las brujas”. De tonalidades que vão do rosa ao vermelho, a espetáculo da natureza é um caso à parte!

Temperatura mínima média: 20ºC
Temperatura máxima média: 30ºC
Risco de chuva: baixa

Temperatura mínima média: 17ºC
Temperatura máxima média: 27ºC
Risco de chuva: baixa

Apesar de estar no litoral, praticamente não chove em Lima; no entanto, mesmo sem chuvas, os dias ficam sempre nublados no inverno. O frio não é extremo, mas o mesmo não pode dizer a respeito do vento que vem do mar.

De junho a setembro, visitar Lima pode ser uma boa pedida para quem deseja complementar a viagem com uma ida a Machu Picchu ou Cusco. Diferente da capital peruana, por lá a chuva é constante, mas é no inverno em que ela dá uma trégua, tornando-se, portanto, uma ótima época para conhecer a região.

Temperatura mínima média: 4ºC
Temperatura máxima média: 19ºC
Risco de chuva: baixa

Temperatura mínima média: 16ºC
Temperatura máxima média: 28ºC
Risco de chuva: baixa

Em Lima, uma vez na cidade, rapidamente você descobre os seus segredos que irão tornar sua viagem mais especial e com menos perrengue, é claro. Por exemplo, a reserva nos melhores restaurantes do mundo é fundamental, além de concorrida – assim que a agenda é aberta, as mesas se esgostam rapidamente. Tão logo na capital peruana você passa a entender o transporte público e mais rapidamente optar pelo uso do aplicativo de mobilidade, como Uber, para o seu deslocamento, ainda que isto te custe alguns minutos a mais no trânsito caótico na cidade.

Pensando nisso, compilamos as dicas de Lima que vão garantir que a sua visita à única capital litorânea da América Latina seja mais fluída desde o começo.

  • Principal aeroporto: Aeroporto Internacional Jorge Chávez (LIM)
  • Documento de entrada: RG em bom estado ou passaporte válido com a validade mínima de 6 meses, inclusive para a saída do Peru
  • Visto para brasileiros: não é necessário para a condição de turista
  • Outros requerimentos para entrada de brasileiros: não há
  • Fuso horário: UTC/GMT -2
  • Voltagem: 220V
  • Tomada: as tomadas mais comuns são do Tipo A (dois conectores retangulares) e Tipo C (dois conectores circulares)
  • Para mais informações: https://www.consulado.pe/es/Brasilia/Paginas/Inicio.aspx
Para embarcar para Lima, precisa somente do seu RG em bom estado ou um passaporte válido. Você receberá a Tarjeta Andina de Migraciones (guarde para voltar ao Brasil) e então, provavelmente, voará direto para Lima com a LATAM ou Sky Airline partindo das seguintes origens: São Paulo (GRU), Rio de Janeiro (GIG), Brasília (BSB) e Porto Alegre (POA). Há também a possibilidade de fazer um stopover no México, Colômbia, Uruguai, Paraguai ou Panamá, mas dificilmente valerá a pena. Para os mais aventureiros, outras opções para chegar a Lima: o pouco recomendado ônibus e o talvez recomendado carro para fazer uma viagem pela costa - ambos te levam a Lima em três a quatro dias por um terço do valor da passagem pagante de avião. Há, ainda, o navio, que te permitirá conhecer a cidade por algumas - não suficientes - horas, combinadas com outros lugares do Pacífico. Essa última, inclusive, é bem comum entre os brasileiros.Considerando que vá de avião, aterrissará no aeroporto Internacional de Jorge Chávez (LIM), a 11 quilômetros do centro de Lima. Dali, você dará sequência ao trajeto de transfer (caso você contrate com seu agente viagens ou hotel), aplicativos de mobilidade, como Uber, táxis comuns ou ônibus exclusivos. Não há metrô e nem trem.Se quiser viajar para outros lugares do Peru, como Cusco, é possível voar com a LATAM, Sky Airline, JetSMART e Star Peru. Ainda, para aqueles que preferem economizar e optam por uma slow travel, uma opção é cortar o país de ônibus, como da empresa Cruz del Sur. Há serviços de 1ª Classe, cujos preços podem ser mais atrativos do que os dos voos.

APLICATIVOS DE MOBILIDADE E TÁXIS

Os aplicativos de mobilidade, como Uber, que atuam em Lima cobram valores inferiores que os táxis. Por exemplo, um trajeto entre o aeroporto e o bairro San Isidro fica em torno de 70 PEN (outubro/2023) ou aproximadamente 90 reais para um trajeto de pouco mais 30 minutos sem trânsito. Entre um bairro e outro, como de San Isidro a Miraflores, os preços não chegar a ultrapassar 15 PEN.

Dito isso, os aplicativos de mobilidade são as melhores alternativas de a locomoção na cidade em termos de segurança, praticidade e na relação custo-benefício. No entanto, é importante ressaltar que nem todos os carros apresentam boas condições – muitos deles, por exemplo, são velhos e mal cuidados. Tenha isso em mente na hora de escolher a opção de carro disponível para a sua viagem! 

Dicas: caso opte pelo táxi, saiba que eles não dispõe de taxímetros, ou seja, os valores serão acertados – lê-se negociados – antes de dar início a corrida. Sempre tente reduzir em pelo menos 20% o valor pedido pelo taxista e vá com dinheiro físico trocado.

TRANSPORTES COLETIVOS

Considere também entre as alternativas aeroporto-hotel os ônibus exclusivos, oferecido pela empresa Airport Express Lima. Um pouco mais caros, mas dispõe de ótima infraestrutura (wi-fi, ar condicionado, TV etc), com paradas em Miraflores, por exemplo, normalmente em frente aos hotéis. 

Já os ônibus comuns “à la Brasil” – mais econômicos, de baixa qualidade e que compreendem uma boa malha turística – não são os mais recomendados para realizar o trajeto. Existem os BRT e o Metropolitano, assim como as vans e mini-vans , transportes quase-oficiais que realizam o mesmo trajeto dos ônibus e cobram um pouco menos. Se você estiver viajando sozinho, eventualmente pode valer a pena pegá-los, mas viajando em grupo o valor para transportes privativos fica quase igual e são mais práticos. 

Os metrôs também não são uma opção saindo do aeroporto e talvez nem como meio de locomoção durante a viagem porque são pouco funcionais. O metrô envolve apenas uma pequena parte da cidade – 26 estações ao todo (uma linha apenas) –  e isso não inclui muitos pontos turísticos.  De qualquer modo, se o plano é utilizar os meios de transporte públicos, melhor garantir um Cartão de Transporte para poder pegar mais de um transporte se não sair da estação. 

ALTERNATIVOS

Outras opções de locomoção  baratas e alternativas – mas que são úteis – são as kombis, as motocicletas e as bicicletas, mas essas para distâncias curtas. As bicicletas (Barranco, Miraflores e San Isidro possuem ciclovias), que podem ser alugadas no shopping Larcomar ou, às vezes, no próprio hotel, e estacionadas em frente a diversos estabelecimentos.  Inclusive, há opção de passeios de bicicleta guiados! 

Ou então, o bom e velho passeio a pé (Centro Histórico, Miraflores, Barranco). Na realidade, o que provavelmente vai acabar acontecendo muitas vezes, é pegar um meio de transporte até o local da atração e seguir o passeio a pé mesmo, de uma atração para outra, até a hora de ir embora. 

CARRO

Com todas essas alternativas acima mencionadas, alugar um carro se torna uma alternativa não tão necessária e, de preferência, até evitável. Pelo trânsito caótico de Lima provocado por seus nove milhões de habitantes e seus carros coloridos (que “nunca” viram um mecânico), pelo fato de que em alguns lugares como Miraflores não se pode ir de carro, e porquê Lima é considerada a cidade com o ar mais poluído da América Latina. Se ainda sim preferir alugar um carro,  o custo mínimo para um aluguel de uma semana é de U$S 230.  

Dicas

Em Lima, uma vez na cidade, rapidamente você descobre os seus segredos que irão tornar sua viagem mais especial e com menos perrengue, é claro. Por exemplo, a reserva nos melhores restaurantes do mundo é fundamental, além de concorrida – assim que a agenda é aberta, as mesas se esgostam rapidamente. Tão logo na capital peruana você passa a entender o transporte público e mais rapidamente optar pelo uso do aplicativo de mobilidade, como Uber, para o seu deslocamento, ainda que isto te custe alguns minutos a mais no trânsito caótico na cidade.

Pensando nisso, compilamos as dicas de Lima que vão garantir que a sua visita à única capital litorânea da América Latina seja mais fluída desde o começo.

Como Chegar
Para embarcar para Lima, precisa somente do seu RG em bom estado ou um passaporte válido. Você receberá a Tarjeta Andina de Migraciones (guarde para voltar ao Brasil) e então, provavelmente, voará direto para Lima com a LATAM ou Sky Airline partindo das seguintes origens: São Paulo (GRU), Rio de Janeiro (GIG), Brasília (BSB) e Porto Alegre (POA). Há também a possibilidade de fazer um stopover no México, Colômbia, Uruguai, Paraguai ou Panamá, mas dificilmente valerá a pena. Para os mais aventureiros, outras opções para chegar a Lima: o pouco recomendado ônibus e o talvez recomendado carro para fazer uma viagem pela costa - ambos te levam a Lima em três a quatro dias por um terço do valor da passagem pagante de avião. Há, ainda, o navio, que te permitirá conhecer a cidade por algumas - não suficientes - horas, combinadas com outros lugares do Pacífico. Essa última, inclusive, é bem comum entre os brasileiros.Considerando que vá de avião, aterrissará no aeroporto Internacional de Jorge Chávez (LIM), a 11 quilômetros do centro de Lima. Dali, você dará sequência ao trajeto de transfer (caso você contrate com seu agente viagens ou hotel), aplicativos de mobilidade, como Uber, táxis comuns ou ônibus exclusivos. Não há metrô e nem trem.Se quiser viajar para outros lugares do Peru, como Cusco, é possível voar com a LATAM, Sky Airline, JetSMART e Star Peru. Ainda, para aqueles que preferem economizar e optam por uma slow travel, uma opção é cortar o país de ônibus, como da empresa Cruz del Sur. Há serviços de 1ª Classe, cujos preços podem ser mais atrativos do que os dos voos.
Informações Úteis
  • Principal aeroporto: Aeroporto Internacional Jorge Chávez (LIM)
  • Documento de entrada: RG em bom estado ou passaporte válido com a validade mínima de 6 meses, inclusive para a saída do Peru
  • Visto para brasileiros: não é necessário para a condição de turista
  • Outros requerimentos para entrada de brasileiros: não há
  • Fuso horário: UTC/GMT -2
  • Voltagem: 220V
  • Tomada: as tomadas mais comuns são do Tipo A (dois conectores retangulares) e Tipo C (dois conectores circulares)
  • Para mais informações: https://www.consulado.pe/es/Brasilia/Paginas/Inicio.aspx
Transporte

APLICATIVOS DE MOBILIDADE E TÁXIS

Os aplicativos de mobilidade, como Uber, que atuam em Lima cobram valores inferiores que os táxis. Por exemplo, um trajeto entre o aeroporto e o bairro San Isidro fica em torno de 70 PEN (outubro/2023) ou aproximadamente 90 reais para um trajeto de pouco mais 30 minutos sem trânsito. Entre um bairro e outro, como de San Isidro a Miraflores, os preços não chegar a ultrapassar 15 PEN.

Dito isso, os aplicativos de mobilidade são as melhores alternativas de a locomoção na cidade em termos de segurança, praticidade e na relação custo-benefício. No entanto, é importante ressaltar que nem todos os carros apresentam boas condições – muitos deles, por exemplo, são velhos e mal cuidados. Tenha isso em mente na hora de escolher a opção de carro disponível para a sua viagem! 

Dicas: caso opte pelo táxi, saiba que eles não dispõe de taxímetros, ou seja, os valores serão acertados – lê-se negociados – antes de dar início a corrida. Sempre tente reduzir em pelo menos 20% o valor pedido pelo taxista e vá com dinheiro físico trocado.

TRANSPORTES COLETIVOS

Considere também entre as alternativas aeroporto-hotel os ônibus exclusivos, oferecido pela empresa Airport Express Lima. Um pouco mais caros, mas dispõe de ótima infraestrutura (wi-fi, ar condicionado, TV etc), com paradas em Miraflores, por exemplo, normalmente em frente aos hotéis. 

Já os ônibus comuns “à la Brasil” – mais econômicos, de baixa qualidade e que compreendem uma boa malha turística – não são os mais recomendados para realizar o trajeto. Existem os BRT e o Metropolitano, assim como as vans e mini-vans , transportes quase-oficiais que realizam o mesmo trajeto dos ônibus e cobram um pouco menos. Se você estiver viajando sozinho, eventualmente pode valer a pena pegá-los, mas viajando em grupo o valor para transportes privativos fica quase igual e são mais práticos. 

Os metrôs também não são uma opção saindo do aeroporto e talvez nem como meio de locomoção durante a viagem porque são pouco funcionais. O metrô envolve apenas uma pequena parte da cidade – 26 estações ao todo (uma linha apenas) –  e isso não inclui muitos pontos turísticos.  De qualquer modo, se o plano é utilizar os meios de transporte públicos, melhor garantir um Cartão de Transporte para poder pegar mais de um transporte se não sair da estação. 

ALTERNATIVOS

Outras opções de locomoção  baratas e alternativas – mas que são úteis – são as kombis, as motocicletas e as bicicletas, mas essas para distâncias curtas. As bicicletas (Barranco, Miraflores e San Isidro possuem ciclovias), que podem ser alugadas no shopping Larcomar ou, às vezes, no próprio hotel, e estacionadas em frente a diversos estabelecimentos.  Inclusive, há opção de passeios de bicicleta guiados! 

Ou então, o bom e velho passeio a pé (Centro Histórico, Miraflores, Barranco). Na realidade, o que provavelmente vai acabar acontecendo muitas vezes, é pegar um meio de transporte até o local da atração e seguir o passeio a pé mesmo, de uma atração para outra, até a hora de ir embora. 

CARRO

Com todas essas alternativas acima mencionadas, alugar um carro se torna uma alternativa não tão necessária e, de preferência, até evitável. Pelo trânsito caótico de Lima provocado por seus nove milhões de habitantes e seus carros coloridos (que “nunca” viram um mecânico), pelo fato de que em alguns lugares como Miraflores não se pode ir de carro, e porquê Lima é considerada a cidade com o ar mais poluído da América Latina. Se ainda sim preferir alugar um carro,  o custo mínimo para um aluguel de uma semana é de U$S 230.  

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Carolina Varella

Por: Carolina Varella

Da Índia até a Islândia, viajar é meu norte há muitos anos!Na Travel, encontrei uma maneira de dar ainda mais sentido às minhas aventuras: poder compartilhar estradas e atalhos com outros viajantes.O meu objetivo é te manter atualizado e, mais importante, te deixar curioso e com coragem para viver experiências ainda mais especiais por aí.