Uma intensa onda de frio atingiu a Argentina nos últimos dias de junho e causou temperaturas extremamente baixas em várias regiões do país. A massa de ar polar, considerada uma das mais fortes dos últimos anos, estabeleceu novos recordes históricos de frio em pelo menos sete cidades, de acordo com o Servicio Meteorológico Nacional (SMN).

TERMÔMETROS DESPENCAM

No dia 30 de junho, Chapelco registrou impressionantes -15,0 °C, superando o antigo recorde de -13,4 °C de 2018. Em Villa Reynolds, os termômetros marcaram -12,7 °C, ultrapassando os -12,0 °C observados em 1967. Santa Rosa de Conlara também bateu recorde: -11,8 °C, abaixo dos -11,0 °C de 2011. A cidade de Puerto Deseado, na Patagônia, chegou a -11,5 °C, superando a mínima histórica de 1982.

Chapelco.

Além disso, o frio extremo se estendeu a Villa Dolores, onde os termômetros chegaram a -8,4 °C, abaixo dos -6,7 °C registrados em 1980. Chepes atingiu -6,6 °C, superando em décimos o recorde de 1967. Já San Rafael, em Mendoza, repetiu a marca de -8,4 °C, igualando o recorde de 1961.

Mas o frio intenso não se limitou às mínimas. A massa polar também impediu o aquecimento durante o dia, o que levou ao registro de máximas mais baixas já observadas em junho. No dia 29, cidades como Santa Rosa de Conlara, Azul e Olavarría bateram recordes de temperatura máxima baixa, com marcas entre 3,4 °C e 4,5 °C.

Outros municípios, como Bolívar, Pehuajó, Las Flores, Dolores e Villa Gesell, também quebraram recordes históricos ao longo do dia 29. As temperaturas máximas permaneceram bem abaixo da média, demonstrando a intensidade da onda de frio que atravessou o país.

Com a quebra de recordes tanto nas mínimas quanto nas máximas, o episódio se consolida como um dos mais marcantes dos últimos 60 anos na climatologia argentina. Especialistas apontam que eventos extremos como este tendem a se tornar mais frequentes com as mudanças no padrão climático global.

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