El Calafate

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Planeje sua viagem a El Calafate com informações atualizadas em agosto de 2025. Além disso, sugestões de roteiro dia a dia, quais os melhores passeios, hotéis e restaurantes. Além de muitas dicas e perguntas respondidas.

Por: Camila Reis

El Calafate, na Patagônia Argentina, é a principal porta de entrada para quem deseja conhecer o imponente Glaciar Perito Moreno. Localizada às margens do Lago Argentino, a cidade combina cenários gelados com boa infraestrutura turística e clima acolhedor. Além disso, serve como base para passeios imperdíveis por geleiras, estâncias e lagos glaciares. A seguir, confira um miniguia com informações úteis sobre como chegar, o que fazer, onde comer e qual a melhor época para visitar El Calafate.

O famoso e majestoso Glaciar Perito Moreno em El Calafate

O famoso e majestoso Glaciar Perito Moreno em El Calafate

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MINIGUIA DE EL CALAFATE NA ARGENTINA: TODAS AS INFORMAÇÕES PARA PLANEJAR SUA VIAGEM

Ao longo deste miniguia, você encontrará dados atualizados sobre a melhor época para visitar El Calafate, além de dicas práticas sobre como chegar, inclusive com informações sobre transporte dentro da cidade e as melhores regiões para se hospedar. Além do mais, vamos apresentar os principais passeios na região, com foco nas experiências mais buscadas, nos hotéis mais recomendados e nas opções de restaurantes e comidas típicas.

Por fim, responderemos às dúvidas mais frequentes de quem visita El Calafate pela primeira vez, pois entendemos que planejamento e informação caminham juntos. Afinal, viajar com informação facilita — e muito — a experiência em um destino tão remoto e surpreendente da Patagônia.

QUANDO IR A EL CALAFATE

A melhor época para visitar El Calafate depende do tipo de experiência que você deseja ter. Entre novembro e março, o destino vive sua alta temporada, impulsionada pelo clima mais ameno e dias mais longos. Além disso, é nesse período que as trilhas estão abertas, os passeios de barco funcionam com frequência e o Glaciar Perito Moreno exibe todo seu esplendor.

Por outro lado, os preços costumam ser mais altos nesse período, especialmente nas semanas de Natal, Ano Novo e feriados prolongados. Portanto, quem busca economizar pode considerar os meses de outubro e abril, que marcam a média temporada. As temperaturas ainda são razoáveis, os dias já são relativamente longos e o movimento de turistas é menor — o que ajuda nos preços de hospedagem e passeios.

No entanto, entre maio e setembro, El Calafate entra no período de baixa temporada, com temperaturas que frequentemente ficam abaixo de zero e dias muito curtos. Aliás, nessa época, diversos passeios deixam de operar, inclusive as navegações pelos glaciares e trilhas no Parque Nacional Los Glaciares. O Perito Moreno continua acessível, mas com estrutura reduzida. Além disso, para quem deseja ver neve e curtir a cidade de forma mais tranquila, o inverno pode ser uma escolha interessante — e mais barata.

Por isso, o verão (de dezembro a fevereiro) oferece mais atrações ativas e tempo bom, mas cobra por isso. A primavera e o outono garantem bons preços e experiências quase completas. O inverno, por fim, é o momento mais econômico, porém com menos opções de passeios e pouca luz natural — o sol nasce por volta das 9h30 e se põe antes das 18h.

Imagem em frente ao Glaciarium – Fui em setembro de 2018 – peguei pouquíssima neve, nenhuma chuva, muito vento e sol nos 4 dias.

QUANTOS DIAS FICAR EM EL CALAFATE

El Calafate não exige muitos dias para ser explorada, mas reservar tempo suficiente faz toda a diferença na experiência. Embora seja possível conhecer o básico em dois dias, o ideal é ficar três noites inteiras na cidade. Dessa forma, dá para incluir os passeios mais clássicos com mais tranquilidade e ainda conhecer um pouco mais do destino.

Com três dias completos, é possível visitar o Glaciar Perito Moreno com calma, fazer um passeio de barco pelos glaciares ou pelo Lago Argentino e, além disso, incluir alguma atividade extra, como a visita a uma estância típica ou um tour 4×4. Quem viaja no inverno pode aproveitar esse tempo também para curtir a paisagem com neve, descansar com mais conforto ou escolher hospedagens com vista para o lago.

Glaciar Spegazzini

Caso a viagem faça parte de um roteiro maior pela Patagônia — incluindo El Chaltén ou Torres del Paine, por exemplo — vale ajustar os dias de acordo com a logística. Nesse caso, recomendo pelo menos uma semana. Porém, se seu intuiro é apenas El Calafate, recomendo deixar pelo menos pelo menos dois dias inteiros.

ONDE FICA EL CALAFATE?

El Calafate está localizada no sul da Argentina, na região da Patagônia, às margens do Lago Argentino. A cidade pertence à província de Santa Cruz e serve como porta de entrada para o Parque Nacional Los Glaciares, onde está o famoso Glaciar Perito Moreno. Além disso, está relativamente próxima de outras áreas turísticas importantes da região, como El Chaltén e Torres del Paine, no Chile.

Apesar de estar em uma área remota da Patagônia, El Calafate conta com um aeroporto próprio, o que facilita a chegada de visitantes do mundo todo. Por isso, mesmo com estrutura urbana compacta, o destino se destaca como base ideal para quem busca explorar as paisagens geladas do sul argentino com conforto, boa oferta hoteleira e logística bem organizada.

COMO CHEGAR EM EL CALAFATE

Embora esteja em uma das regiões mais remotas da Patagônia Argentina, El Calafate conta com boa estrutura aérea e terrestre para receber turistas. A cidade possui um aeroporto próprio e conexões com os principais destinos da Argentina, o que facilita bastante a chegada — especialmente para quem começa a viagem por Buenos Aires.

CHEGANDO DE AVIÃO

A forma mais rápida e prática de chegar em El Calafate é de avião. O Aeroporto Internacional Comandante Armando Tola (FTE) recebe voos diários partindo de Buenos Aires, Bariloche, Ushuaia, Trelew e Cordoba, principalmente durante a alta temporada. As principais companhias que operam o trecho são Aerolíneas Argentinas, JetSMART e Flybondi. 

Outra possibilidade interessante é voar para El Calafate a partir de Santiago do Chile, com a companhia Sky Airline. A empresa opera duas frequências semanais, às segundas e sextas-feiras, com voo direto de aproximadamente 3 horas de duração. No entanto, essa rota é sazonal, funcionando apenas na alta temporada. Inclusive, é uma rota especialmente útil para quem combina o sul da Patagônia chilena com o lado argentino, ou para viajantes brasileiros que encontram boas tarifas com conexão via Santiago.

Quem sai de Buenos Aires tem à disposição voos diretos que partem dos dois aeroportos da capital: Ezeiza (EZE) e Aeroparque (AEP). O tempo de voo é de cerca de 3h15, e o aeroporto de El Calafate está a aproximadamente 20 km do centro da cidade — o trajeto leva menos de 30 minutos de carro ou transfer.

Aliás, se você ainda não decidiu como chegar à capital argentina, recomendamos a leitura da nossa página: como chegar em Buenos Aires.

CHEGANDO DE ÔNIBUS

Embora seja possível chegar de ônibus a partir de outras cidades da Patagônia, o trajeto é longo e menos confortável. A viagem de Buenos Aires a El Calafate de ônibus dura mais de 35 horas, com diversas paradas ao longo do caminho. Por isso, essa opção só é recomendada para quem tem bastante tempo disponível e deseja viajar com orçamento reduzido.

Entre as rotas viáveis estão os trechos a partir de El Chaltén, Puerto Natales (Chile), Río Gallegos e Perito Moreno (cidade). Nesse caso, vale consultar empresas como TAQSA, Chaltén Travel e Cootra, que operam esses itinerários regularmente. Os ônibus costumam ser confortáveis, com serviço leito ou semi-leito, mas as saídas não acontecem todos os dias — principalmente no inverno.

CHEGANDO DE CARRO

Viajar de carro até El Calafate pode ser uma boa alternativa para quem está explorando a região da Patagônia por conta própria. A partir de El Chaltén, por exemplo, o trajeto dura cerca de 3 horas pela Ruta 11 e Ruta 40, em um caminho asfaltado e bem sinalizado. Já quem vem de Puerto Natales, no Chile, enfrenta um percurso mais longo e com fronteira internacional — o que exige atenção à documentação do veículo e às exigências alfandegárias.

Durante o verão, o deslocamento por terra pode ser uma experiência interessante, com paisagens deslumbrantes ao longo do caminho. No entanto, durante o inverno, as estradas podem ter trechos com neve e gelo, o que demanda mais cuidado e, às vezes, correntes para os pneus.

COMO SE LOCOMOVER EM EL CALAFATE

El Calafate é uma cidade pequena, com estrutura voltada para o turismo e fácil de explorar. No entanto, o transporte público é praticamente inexistente, e a maioria dos deslocamentos dentro da cidade acontece a pé, de táxi ou por meio de serviços contratados com agências de passeio. Por isso, planejar com antecedência a logística local é essencial.

Para quem deseja mais autonomia, há opções de aluguel de carro no centro e também no aeroporto. Ainda assim, essa escolha costuma ser mais indicada para quem pretende visitar outras cidades da região, como El Chaltén, ou para quem está em grupo. Dentro de El Calafate, os estacionamentos são limitados, e grande parte das ruas do centro são estreitas e com pouco fluxo de veículos.

Além disso, os passeios contratados para o Glaciar Perito Moreno, navegações e tours pelas estâncias geralmente incluem transporte com saída e retorno ao hotel. Isso facilita bastante a vida do visitante e elimina a necessidade de se preocupar com rotas, horários e deslocamentos fora da cidade.

Por isso, uma excelente alternativa é se hospedar na região central, próxima à Avenida del Libertador. Essa é a principal via da cidade e concentra restaurantes, mercados, agências de turismo, lojas e serviços. Dessa forma, é possível fazer tudo a pé no dia a dia e realizar os passeios através de agências onde já vem incluso o transporte.

Caminhar é a melhor escolha em El Calafate já que não é necessário alugar carro. Imagem autoral

ONDE FICAR EM EL CALAFATE

A cidade de El Calafate oferece uma boa variedade de hospedagens, com opções que vão de pousadas simples a hotéis de luxo com vista para o Lago Argentino. Apesar de compacta, a cidade é bem estruturada e atende diferentes perfis de viajantes — desde quem busca praticidade e economia até quem valoriza conforto e experiências exclusivas.

A maior parte dos hotéis está concentrada na área central, especialmente nos arredores da Avenida del Libertador, onde ficam restaurantes, mercados, lojas e agências de passeio. Essa é, inclusive, a melhor localização para quem deseja fazer tudo a pé e aproveitar a comodidade de estar próximo dos serviços essenciais.

Além disso, El Calafate também tem hospedagens mais afastadas, ideais para quem prefere tranquilidade e contato com a natureza. Nesse caso, vale verificar se o hotel oferece transporte até o centro ou algum tipo de transfer para os principais passeios. Isso porque as distâncias podem ser maiores do que parecem — principalmente em dias de vento ou frio intenso.

Em breve, você verá abaixo nossas recomendações com as principais regiões para se hospedar e os melhores hotéis e resorts em El Calafate, com sugestões para todos os estilos de viagem.

PRINCIPAIS REGIÕES PARA SE HOSPEDAR EM EL CALAFATE

Apesar de ser uma cidade pequena, El Calafate tem regiões bem definidas quando o assunto é hospedagem. A escolha da localização pode influenciar bastante a experiência de viagem, principalmente no quesito mobilidade e acesso aos serviços turísticos.

A região mais prática para se hospedar é o centro da cidade, especialmente nos arredores da Avenida del Libertador. Essa área concentra restaurantes, bares, mercados, lojinhas e agências de turismo, além de ser a principal via de circulação. Por isso, quem fica por ali consegue fazer quase tudo a pé e economizar com deslocamentos.

Melhor região é o Centro e próximo do Lago – Na imagem o hotel Mirador del Lago

Outra opção interessante é se hospedar às margens do Lago Argentino, em hotéis mais afastados e voltados para o conforto e a contemplação. Essas acomodações costumam oferecer vistas panorâmicas, serviço diferenciado e um clima mais reservado. Ainda assim, é importante verificar se o hotel oferece transfer ou algum tipo de transporte para o centro.

Também há hospedagens na entrada da cidade, próximas ao acesso ao aeroporto e ao Parque Nacional Los Glaciares. Embora sejam mais isoladas, elas podem agradar quem busca um ritmo mais tranquilo, fora do burburinho do centro.

Em resumo, quem deseja praticidade deve priorizar a área central, enquanto viajantes em busca de sossego e paisagens naturais podem considerar as hospedagens mais afastadas. De qualquer forma, vale sempre observar se o hotel oferece transfer para os passeios — o que é bastante comum na região.

MELHORES HOTÉIS E RESORTS PARA FICAR EM EL CALAFATE

El Calafate conta com uma rede hoteleira bem estruturada, capaz de atender diferentes perfis de viajantes — de quem busca conforto e experiências premium até quem prioriza economia e localização central.

A seguir, listamos algumas das melhores opções de hospedagem da cidade, organizadas em três categorias: hotéis de luxo, intermediários e com bom custo-benefício. Dessa forma, você pode comparar as características de cada um e encontrar a acomodação que melhor combina com o seu estilo de viagem.

HOTÉIS COM MAIS LUXO E CONFORTO MAS COM TARIFAS MAIS ALTAS

IMAGO HOTEL & SPA

Localizado a poucos minutos do centro, o Imago Hotel & Spa combina elegância com tranquilidade, oferecendo vista para o Lago Argentino e uma estrutura completa com spa, piscina coberta e restaurante. Além disso, é uma das melhores escolhas para quem busca relaxar após os passeios, com quartos amplos e serviços pensados para o conforto.

XELENA HOTEL & SUITES

Às margens do lago, o Xelena é um dos hotéis mais completos de El Calafate, com piscina aquecida, academia, spa e restaurante com vista panorâmica. Apesar de estar um pouco afastado do centro, o hotel oferece transfer gratuito em horários fixos, o que garante praticidade sem abrir mão da sofisticação.

EOLO – PATAGONIA’S SPIRIT

Para quem busca exclusividade, o EOLO é uma experiência à parte. Instalado em uma estância privada entre El Calafate e o Parque Nacional Los Glaciares, o hotel oferece serviço ultra personalizado, gastronomia refinada e vistas impressionantes da estepe patagônica. É ideal para viagens especiais ou roteiros de luxo.

LOS PONCHOS HOTEL

Com estilo boutique e atmosfera intimista, o Los Ponchos mistura conforto e identidade local em suítes decoradas com elementos andinos e vista para o Lago Argentino. O atendimento personalizado, o café da manhã artesanal e a localização mais reservada tornam a hospedagem ideal para quem valoriza charme e tranquilidade.

HOTÉIS COM O CUSTO INTERMEDIÁRIO

CALAFATE PARQUE HOTEL

Localizado em uma rua tranquila a poucos metros da Avenida del Libertador, o Calafate Parque Hotel tem decoração aconchegante em madeira, quartos espaçosos e boa estrutura de restaurante e spa. Além disso, é uma das melhores opções da categoria intermediária para quem quer ficar bem localizado.

DESIGN SUITES CALAFATE

Com arquitetura moderna e vista privilegiada, o Design Suites aposta no visual contemporâneo e em espaços amplos. O hotel conta com piscina coberta, restaurante e decoração que valoriza a paisagem local. Embora esteja mais afastado do centro, o ambiente é ideal para quem busca conforto com personalidade.

MIRADOR DEL LAGO HOTEL

Situado entre o centro e o lago, o Mirador del Lago tem localização estratégica, quartos confortáveis e restaurante elogiado. A proposta é unir praticidade com charme patagônico, em uma hospedagem que agrada tanto casais quanto famílias em busca de estrutura e fácil acesso aos principais passeios.

ACA EL CALAFATE

Administrado pelo Automóvel Clube Argentino, o ACA El Calafate é uma opção intermediária com ótimo custo para o que oferece. Localizado na região central, o hotel tem quartos simples e confortáveis, além de restaurante próprio. É uma boa pedida para quem quer localização e praticidade sem pagar tanto.

HOTÉIS COM DIÁRIAS MAIS AMIGÁVEIS

HOTEL AMADO

Com ambiente familiar e atendimento elogiado, o Hotel Amado é uma das melhores surpresas na categoria econômica. Os quartos são básicos, mas bem cuidados, e a localização central permite explorar a cidade a pé. Por isso, é uma escolha certeira para quem busca simplicidade e boa relação custo-benefício.

FOLK SUITES

Instalado no centro de El Calafate, o Folk Suites atrai viajantes jovens, casais e quem busca praticidade com estilo. O hotel oferece quartos modernos, espaços compartilhados agradáveis e tarifas acessíveis. Além disso, o café da manhã é bem avaliado e a localização facilita os deslocamentos a pé.

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O QUE FAZER EM EL CALAFATE

El Calafate é um destino que gira em torno das paisagens glaciais da Patagônia, mas vai além do famoso Perito Moreno. A cidade oferece uma boa combinação de passeios em meio à natureza, experiências culturais, gastronomia regional e atrações para todos os perfis de viajantes.

A seguir, listamos as principais atividades para incluir no roteiro, com opções de diferentes durações, estilos e faixas de preço.

1. CONHECER O PERITO MORENO

O Glaciar Perito Moreno é, sem dúvidas, o principal cartão-postal de El Calafate e motivo número um para visitar a cidade. Localizado a cerca de 80 km do centro, o parque conta com uma estrutura excelente para receber os turistas, com passarelas que permitem diferentes ângulos de observação, lanchonete, loja e centro de visitantes. O ingresso para estrangeiros custa AR$ 80.000 por adulto (cerca de R$ 420 em agosto de 2025) e pode ser adquirido com antecedência pelo site oficial dos Parques Nacionais. O passeio dura pelo menos 4 a 5 horas, considerando o tempo de transporte, a caminhada nas passarelas e as paradas para fotos.

A visita não exige guia e pode ser feita por conta própria, com carro alugado ou em tours contratados nas agências locais. Além disso, há diferentes circuitos sinalizados, com passarelas superiores, inferiores e laterais, o que permite explorar o glaciar de forma completa. Com sorte, é possível presenciar grandes blocos de gelo se desprendendo — um espetáculo natural que impressiona até os viajantes mais experientes.

2. MINI TREKKING DO PERITO MORENO

Para quem deseja uma experiência mais imersiva no glaciar, o Mini Trekking é a atividade ideal. O passeio é operado com exclusividade pela empresa Hielo & Aventura e começa com uma navegação curta até a lateral sul do Perito Moreno. De lá, os visitantes recebem equipamentos de segurança e seguem com guias por uma caminhada de aproximadamente 1h30 sobre o gelo, em um percurso considerado de dificuldade moderada. O valor em 2025 é de AR$ 410.000 por pessoa (cerca de R$ 2.150 em agosto de 2025), com transporte e ingresso ao parque cobrados à parte.

Mesmo sendo caro, o Mini Trekking é uma das experiências mais memoráveis da Patagônia. A caminhada inclui explicações sobre as formações do glaciar, paradas para fotos e até um brinde com whisky e gelo milenar no final. Para quem tem bom preparo físico e quer algo ainda mais desafiador, há a versão Big Ice, com muito mais tempo de caminhada sobre o gelo e com dificuldade maior. Além disso, ela é oferecida pela mesma operadora.

3. PASSEIO DE BARCO PARA CONHECER OUTROS GLACIARES

O passeio Ríos de Hielo Express é a melhor forma de conhecer outros glaciares além do Perito Moreno. A navegação parte de Puerto Punta Bandera às 07h15 e retorna para El Calafate por volta das 15h00, em uma jornada de quase oito horas que percorre o Brazo Norte e o Canal Upsala do Lago Argentino. Durante o trajeto, os passageiros têm a chance de observar de perto os glaciares Upsala e Spegazzini, além de impressionantes icebergs flutuando nas águas azul-esverdeadas da região.

O passeio proporciona uma verdadeira imersão na paisagem patagônica e é considerado uma das atividades mais completas e visuais de El Calafate. De junho a setembro, o valor da navegação é de AR$ 180.000 por adulto (cerca de R$ 945); crianças de 6 a 16 anos pagam AR$ 144.000 (cerca de R$ 755) e menores de 5 anos são isentos. Já de outubro a março, o valor sobe para AR$ 220.000 por adulto (cerca de R$ 1.155), com tarifa infantil de AR$ 176.000 (cerca de R$ 925). O transporte até o porto não está incluído na maioria dos pacotes, mas pode ser contratado à parte nas agências locais. A estrutura do catamarã é confortável e climatizada, com banheiros, lanchonete e áreas panorâmicas.

4. CONHECER O GLACIARIUM/BAR DE GELO

A apenas 6 km do centro de El Calafate, o Glaciarium é um museu interativo dedicado ao mundo dos glaciares. O espaço conta com painéis explicativos, vídeos e projeções que ajudam a entender a formação das geleiras e a importância da preservação da região. No subsolo do prédio funciona o GlacioBar, o famoso bar de gelo da cidade — com temperatura constante de -10ºC e drinques servidos em copos de gelo. É uma boa pedida para combinar com o dia da chegada ou o último dia da viagem.

Os ingressos para o Glaciarium custam AR$ 20.000 por adulto (cerca de R$ 105). Aposentados pagam AR$ 15.000 (cerca de R$ 80), enquanto crianças de 6 a 12 anos pagam AR$ 10.000 (cerca de R$ 52). Menores de 6 anos têm entrada gratuita. Os valores são referentes a agosto de 2025 e podem ser confirmados diretamente no site oficial do museu.

Obs: um dos pontos altos desse passeio é a vista incrível que você tem de lá. Eu achei o passeio imperdível.

5. ANDAR PELO CENTRINHO

A principal via de El Calafate é a Avenida del Libertador, onde se concentram lojas de souvenirs, cafeterias, empanadas, casas de câmbio, farmácias e agências de passeio. A rua é charmosa, com calçadas largas, esculturas e letreiros para fotos. Caminhar por ali é agradável tanto de dia quanto à noite, e muitas hospedagens ficam a poucos minutos da avenida principal.

Centro de El Calafate – Imagem: Wikimedia Commons CC BY-SA 4.0

6. PROVAR A CULINÁRIA DA PATAGÔNIA

El Calafate tem bons restaurantes e oferece a oportunidade de experimentar pratos típicos da Patagônia, como cordeiro assado (cordero patagónico), truta, merluza negra e sobremesas com frutas locais, como o calafate — que dá nome à cidade. Além disso, a gastronomia da região inclui vinhos argentinos, cervejas artesanais e opções para todos os bolsos. Em breve, você confere nossas recomendações no tópico sobre onde comer.

Para saber mais sobre as comidas da Patagônia, confira também o guia comer e beber em Ushuaia.

7. CONHECER A LAGUNA NIMEZ

A Laguna Nimez, também chamada de Reserva Laguna Jimenes, é uma área natural próxima ao centro de El Calafate, ideal para quem gosta de observação de aves e caminhadas leves. A trilha circular passa por mirantes e áreas alagadas onde vivem flamingos, cisnes e outras espécies locais, além de oferecer belas vistas para o Lago Argentino. O passeio dura em média 1h30 e pode ser feito por conta própria, com mapas explicativos disponíveis na entrada.

O ingresso geral custa AR$ 12.000 (cerca de R$ 63) por pessoa. Nacionais pagam AR$ 6.000 (cerca de R$ 31); moradores da província de Santa Cruz e aposentados argentinos pagam AR$ 1.000 (cerca de R$ 5,30). Menores de 18 anos e grupos escolares têm entrada gratuita. Os valores podem ser confirmados no local ou no site oficial da reserva.

8. PASSEIO DE CAIAQUE NO GLACIAR UPSALA

Se sobrar tempo no seu roteiro, uma opção interessante é o passeio de caiaque ao Glaciar Upsala, que combina navegação pelo Lago Argentino com remada em caiaque em meio a icebergs. A atividade é considerada de nível moderado e tem duração de um período inteiro, com saída do porto de Punta Bandera e acompanhamento de guias especializados.

Esses passeios costumam ter grupos reduzidos (até 14 pessoas), fornecem roupa de proteção (dry suit), colete salva-vidas e lanche, e a remada pode durar cerca de 1h30 a 2h, dependendo da logística do dia. É importante verificar diretamente com as agências locais antes de incluir no roteiro, já que não é todos os dias que têm.

ROTEIRO DE 1, 2 OU 3 DIAS EM EL CALAFATE

Com pelo menos três dias inteiros, é possível montar um roteiro bem completo por El Calafate, combinando os passeios essenciais com experiências extras para quem tem mais tempo. A cidade funciona como base para explorar os glaciares da região, e a maioria dos tours inclui transporte, o que facilita bastante a logística. A seguir, sugerimos uma programação realista e eficiente, que pode ser adaptada conforme seu ritmo de viagem, orçamento e nível de disposição física.

1º DIA: PERITO MORENO

O primeiro dia deve ser totalmente dedicado ao Glaciar Perito Moreno, principal atração de El Calafate. Se você tem bom condicionamento físico e pode investir um pouco mais, a melhor escolha é fazer o Mini Trekking, que combina a visita às passarelas com uma caminhada sobre o gelo usando grampones.

O passeio começa com uma navegação curta, seguida por uma caminhada leve até a base do glaciar. A partir dali, o grupo é equipado com os grampones e conduzido por guias em uma trilha de aproximadamente 1h30 sobre a superfície da geleira. A experiência é única e vale cada centavo.

Se o trekking não for uma opção para o seu perfil ou orçamento, não tem problema: explorar as passarelas do Perito Moreno por conta própria ou em um tour tradicional já proporciona um dia incrível. O parque oferece uma estrutura completa, com circuitos superiores e inferiores bem sinalizados, mirantes acessíveis e tempo livre para observar o glaciar de diversos ângulos.

É recomendável sair de El Calafate logo pela manhã e dedicar ao menos 4 a 5 horas para curtir a experiência com calma. Algumas agências oferecem o passeio com guia, transporte de ida e volta, e tempo livre para explorar — uma boa pedida para quem quer mais conforto na organização.

2º DIA – PASSEIO DE BARCO RÍOS DE HIELO

No segundo dia em El Calafate, a sugestão é embarcar no passeio de barco Ríos de Hielo, que leva até as imponentes geleiras Upsala e Spegazzini. A experiência começa cedo, com saída por volta das 7h15 do porto de Punta Bandera, localizado a cerca de 45 minutos do centro. A navegação percorre o Brazo Norte do Lago Argentino, passando por icebergs flutuantes e oferecendo vistas espetaculares das formações de gelo.

Durante o trajeto, a embarcação se aproxima do Glaciar Upsala — o maior da região — e do Glaciar Spegazzini, conhecido por suas encostas verticais que chegam a 135 metros de altura. A estrutura do catamarã é confortável e climatizada, com janelas panorâmicas, banheiros e lanchonete a bordo. O retorno a El Calafate costuma ocorrer por volta das 15h, o que permite um fim de tarde livre para descansar ou passear pelo centro da cidade.

Obs: nesse passeio venta MUITO, por isso é importante estar bem agasalhado.

3º DIA – CONHECER MELHOR A CIDADE + IDA AO GLACIARIUM

O terceiro dia é ideal para explorar o centro de El Calafate com calma. Caminhar pela Avenida del Libertador permite conhecer lojas de artesanato, cafeterias e casas de chocolate, além de ser uma ótima oportunidade para comprar souvenirs e provar especialidades locais, como o doce de calafate ou o cordeiro patagônico. Além disso, uma boa pedida é aproveitar para tomar um chocolate quente em uma das confeitarias da região, especialmente nos dias mais frios.

No período da tarde, reserve algumas horas para visitar o Glaciarium, o museu interativo dedicado às geleiras. O espaço fica a apenas 6 km do centro e oferece uma experiência imersiva, com exposições multimídia e painéis explicativos que ajudam a entender a formação e preservação dos glaciares da Patagônia. Para finalizar, vale descer ao GlacioBar, o famoso bar de gelo do local, onde drinques são servidos em copos feitos de gelo e a temperatura permanece em torno de -10°C.

Glaciarium

DIAS EXTRAS

Se você tiver mais tempo em El Calafate, vale considerar atividades extras que complementam o roteiro tradicional com novas paisagens e experiências.

Passeio de caiaque no Glaciar Upsala

Para quem busca aventura e um contato ainda mais próximo com a natureza, o passeio de caiaque no Glaciar Upsala é uma excelente escolha. A atividade começa com navegação pelo Lago Argentino até a região do glaciar e, em seguida, os participantes remam por cerca de 1h30 entre icebergs, sempre acompanhados por guias especializados. É uma experiência de imersão total na paisagem patagônica e ideal para quem já visitou o Perito Moreno e deseja ver outra face da região.

Visita à Laguna Nimez

Outra opção mais tranquila é conhecer a Laguna Nimez, também chamada de Reserva Laguna Jimenes, uma área natural de preservação muito próxima ao centro. O local oferece trilhas bem sinalizadas, ideais para uma caminhada leve em meio a flamingos, cisnes e outras aves locais. O passeio dura entre 1h e 2h, dependendo do ritmo, e é perfeito para quem gosta de natureza e quer relaxar sem sair da cidade.

Bate e volta a El Chaltén com agência

Se quiser aproveitar o tempo extra para ir além de El Calafate, vale considerar um bate e volta até El Chaltén, a capital do trekking na Argentina. Embora o deslocamento seja longo — cerca de 3 horas em cada trecho —, muitas agências oferecem o passeio em formato de bate e volta, com saída cedo pela manhã e retorno no fim do dia. No tempo livre por lá, é possível fazer trilhas curtas, ver o Monte Fitz Roy de perto e explorar a charmosa vila de montanha, mesmo em uma visita rápida.

O QUE COMER E BEBER EM EL CALAFATE

  • Cordeiro patagônico assado
    Prato mais tradicional da região, o cordeiro é preparado no fogo de chão e servido em porções generosas. É presença garantida nos principais restaurantes da cidade e uma experiência gastronômica imperdível.

  • Truta e outras carnes típicas
    Além do cordeiro, a truta aparece como uma opção leve e saborosa. Alguns cardápios também incluem carnes de caça, como javali e guanaco, sempre com acompanhamentos simples e bem executados.

  • Empanadas e lanches rápidos
    Para refeições mais econômicas ou informais, há empanadas recheadas com carne, frango ou queijo, além de pizzas e sanduíches com toque regional. São ótimas opções para o almoço entre um passeio e outro.

Cordeiro Patagonia – Imagem autoral

  • Sobremesas com calafate
    A frutinha símbolo da cidade aparece em tortas, geleias, mousses e sorvetes. Diz a tradição local que quem prova o calafate garante o retorno à Patagônia — mais um bom motivo para experimentar.

  • Vinhos argentinos e cervejas artesanais
    El Calafate oferece boas cartas de vinhos, com rótulos vindos principalmente de Mendoza. Além disso, bares e restaurantes servem cervejas artesanais locais, algumas produzidas na própria Patagônia.

  • Chocolate quente e cafeterias acolhedoras
    Nos dias frios, nada melhor do que entrar em uma das confeitarias do centro e pedir um chocolate quente bem cremoso. Também há boas casas de chá e cafés que servem doces artesanais, como alfajores e tortas caseiras.

PRINCIPAIS RESTAURANTES EM EL CALAFATE

Embora El Calafate seja uma cidade pequena, a gastronomia local surpreende pela variedade e qualidade. Há desde parrillas tradicionais até casas que valorizam a cozinha patagônica com toques contemporâneos. Além disso, muitos restaurantes trabalham com ingredientes locais, como cordeiro, truta e frutas típicas da região, como o calafate. Por isso, vale reservar ao menos uma noite para desfrutar uma refeição especial durante a viagem.

A seguir, confira alguns dos melhores lugares para comer em El Calafate:

La Tablita: tradicional parrilla da cidade, famosa pelo cordeiro patagônico assado. O ambiente é acolhedor e o atendimento costuma ser ágil, mesmo em dias de movimento intenso. Fica próximo ao centro, em uma rua tranquila.

Le Lechuza: restaurante descontraído e bem localizado, conhecido por seu cardápio variado que inclui massas, carnes, pizzas e empanadas. É uma ótima opção para quem busca refeições fartas, ambiente informal e bom custo-benefício, tanto no almoço quanto no jantar.

Isabel – Cocina al Disco: especializado na técnica argentina de preparo “al disco”, com pratos servidos em grandes frigideiras de ferro. As receitas são fartas, ideais para compartilhar. O ambiente é rústico e descontraído.

Pura Vida Resto Bar: opção mais leve e descolada, com pratos vegetarianos, massas caseiras, sopas e quiches. Também é conhecido pelas tortas artesanais e pelo atendimento simpático. Uma boa pedida para almoço ou lanche reforçado.

Casimiro Biguá: restaurante amplo e com decoração clássica, ideal para quem busca um jantar completo. O cardápio inclui carnes, massas, pescados e boas opções de vinhos argentinos.

MAIS RESTAURANTES

Mako Fuegos y Vinos: restaurante sofisticado que combina técnicas contemporâneas com ingredientes típicos da Patagônia. O ambiente é elegante e intimista, com cozinha aberta e carta de vinhos bem selecionada. O cordeiro patagônico, os cortes na brasa e os pratos autorais com vegetais regionais são os destaques. Ideal para um jantar especial em El Calafate.

Rustico Asador y Parrilla: parrilla moderna e descontraída, com cortes nobres preparados na brasa e acompanhamentos tradicionais. O atendimento é ágil, os preços são justos e o ambiente agrada tanto casais quanto famílias.

La Zaina: restaurante decorado com objetos antigos, com atmosfera rústica e acolhedora. O cardápio valoriza ingredientes regionais e pratos como guisados e carnes de caça.

Cervejaria Artesanal Chopen: bar e restaurante com clima informal e ótima seleção de cervejas artesanais produzidas localmente. Também serve hambúrgueres, pizzas e petiscos variados, sendo uma boa opção para o fim do dia.

Viva La Pepa: casa charmosa com decoração colorida e proposta voltada para brunch, lanches e doces. Os destaques são as tortas artesanais e o chocolate quente, ideais para uma pausa durante os passeios pelo centro.

Cervejaria Chopén – Imagem autoral

QUANTO CUSTA UMA VIAGEM PARA EL CALAFATE

O valor final de uma viagem para El Calafate varia bastante de acordo com a época do ano, o tipo de hospedagem escolhido e o estilo do viajante. Ainda assim, é possível estimar os principais custos para quem pretende passar três dias inteiros no destino, com quatro noites de hospedagem. Abaixo, veja os valores médios por categoria:

  • PASSAGENS AÉREAS

O melhor valor encontrado em agosto de 2025 para voos de ida e volta saindo de São Paulo foi de R$ 1.916, em diversas datas no fim do ano. O trajeto inclui apenas uma conexão em Buenos Aires, o que torna a viagem mais prática. Esses valores podem variar bastante, especialmente em feriados e na alta temporada da Patagônia.

  • HOSPEDAGEM

Para uma hospedagem de categoria intermediária, a média da diária é de R$ 600 por noite. Considerando quatro noites em El Calafate, o custo total seria de R$ 2.400 por pessoa. No entanto, há opções mais econômicas, a partir de cerca de R$ 300 a diária, assim como hotéis de luxo com tarifas significativamente mais altas.

  • PASSEIOS

Os passeios são o maior atrativo da viagem e também um dos principais itens no orçamento. Para visitar o Perito Moreno de forma independente (apenas com transporte e entrada no parque), o custo fica em torno de R$ 420. Já quem opta pelo Mini Trekking, com caminhada sobre o gelo, deve investir cerca de R$ 2.150. O passeio de barco Ríos de Hielo custa aproximadamente R$ 950 na baixa temporada, enquanto a entrada no Glaciarium sai por cerca de R$ 100.

Portanto, considerando um roteiro com as atrações tradicionais (sem o Mini Trekking), os gastos com passeios ficam na faixa de R$ 1.470 por pessoa. Já com o trekking no gelo incluso, o total sobe para cerca de R$ 3.200.

Peso Argentino

CONTINUANDO O CÁLCULO DOS CUSTOS…

  • ALIMENTAÇÃO

Os gastos com alimentação dependem muito do perfil de consumo. Em média, o valor diário por pessoa varia entre R$ 200 e R$ 500, considerando refeições em restaurantes intermediários ou mais sofisticados. Há empanadas, cafés e lanches acessíveis no centro, mas também há restaurantes com pratos patagônicos completos e carta de vinhos.

  • VALOR ESTIMADO FINAL POR PESSOA

Considerando passagens aéreas, quatro noites de hospedagem, alimentação e passeios tradicionais, uma viagem para El Calafate custa em torno de R$ 6.000 por pessoa, em valores de 2025. Quem optar pelo Mini Trekking deve considerar um total mais próximo de R$ 7.700. Esses valores podem variar para mais ou para menos, dependendo da antecedência da reserva, da época do ano e do estilo de viagem escolhido. Inclusive, consideramos o valor da hospedagem sendo dividido para duas pessoas, por isso, se a viagem for solo, o valor é um pouco maior.

DICAS PARA UMA VIAGEM PARA EL CALAFATE

  • Compre os passeios com antecedência, especialmente na alta temporada: algumas atividades, como o Mini Trekking e o passeio Ríos de Hielo, costumam esgotar com semanas de antecedência entre novembro e março. Por isso, reservar com antecedência garante disponibilidade e preços melhores.

  • Leve roupas adequadas para o frio, inclusive no verão: mesmo nos meses mais quentes, o clima em El Calafate pode ser imprevisível, com vento forte e sensação térmica baixa. Portanto, inclua casaco corta-vento, gorro, cachecol, luvas e calçado confortável para trilhas leves.

  • Inclua dinheiro em espécie no planejamento: alguns estabelecimentos não aceitam cartão ou aplicam taxas adicionais. Além disso, o câmbio costuma ser mais vantajoso para quem leva reais e troca por pesos argentinos nas casas de câmbio locais.

  • Escolha bem a localização do hotel: ficar próximo à Avenida del Libertador facilita muito o deslocamento a pé, já que a cidade é pequena e concentra seus principais serviços no centro. Além disso, a maioria dos passeios inclui transporte, então não há necessidade de estar próximo à rodovia.

  • Verifique a previsão do tempo e ajuste o roteiro conforme o clima: alguns passeios, como o de barco ou de caiaque, podem ser cancelados ou alterados em dias de muito vento. Por isso, vale deixar uma margem de flexibilidade no roteiro para reorganizar as atividades, se necessário.

PERGUNTAS E RESPOSTAS FREQUENTES SOBRE EL CALAFATE

1. Qual a melhor forma de levar dinheiro para El Calafate em 2025? 

A melhor opção é levar reais em espécie e trocar por pesos argentinos no Banco Nación, logo ao desembarcar nos aeroportos de Buenos Aires (Ezeiza ou Aeroparque). O câmbio oficial está mais vantajoso que o câmbio paralelo e que os cartões, e o banco opera com cotação de compra, que atualmente paga cerca de AR$ 245 por R$ 1. Além disso, usar cartão para pagamento de hotéis é uma boa estratégia, já que garante isenção de 21% de IVA. Evite comprar pesos no Brasil, recorrer à Western Union ou usar o câmbio blue — essas opções perderam o sentido em 2025.

2. É preciso alugar carro em El Calafate?

Na maioria dos casos, não. Os passeios principais já incluem transporte, e o centro da cidade é compacto, com deslocamentos fáceis a pé. Ainda assim, alugar carro pode ser interessante para quem pretende estender a viagem até El Chaltén ou prefere mais autonomia nos horários.

3. Vale a pena fazer bate e volta em El Chatén saindo de El Calafate?

Depende do ritmo da sua viagem. A distância entre as cidades é de cerca de 3 horas para cada trecho, o que torna o bate e volta cansativo. Contudo, muitas agências oferecem. Ainda assim, se o tempo estiver apertado e você não puder pernoitar em El Chaltén, pode valer a pena fazer o esforço para conhecer pelo menos as trilhas mais curtas da região ou conhecer Fitz Roy.

MAIS PERGUNTAS

4. Dá para ir de carro de Buenos Aires até El Calafate?

Sim, mas não é prático. A distância é de mais de 2.700 km, o que exige vários dias de estrada e planejamento cuidadoso.

5. É perigoso realizar o passeio de mini trekking no Perito Moreno? 

Não. O passeio é realizado com guias especializados, equipamentos de segurança e instruções detalhadas. Ainda assim, é necessário ter mobilidade e condicionamento físico básico, já que a caminhada ocorre sobre o gelo e envolve trechos com pequenas subidas e descidas. Além disso, o uso de grampones torna a atividade estável e segura para a maioria das pessoas. Muitas pessoas idosas e crianças um pouco mais velhas conseguem realizar o passeio tranquilamente.

Mapa - El Calafate
  • Localização América Argentina
  • Moeda Peso Argentino
  • Idioma Espanhol
Quando Ir

Começa em 21 de dezembro e vai até 20 de março

O verão é a alta temporada absoluta em El Calafate. Com dias longos — o sol pode nascer antes das 6h e se pôr por volta das 22h —, essa é a melhor época para fazer passeios ao ar livre, navegar pelo Lago Argentino e visitar os glaciares com mais luz natural. Além disso, as temperaturas são as mais agradáveis do ano, embora ainda seja necessário usar roupas de meia-estação.

Por outro lado, como é o período mais movimentado, os preços sobem e os passeios mais disputados se esgotam rapidamente. Por isso, reservar tudo com antecedência é essencial, principalmente entre o Natal e o fim de fevereiro.

Temperatura mínima média: 7 °C
Temperatura máxima média: 18 °C
Risco de chuva: Baixo

Começa em 21 de março e vai até 20 de junho

O outono marca o início da média temporada, com temperaturas mais baixas e diminuição no número de turistas. A paisagem muda completamente: os tons dourados e avermelhados tomam conta das estepes e das árvores da cidade, o que torna essa uma época linda para fotografar. Além disso, os preços começam a cair, e é mais fácil conseguir passeios sem tanta antecedência.

No entanto, os dias já ficam mais curtos e algumas atividades, como caiaque e longas trilhas, podem ter operação reduzida dependendo das condições climáticas.

Temperatura mínima média: 2 °C
Temperatura máxima média: 13 °C
Risco de chuva: Moderado

Começa em 21 de junho e vai até 22 de setembro

O inverno é a baixa temporada em El Calafate. As temperaturas ficam próximas ou abaixo de zero, e os dias são curtos — o sol nasce por volta das 9h30 e se põe antes das 18h. A cidade fica mais vazia, e alguns passeios param de operar, como a navegação Ríos de Hielo e o mini trekking no glaciar.

Ainda assim, o Perito Moreno continua acessível e pode ser visitado com mais tranquilidade, inclusive com neve nos arredores. Para quem busca sossego e economia, essa pode ser uma boa época — desde que esteja preparado para o frio e para a redução na oferta de tours.

Temperatura mínima média: -2 °C
Temperatura máxima média: 7 °C
Risco de chuva/neve: Moderado a alto

Começa em 23 de setembro e vai até 20 de dezembro

A primavera é uma estação de transição e ótima alternativa à alta temporada. A vegetação começa a florescer, os dias ganham mais horas de luz, e as temperaturas sobem gradualmente. Os passeios voltam a operar com mais frequência, mas ainda há menos turistas do que no verão, o que resulta em preços mais amigáveis e maior disponibilidade.

Além disso, essa é uma época excelente para observar a fauna local, como guanacos, aves e até flamingos na Laguna Nimez.

Temperatura mínima média: 3 °C
Temperatura máxima média: 14 °C
Risco de chuva: Baixo a moderado

10 DICAS PARA QUEM VAI VIAJAR PARA EL CALAFATE

  1. Faça o passeio de mini trekking no Glaciar Perito Moreno se tiver bom condicionamento físico e orçamento disponível. A experiência de caminhar sobre o gelo com grampones é única e inclui a visita às passarelas para diferentes ângulos da geleira.
  2. Reserve todos os passeios com antecedência, principalmente na alta temporada (dezembro a fevereiro), quando a cidade recebe muitos turistas e a demanda é alta.
  3. Leve roupas adequadas para o frio e para o vento, que é constante na Patagônia. Mesmo no verão, é importante ter casacos, gorros, luvas e óculos de sol para se proteger.
  4. Inclua no roteiro o passeio de barco Ríos de Hielo, que percorre o Lago Argentino e permite ver de perto glaciares como Upsala e Spegazzini. Eles são tão incríveis quanto o Perito Moreno.
  5. Aproveite um dia para explorar o centrinho de El Calafate, fazer compras de souvenirs e visitar o Glaciarium, que também abriga um bar de gelo.
  6. Aproveite para comprar produtos regionais, como geleias de calafate, licores artesanais e peças de lã. Além de serem ótimas lembranças da viagem, muitos desses itens têm qualidade diferenciada e produção local.
  7. Experimente a gastronomia local, com destaque para o cordeiro patagônico, as empanadas e as cervejas artesanais. A cidade tem restaurantes excelentes para todos os estilos e orçamentos.
  8. Dinheiro: A melhor opção é levar reais em espécie e trocar por pesos argentinos no Banco Nación, logo ao desembarcar nos aeroportos de Buenos Aires (Ezeiza ou Aeroparque). O câmbio oficial está mais vantajoso que o câmbio paralelo e que os cartões, e o banco opera com cotação de compra, que atualmente paga cerca de AR$ 245 por R$ 1. Além disso, usar cartão para pagamento de hotéis é uma boa estratégia, já que garante isenção de 21% de IVA. Evite comprar pesos no Brasil, recorrer à Western Union ou usar o câmbio blue — essas opções perderam o sentido em 2025.
  9. Hospede-se próximo à Avenida del Libertador para fazer tudo a pé e facilitar o embarque nos passeios, já que a maioria inclui transporte com saída dos hotéis centrais.
  10. Contrate um seguro de viagem com cobertura na Argentina, pois ele é obrigatório para entrar no país e fundamental para cobrir eventuais emergências médicas.
  • Principal aeroporto: Aeroporto Internacional Comandante Armando Tola (FTE)
  • Documento de entrada: RG com menos de 10 anos de expedição
  • Visto para brasileiros: não é necessário para a condição de turista.
  • Outros requerimentos para entrada de brasileiros: para períodos de até 90 dias, apenas o RG com no máximo 10 anos de emissão é suficiente. Desde 2025, é obrigatório apresentar seguro saúde válido para toda a estadia
  • Fuso horário: UTC/GMT-3
  • Voltagem: 220V
  • Tomada: as tomadas na Argentina são do Tipo I (três pinos chatos, cada um em uma inclinação diferente)
  • Para mais informações: turismo.santacruz.gob.ar

El Calafate, mesmo localizada em uma área remota da Patagônia Argentina, é de fácil acesso graças ao Aeroporto Internacional Comandante Armando Tola (FTE), que recebe voos diários de cidades como Buenos Aires, Bariloche, Ushuaia, Trelew e Córdoba, operados por Aerolíneas Argentinas, JetSMART e Flybondi. Durante a alta temporada, também há voos diretos de Santiago do Chile pela Sky Airline, ideais para quem combina o roteiro com a Patagônia chilena. Partindo de Buenos Aires, os voos saem tanto de Ezeiza (EZE) quanto de Aeroparque (AEP) e duram cerca de 3h15, com o aeroporto a apenas 20 km do centro.

Além do transporte aéreo, há conexões por ônibus a partir de cidades como El Chaltén, Puerto Natales, Río Gallegos e Perito Moreno, operadas por empresas como TAQSA, Chaltén Travel e Cootra — embora as viagens sejam longas e menos frequentes no inverno. Para quem prefere explorar de forma independente, o carro é uma boa opção, com estradas bem sinalizadas e trajetos cênicos, especialmente no verão. No inverno, no entanto, é preciso atenção redobrada devido à neve e ao gelo, que podem exigir correntes nos pneus.

El Calafate é compacta e fácil de explorar, mas não conta com transporte público estruturado. Os deslocamentos são feitos principalmente a pé, de táxi ou com transporte incluído nos passeios contratados, que partem e retornam ao hotel. Alugar um carro é útil apenas para quem pretende visitar outras cidades da região, como El Chaltén, já que no centro as ruas são estreitas e o estacionamento é limitado. Hospedar-se próximo à Avenida del Libertador garante acesso a restaurantes, lojas e agências de turismo, permitindo circular a pé no dia a dia e aproveitar os passeios com transporte incluso.

Dicas

10 DICAS PARA QUEM VAI VIAJAR PARA EL CALAFATE

  1. Faça o passeio de mini trekking no Glaciar Perito Moreno se tiver bom condicionamento físico e orçamento disponível. A experiência de caminhar sobre o gelo com grampones é única e inclui a visita às passarelas para diferentes ângulos da geleira.
  2. Reserve todos os passeios com antecedência, principalmente na alta temporada (dezembro a fevereiro), quando a cidade recebe muitos turistas e a demanda é alta.
  3. Leve roupas adequadas para o frio e para o vento, que é constante na Patagônia. Mesmo no verão, é importante ter casacos, gorros, luvas e óculos de sol para se proteger.
  4. Inclua no roteiro o passeio de barco Ríos de Hielo, que percorre o Lago Argentino e permite ver de perto glaciares como Upsala e Spegazzini. Eles são tão incríveis quanto o Perito Moreno.
  5. Aproveite um dia para explorar o centrinho de El Calafate, fazer compras de souvenirs e visitar o Glaciarium, que também abriga um bar de gelo.
  6. Aproveite para comprar produtos regionais, como geleias de calafate, licores artesanais e peças de lã. Além de serem ótimas lembranças da viagem, muitos desses itens têm qualidade diferenciada e produção local.
  7. Experimente a gastronomia local, com destaque para o cordeiro patagônico, as empanadas e as cervejas artesanais. A cidade tem restaurantes excelentes para todos os estilos e orçamentos.
  8. Dinheiro: A melhor opção é levar reais em espécie e trocar por pesos argentinos no Banco Nación, logo ao desembarcar nos aeroportos de Buenos Aires (Ezeiza ou Aeroparque). O câmbio oficial está mais vantajoso que o câmbio paralelo e que os cartões, e o banco opera com cotação de compra, que atualmente paga cerca de AR$ 245 por R$ 1. Além disso, usar cartão para pagamento de hotéis é uma boa estratégia, já que garante isenção de 21% de IVA. Evite comprar pesos no Brasil, recorrer à Western Union ou usar o câmbio blue — essas opções perderam o sentido em 2025.
  9. Hospede-se próximo à Avenida del Libertador para fazer tudo a pé e facilitar o embarque nos passeios, já que a maioria inclui transporte com saída dos hotéis centrais.
  10. Contrate um seguro de viagem com cobertura na Argentina, pois ele é obrigatório para entrar no país e fundamental para cobrir eventuais emergências médicas.
Como Chegar

El Calafate, mesmo localizada em uma área remota da Patagônia Argentina, é de fácil acesso graças ao Aeroporto Internacional Comandante Armando Tola (FTE), que recebe voos diários de cidades como Buenos Aires, Bariloche, Ushuaia, Trelew e Córdoba, operados por Aerolíneas Argentinas, JetSMART e Flybondi. Durante a alta temporada, também há voos diretos de Santiago do Chile pela Sky Airline, ideais para quem combina o roteiro com a Patagônia chilena. Partindo de Buenos Aires, os voos saem tanto de Ezeiza (EZE) quanto de Aeroparque (AEP) e duram cerca de 3h15, com o aeroporto a apenas 20 km do centro.

Além do transporte aéreo, há conexões por ônibus a partir de cidades como El Chaltén, Puerto Natales, Río Gallegos e Perito Moreno, operadas por empresas como TAQSA, Chaltén Travel e Cootra — embora as viagens sejam longas e menos frequentes no inverno. Para quem prefere explorar de forma independente, o carro é uma boa opção, com estradas bem sinalizadas e trajetos cênicos, especialmente no verão. No inverno, no entanto, é preciso atenção redobrada devido à neve e ao gelo, que podem exigir correntes nos pneus.

Informações Úteis
  • Principal aeroporto: Aeroporto Internacional Comandante Armando Tola (FTE)
  • Documento de entrada: RG com menos de 10 anos de expedição
  • Visto para brasileiros: não é necessário para a condição de turista.
  • Outros requerimentos para entrada de brasileiros: para períodos de até 90 dias, apenas o RG com no máximo 10 anos de emissão é suficiente. Desde 2025, é obrigatório apresentar seguro saúde válido para toda a estadia
  • Fuso horário: UTC/GMT-3
  • Voltagem: 220V
  • Tomada: as tomadas na Argentina são do Tipo I (três pinos chatos, cada um em uma inclinação diferente)
  • Para mais informações: turismo.santacruz.gob.ar
Transporte

El Calafate é compacta e fácil de explorar, mas não conta com transporte público estruturado. Os deslocamentos são feitos principalmente a pé, de táxi ou com transporte incluído nos passeios contratados, que partem e retornam ao hotel. Alugar um carro é útil apenas para quem pretende visitar outras cidades da região, como El Chaltén, já que no centro as ruas são estreitas e o estacionamento é limitado. Hospedar-se próximo à Avenida del Libertador garante acesso a restaurantes, lojas e agências de turismo, permitindo circular a pé no dia a dia e aproveitar os passeios com transporte incluso.

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Camila Reis

Por: Camila Reis

Viajar sempre foi meu jeito de entender o mundo. Sou detalhista, curiosa e completamente apaixonada por planejar viagens. Aliás, montar roteiros é o meu esporte favorito, e sim, já montei viagens só por diversão. Adoro fazer malas (sim, eu realmente gosto dessa parte), escolher hotéis e pensar em cada detalhe como se a jornada já tivesse começado ali. Como mãe, aprendi que dá para explorar o mundo com criança e ainda se divertir no caminho. Gosto de unir precisão e sensibilidade em cada texto, sempre com foco em informação confiável. Tenho uma quedinha por destinos de natureza, mas qualquer tipo de viagem me ganha. Afinal, sou uma wanderlust assumida, movida por café e pela eterna vontade de descobrir o próximo lugar do mapa.