Lazer, cultura e descanso de Puerto Morelos a Punta Allen. Essa distância compreende a extensão litorânea de 130km da região de Riviera Maya e representa uma infinidade de lugares a serem explorados, além de Tulum. A região, junto a de Cancún, faz parte do estado de Quintana Roo e estampa o destino turístico mais famoso (e exuberante) do México. Contudo, a parte pequena de Tulum tem uma atmosfera mais rústica, mais charmosa e não delimitada pela experiência do Resort. Só não se deixe iludir demais, porque continua sendo caro!
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TULUM NO MÉXICO
Como Tulum em si é uma cidade pequena, a circulação é basicamente pela sua orla e seu centrinho; ou, mais especificamente, pela Carretera Tulum-Boca Paila, a grande avenida onde tudo acontece. Essa é sua orla, repleta de praias com azul caribenho e o seu centrinho turístico, de onde os turistas saem para explorar ou onde ficam para passear.

Em contraste aos grandes resorts, a estrutura do centrinho de Tulum é mais simples, mas ainda sim você encontra o que precisa: aluguel de bicicleta, saída de excursões, bares e restaurantes, lojinha- especialmente, na Avenida principal- e até mesmo aquele peixe massageador de pé, os garra rufa, uma espécie de carpa pequena que se alimenta de células mortas.
Deixo esse espaço final para dizer que a partir dessa perspectiva de aventura, nos parques, praias e zonas astrológicas, há muitos motivos para se levar crianças. Contudo, Tulum não é um necessariamente um lugar kids-friendly.
E apesar de não haver necessariamente uma cena forte LGBTQI+ em Tulum, a Gay’sTravel em parceria com o Nubah Tulum está construindo um bairro para a comunidade
QUANDO IR PARA TULUM
É possível visitar Tulum o ano todo, mas o clima, os preços e o movimento mudam conforme a temporada.
Alta temporada (dezembro a abril): clima seco, dias ensolarados e mar calmo. É o período mais procurado, especialmente entre Natal e Páscoa, com preços mais altos e maior fluxo de turistas.
Média temporada (maio, julho e novembro): dias quentes, chuvas rápidas e menor movimento. Ideal para aproveitar promoções.
Baixa temporada (junho, setembro e outubro): maior chance de chuvas e temporada de furacões, especialmente em setembro. Os preços caem e a cidade fica mais tranquila.
Dica: quem quer visitar ruínas sem filas ou nadar em cenotes com menos movimento deve considerar junho ou novembro.
VERÃO
De junho a setembro é “verão” em Tulum, mas isso não significa alta temporada. Com maior incidência de chuva, julho é o início da temporada de furacões que vai até novembro (meses de maior risco agosto e setembro), mas pode ser apenas uma chuva forte. A presença do sargaço, uma espécie de alga marrom que vem aparecendo mais do que o normal nos últimos anos, polui o visual e deixa um cheiro fétido. Mas, ainda sim, há muitos turistas que vão nessa época e relatam uma boa experiência; não necessariamente vai acontecer um furacão e os preços são mais baixos.
OUTONO
De setembro a dezembro. Águas de outubro fechando o verão, e que continuam a rolar ao longo de toda a estação que termina em dezembro – as quais, naturalmente, deixam o clima mais abafado e a água do mar mais quentinha. E como novembro é o último mês oficial da temporada de furacão, que se inicia em junho (com maior risco em agosto e setembro), no quesito clima o melhor momento para visitar Tulum é a partir de dezembro.
Por outro lado, como o turismo dessa época não está tão intenso, isso favorece para a tranquilidade e o custo da viagem. E ainda mais, durante o equinócio de outono e da primavera, acontece “A descida de Kukulcan” , quando a incidência da luz do Sol ou da Lua criam a sombra da serpente emplumada em movimento em Chichen Itzá.
INVERNO
A verdadeira alta temporada de Tulum vai de dezembro a fevereiro! Por estar próxima à linha do Equador, as temperaturas não variam muito ao longo do ano e mesmo no inverno a mínima média é de 21ºC e máxima de 24ºC. Isso indica noites um pouco mais frescas, o que é ótimo para amenizar a sensação de calor intenso ocasionado pelo clima úmido da região. E tem também o fator tempo seco que acompanha esses meses e que apresenta baixos índices de chuva e de furacão. Não à toa, período de preços mais caros e muitos turistas.
PRIMAVERA
Acontece nos meses de março a maio e, assim como no inverno, o céu continua bem limpo. Só a partir de meados de Maio as nuvens começam a aparecer com mais intensidade, representando a troca das estações e a chegada do verão. Essa atmosfera azul da primavera convida muitos jovens americanos a curtirem o spring break – se essa notícia é boa ou não depende dos seus planos para a viagem!
Inclusive, os maias consideravam a primavera sagrada e as luzes do Sol dessa época foram alinhadas às construções. Como exemplo, a pirâmide de Chichen Itzá foi projetada para que durante o seu equinócio (20-21 de março) luzes e sombras representassem a “A descida de Kukulcan”, a serpente emplumada em movimento. Além disso, nesse período, a saída do Sol acontecesse bem em frente ao velho farol El Castillo, nas ruínas de Tulum.
ATENÇÃO: TEMPORADA DE ALGAS EM TULUM
Entre os meses de maio e outubro, especialmente no verão, algumas praias de Tulum e da Riviera Maia podem apresentar acúmulo de sargaço (algas marinhas).
Embora o fenômeno seja natural e varie a cada ano, pode afetar a cor e o cheiro da água.
Nesse período, a melhor alternativa é explorar cenotes, parques ecológicos e passeios de barco para áreas afastadas, onde o mar tende a estar mais limpo. Na alta temporada de inverno, de dezembro a abril, a ocorrência de sargaço é muito menor.
Estratégias para evitar frustração com o sargaço:
- Consultar o boletim atualizado da Red de Monitoreo del Sargazo antes de reservar hospedagem.
- Optar por hotéis em trechos com barreiras de contenção ou limpeza frequente.
- Incluir no roteiro cenotes (como Gran Cenote e Dos Ojos), lagoas (como Kaan Luum) e passeios para ilhas, que não sofrem com as algas.
Resumo rápido:
- Mar mais limpo e clima seco: dezembro a abril.
- Menos turistas e preços moderados: março, abril e novembro.
- Viagem econômica: setembro e outubro, aceitando mais chuva e risco climático.
COMO CHEGAR EM TULUM
Desde dezembro de 2023, Tulum conta com seu próprio aeroporto: o Aeroporto Internacional Felipe Carrillo Puerto (TQO), localizado a cerca de 20 quilômetros do centro (30 a 40 minutos de carro).

O terminal é moderno, com 13 portões de embarque, e recebe voos domésticos e internacionais de companhias como American Airlines, Delta, United, JetBlue, Air Canada e Copa Airlines.

INTEGRAÇÃO COM O TREN MAYA
O Aeroporto Internacional de Tulum está integrado ao sistema do Tren Maya, facilitando o acesso a outras regiões da Península de Yucatán. Há planos para uma estação ferroviária no próprio aeroporto, conectando os passageiros diretamente ao trem.
TÁXI
Preço aproximado: US$ 70 (para até 3 pessoas)
Duração da viagem: cerca de 35 a 40 minutos
Observação: Os preços podem variar conforme o número de passageiros, horário e demanda. Your Tulum ConciergeCalea Tulum
TRANSFER PRIVADO
Preço aproximado: US$ 99 a US$ 140, dependendo do tipo de veículo e número de passageiros
Duração da viagem: cerca de 35 a 40 minutos
Observação: Ideal para grupos ou quem busca conforto e praticidade.
ÔNIBUS ADO
Preço aproximado: 220 a 226 pesos mexicanos (cerca de US$ 12)
Duração da viagem: aproximadamente 45 minutos
Horários: Há 8 partidas diárias do aeroporto para o centro de Tulum. Everything Playa Del Carmen
ALUGUEL DE CARRO
Preço: Variável, dependendo da locadora e tipo de veículo
Duração da viagem: cerca de 35 a 40 minutos
Observação: Oferece flexibilidade para explorar a região, mas requer atenção às condições de direção locais.
ALTERNATIVAS
Além do novo aeroporto, ainda é possível chegar por Cancún ou Playa del Carmen:
Existem voos para Cancun por um valor mínimo de US$ 360 e que, na maioria das vezes, incluem uma parada: Cidade do México / Atlanta / Miami / Santiago / Lima / Houston; Ou vôos diretos, seja de econômica ou executiva, que custam em torno de US$ 560 e duram 10 horas. A segunda opção é mais favorável àqueles que vão passar poucos dias em Tulum, porque, a não ser que o plano seja fazer um stopover em alguma das cidades mencionadas, a conexão pode aumentar o tempo de viagem em até sete horas.
Chegando em Cancun: você deverá seguir por 120 quilômetros de distância até Tulum, e isso significa quase duas horas de táxi, transfer, carro alugado ou ônibus. A escolha do meio de transporte define a dinâmica da viagem e já antecipamos que geralmente a melhor opção é alugar um carro (já em Cancun)! De qualquer modo, aqui falamos sobre todas as alternativas possíveis, seja para realizar o trajeto aeroporto-hotel quanto para se locomover durante a estadia.
Dica: alugar um carro ou contratar transfer privado garante mais flexibilidade para explorar praias afastadas, cenotes e sítios arqueológicos. Com o Trem Maya em expansão, espera-se que a conexão direta com o aeroporto e a cidade facilite ainda mais o acesso nos próximos anos.
DE CARRO
Para quem prefere dirigir, a Rodovia Federal 307 é a principal via que liga Cancún a Tulum, passando também por Playa del Carmen e chegando até Bacalar. As estradas principais são geralmente seguras, mas é importante ficar atento à sinalização e aos limites de velocidade.
DE ÔNIBUS
O serviço de ônibus ADO conecta Tulum a diversos destinos na região, incluindo Cancún e Playa del Carmen. A viagem de Cancún a Tulum leva aproximadamente 1h30 a 2h, enquanto saindo de Playa del Carmen o trajeto dura cerca de 45 minutos a 1h. Os ônibus são confortáveis e oferecem frequência regular, sendo uma opção prática para quem não deseja dirigir.
TRANSPORTE EM TULUM
Veja a seguir os principais modais:
TRANSLADO
Muitos hotéis oferecem serviço de translado, bastando avisar com antecedência para que organizem a sua chegada. Outra opção é reservar diretamente com empresas parceiras, como a Europcar ou a Cancun Airport Transportation, utilizadas por hotéis como o Azulik e o AHAU. Os transfers costumam ter até 6 lugares e custam a partir de US $200 ida e volta.
COLETIVOS
Já os ‘colectivos; são o transporte público mais usado na região. Essas vans funcionam em esquema de lotação, saindo da Avenida Tulum, no centro, e param ao longo do caminho quando o passageiro sinaliza. Custam entre US $2 e US $5 por trajeto, ligando Tulum a lugares como Playa del Carmen, Akumal, Cobá e até Cancún. São muito utilizados por moradores e mochileiros, já que permitem parar em pontos intermediários, ao contrário dos ônibus de longa distância.
O sistema RedTulum, que busca organizar melhor o transporte público em Quintana Roo, já começou a ser implementado, mas em Tulum os colectivos tradicionais continuam sendo a forma mais prática e barata de circular sem carro.

TÁXI
O táxi é prático, mas caro (ainda que mais barato do que no Brasil). Não existe Uber na região, apenas táxis comuns. O trajeto aeroporto–hotel sai em média por US $60. Apesar de não ser a melhor opção devido ao espaço reduzido no porta-malas, o serviço pode ser útil para deslocamentos pontuais, como ir a atrações sem estacionamento ou retornar de passeios. Também é possível negociar o carro por um dia inteiro, o que garante mais flexibilidade de roteiro. Para reduzir o custo, vale a pena dividir a corrida com outros viajantes.
ALUGUEL DE CARRO
O aluguel de carro é uma alternativa vantajosa para quem pretende explorar a região com mais liberdade. O valor gira em torno de US $263 por nove dias (ou US $354 com cobertura completa), o que já compensa em relação ao transfer e ao táxi saindo do aeroporto. Como algumas atrações ficam distantes umas das outras, ter um carro facilita bastante, principalmente para famílias ou para quem planeja dormir em cidades vizinhas. Há também locadoras diretamente em Tulum, para quem prefere resolver isso já no destino.
ÔNIBUS
Os ônibus da ADO são a opção mais barata para sair do aeroporto, custando cerca de US $15 por trecho. O primeiro ônibus sai às 10h55 e faz o trajeto entre os centros das cidades, como Cancún Downtown e Tulum Downtown. É uma solução econômica, mas pode deixar a viagem menos prática, já que não há paradas intermediárias nem flexibilidade de horários.
BICICLETA ou A PÉ
Sendo Tulum uma cidade pequena e segura, onde tudo fica perto da orla ou no centro, e que ainda dispõe de ciclovias e vários lugares para alugar bicicleta por U$S 10 o dia, fica fácil imaginar boas pedaladas por aí. Muitos turistas optam por pegar bicicletas para ir até as ruínas de Tulum, ou até as praias, por exemplo. Se o roteiro da viagem incluir rotas mais distantes, essa alternativa não substitui os outros tipos de locomoção, é apenas um complemento! Assim como ir a pé, quando não se quer ir de bike para se demorar nos passeios

ONDE FICAR EM TULUM
Decidir onde ficar em Tulum depende do estilo de viagem.
PRINCIPAIS REGIÕES PARA SE HOSPEDAR EM TULUM
Quem busca praticidade encontra no Centro de Tulum hospedagens econômicas, restaurantes locais e fácil acesso a transportes. Além disso, a região central oferece hostels animados e hotéis boutique com preços mais acessíveis, ideais para viajantes que querem economizar sem abrir mão de conforto.
Por outro lado, a Zona Hoteleira de Tulum concentra os hotéis à beira-mar, muitos deles com bangalôs de frente para a praia e resorts all inclusive. Assim, os viajantes que desejam relaxar em praias paradisíacas encontram nessa região a melhor infraestrutura, com beach clubs, spas e restaurantes sofisticados.
Entre as duas áreas, há também opções intermediárias, perfeitas para quem prefere ficar mais perto da natureza. Hotéis boutique em meio à selva combinam design rústico com conforto moderno, garantindo uma estadia diferenciada.
HOTÉIS RECOMENDADOS PELA TRAVEL EM TULUM
Veja as nossas principais recomendações de hotel.
AHAU TULUM
Eco resort em frente ao mar de Tulum, reconhecido pela certificação Green Key. O hotel combina arquitetura sustentável, suítes boho-chiques e gastronomia orgânica com restaurantes como o Raw Love e o Beach Grill. Além das acomodações, os hóspedes encontram práticas de yoga, rituais de temazcal e acesso a clubes de praia do Ahau Collection.
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WAKAX HACIENDA – CENOTE & BOUTIQUE HOTEL
Integrante da coleção Small Luxury Hotels of the World, o Wakax Hacienda oferece uma estadia sofisticada em meio à natureza de Tulum.
O hotel combina arquitetura de hacienda mexicana com lago privativo, três piscinas e acesso exclusivo a cenotes.
Além das acomodações elegantes com varanda e vista para o lago, os hóspedes encontram spa, restaurante de culinária mexicana e internacional, além de opções vegetarianas, veganas e sem glúten. Atividades como trilhas, canoagem e snorkel completam a experiência, tornando-o uma escolha ideal para casais e viajantes em busca de tranquilidade e contato com a natureza.
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NABOA HOTEL TULUM
Boutique cinco estrelas entre a praia e o centro de Tulum, o NABOA oferece serviço impecável, piscina ao ar livre e restaurante próprio.
Com design contemporâneo e equipe atenciosa — muitos hóspedes elogiam o “tratamento de celebridade” e o ambiente acolhedor. Ideal para casais e viajantes exigentes que valorizam estética, praticidade e atendimento personalizado
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HOTEL BARDO – ADULTS ONLY
Um refúgio exclusivo para adultos em Tulum, o Hotel Bardo combina sofisticação e privacidade em acomodações cinco estrelas com piscina ao ar livre aberta o ano todo.
Cercado por jardins tropicais, o hotel oferece suítes com terraço privativo, design contemporâneo e atenção aos detalhes.
O restaurante e o bar completam a experiência, enquanto o spa garante momentos de relaxamento. Muito procurado por casais, destaca-se pela atmosfera intimista e pelo serviço de concierge que organiza experiências personalizadas em Tulum.
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XELA TULUM – MEMBER OF DESIGN HOTELS
Localizado à beira-mar, o Xela Tulum integra o portfólio da Design Hotels e oferece uma experiência sofisticada em meio à natureza do Caribe mexicano.
O hotel cinco estrelas reúne suítes elegantes, algumas com varanda e vista para o mar, além de piscina ao ar livre, academia e restaurante de culinária latino-americana com opções vegetarianas e veganas.
A proposta combina design contemporâneo, hospitalidade personalizada e atividades como passeios de bicicleta para explorar a região.
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AZULIK – ADULTS ONLY
Um dos hotéis mais icônicos de Tulum, o Azulik é um eco-resort exclusivo para adultos, conhecido por sua arquitetura artesanal em madeira e integração total com a natureza.
As vilas, suspensas sobre a selva e o mar do Caribe, não possuem eletricidade convencional, reforçando a proposta de desconexão. O hotel abriga o centro de arte contemporânea SFER IK, além de restaurantes de alta gastronomia como Kin Toh e Tseen-Ja.
Experiências de spa com terapias ancestrais, práticas de yoga e a atmosfera singular fazem do Azulik uma escolha única para viajantes que buscam espiritualidade, bem-estar e exclusividade em Tulum.
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O QUE FAZER EM TULUM
Nessa região, histórias milenares sobre os maias, suas ruínas arquitetônicas e seus descendentes ainda vivos, se mesclam ao badalo popular da região.
O agito é ensejado por beach clubs e festivais que atraem muitos jovens ao redor do mundo. E famílias também, porque ninguém resiste a um lugar com experiências culturais tão espetaculares combinada com aventuras pela natureza, seja em praias , parques ou nos mágicos cenotes. Além disso, é o único lugar do planeta onde existem ruínas maias litorâneos. Isto é, a experiência é realmente daquelas pra se guardar bem guardado na memória.
Os sítios arqueológicos abertos à visitação como Chichen Itzá, Ruinas de Tulum, de Coba e de Ek Balan convidam a uma viagem no tempo até o século 2 — período primitivo, mas ainda sim capaz de te surpreender muito! Depois siga em direção à Biosfera de Sian Ka’an e conheça os descendentes desse povo. Esses são os protetores das histórias e dessa imensa reserva, onde é possível fazer passeios de barco, de boias, tirolesas etc. Aliás, nessa mesma pegada, há o parque eco-arqueológico Xcaret, entre outros parques temáticos ecológicos que fazem parte da experiência Xcaret.
1. RUÍNAS MAIAS À BEIRA-MAR
Na região, é possível visitar os únicos sítios arqueológicos maias localizados em frente ao mar. Entre eles estão as Ruínas de Tulum, com vista para o Caribe, além de Cobá, Ek Balam e a famosa Chichén Itzá, considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Cada local revela parte da história desse povo milenar.
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Chichen Itzá
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A cultura do povo maia também se manifesta — em máximo grau — por meio dos seus conhecimentos matemáticos (criação do número zero), astronomia (formação do calendário maia e aprimoramento agrícola) e escrita (hieróglifos, única escrita das Américas). Por isso, estas ruínas perpetuam esses ensinamentos por meio de indícios astrológicos históricos.
Outro denominador comum entre essas cidades é que seu auge prevaleceu de 250 d.c a 900 d.c, delineado pelo processo de urbanização e de uma organização política mais complexa. Após este período, principiou sua decadência. Em meados de 900 d.c teve início o fim do povo maia, ocasionado por desastres naturais, empobrecimento do solo e guerras de origem desconhecidas.Até meados do século XVI, algumas vilas resistiram, sendo posteriormente impactadas pela presença dos espanhóis.
Não deixe de observar as pedras espalhadas pelo caminho, chamadas estelas, onde há inscrições e imagens produzidas pelos maias para registrar eventos e datas importantes. Por exemplo, a cada 20 anos faziam uma estela comemorativa com os acontecimentos importantes, além disso a elite política e religiosa usava desse monumentos para se promover e alcançar coesão e controle social e como uma ferramenta para negociar.
RUÍNAS DE TULUM
Especialmente famosa por sua localização, onde uma ilha privativa de água caribenha guarda histórias milenares. São 50 construções com diferentes funções – religiosas, moradia, realeza, espalhadas pela zona arqueológica que inclusive conta com um porto. A construção mais famosa é o El Castillo, farol em desuso e antigo espaço cerimonial.
Entre as ruínas maias, ainda é possível ver o muro que fora construído para a proteção e que delimitou espacialmente a divisão social, uma vez que dentro dos muros só poderia ficar a elite. E diferente das demais ruínas, em que o visitante sofre de calor sem solução, neste caso ele poderá descer as escadas e se banhar no mar.
Outra particularidade é que, a não ser que o plano seja seguir viagem para as ruínas de Coba, dá para fazer o trajeto de bicicleta saindo de Tulum. O percurso curto leva cerca de 14 minutos, mas por que não fazer desvios pela orla e ir acompanhada do mar?
A bilheteria e o estacionamento estão a 1 quilômetro da entrada, mas para aqueles que preferirem não acessá-los a pé, um trenzinho é disponibilizado. O passeio está aberto das 9h às 17h (último acesso Às 15h30) e o valor da entrada é US$ 5.

RUÍNAS EK BALAN
Suas ruínas recém- exploradas, das quais muitas ainda não se revelaram, mantem-se submergidas pela mata, e somado ao dificuldade do acesso muitos turistas não vão visitá-las, mas é exatamente no isolamento que mora a beleza dessa experiência. Devido à baixa frequência de visitantes, paira sobre o ar um silêncio suspeito e instigante.
Além disso, ainda que a sua pouca escavação esconda a magnitude daquele espaço, sabe-se que lá existiu a capital do reino de Talol. E, entre as ruínas que se pode contemplar, e também interagir, está a Acrópolis, assim como nas cidades da Grécia Antiga. Essa construção de valor simbólico e estratégico evidencia a relação dos maias não apenas com a cultura egípcia, como é mais conhecido, mas também com a cultura grega.
Acesso mais difícil: combine com outras atrações
Como mencionado, o acesso dessas ruínas não é fácil, excursões não são comuns e nem transportes públicos, sobram apenas carros e táxis (coletivos também). Ela fica a uma distância de 1h27 de Tulum, mas o interessante é que pela região é possível explorar outros cenotes, tirolesa e, pela sua proximidade com Valladolid (e, naturalmente, com Chichen Itzá), talvez valha a pena emendar com outros programas. Ou até mesmo, passar algumas noites em Valladolid, encurtar as distâncias entre essas atrações.
O Ek Balan fica aberto das 8h às 17h e o ingresso para estrangeiros custa US$ 9,5 (65 pesos taxa federal + 128 pesos taxa estadual). Leve dinheiro em espécie, até mesmo para pagar os – possíveis – flanelinhas no estacionamento.

RUÍNAS DE COBA
Esse sítio arqueológico, situado entre duas lagoas cercadas por selva, possui, atualmente, uma área de 6 km². Anteriormente, abrangia de 70 a 80 km². Além disso, apresenta uma rede de ‘caminhos brancos’ (sacbés em maia), que são estradas pavimentadas elevadas que conectavam os assentamentos do império entre 500 e 900 depois de Cristo.
Umas das particularidades dessa ruína maia é que você poderá explorá-la de bicicleta – a serem alugadas na entrada – ou de bicitáxis por US$ 2. Sugerimos também que calcule US$ 3 para a entrada e em torno de US$ 50 para contratar um guia, ou pelo menos utilize do guia impresso. Para programar sua visita, é importante saber que essa experiência está localizada a 45 quilômetros do centro de Tulum, com duração de duas a três horas, podendo ser combinada com outra ruína. Horário de funcionamento é das 8h às 7h (último acesso às 16h30h.).

2. PARQUES ECO-ARQUEOLÓGICOS
O Xcaret e outros parques temáticos da região unem cultura e natureza. Neles, há espetáculos que narram a história do México, rios subterrâneos para explorar, além de atividades que misturam lazer e aprendizado sobre tradições locais.
Os parques de diversão do Grupo Xcaret são reservas florestais imensa. Estão preparadas para receber, de forma sustentável, pessoas de todas as idades que estão em busca de passeios em meio a natureza. Diferente da Biosfera Ka’an, nesse caso, cada parque tem seu próprio ecossistema de aventura baseado em um tema específico. Os seis parques que integram o grupo são: Xcaret, Hel-Xá, Xlop, Xplor Fire, Xavage, Xenses.
A ideia é reservar um dia inteiro (ou uma noite) para curtir cada um porque eles são muito complexos. Aliás, se possível, ir em mais de um, já que são parques de certa forma complementares. A depender do tema você terá atividades distintas: aquáticas, eco-antropológicas, eventos culturais, com mais adrenalina — por exemplo, fazer trilhas para as grutas e cavernas, passeios de bug, de boia, aprendizados sobre a cultura maia, festivais tradicionais, entre uma infinidade de atividades.
A Travel selecionou três dos seis parques do Grupo Xcaret que, juntos, combinam uma experiência única e complementar e todos ficam a uma distância máxima de 1 hora de Tulum. Nossa dica: adquira os ingressos com antecedência pelo site para garantir descontos.
XCARET
A 48 minutos de Tulum está o parque eco-arqueológico Xcaret, o precursor em conservação ambiente e um dos mais visitados. Sua reserva de 80 hectares é formada por rios de água cristalina, subterrâneos e não subterrâneos, cavernas, cenotes e zonas arqueológicas. E eventualmente, esses lugares são ocupados pela cor das cerimônias e festivais tradicionais, danças hispânicas e comidas típicas que trazem muitos turistas. Um desses eventos é o tour Xoximilco, que te convida a subir a bordo de uma trajineira a noite e prestigiar ao longo dos canais lindas cerimônias e o Xcret México Espetacular, uma noite de espetáculos que conta com mais de 300 artistas.
Para aproveitar as 40 atrações oferecidas pelo parque você deverá pagar por uma entrada no valor de US$ 98, com mais US$ 27 por comida e bebida e US$ 27 transporte. Para quem vai de carro, o parque tem estacionamento grátis. Adquira os ingressos nesse site.

Foto: Expedia
XEL-HÁ
Dos mangues a enseada que se conecta ao mar do caribe , são tantas experiências que nem um dia todo para conseguir explorá-las. Nadar com os golfinhos, passeio de boia pelas águas cristalinas para ver peixinhos e tartarugas, bicicletas aéreas, trilhas que levam a cenotes e grutas… Difícil até saber por onde começar, mas o segredo desse parque é que ele é all inclusive, ou seja, é só curtir o máximo que der!
Com exceção de algumas atividades opcionais e do transporte, por US$ 89 você terá direito a alimentação (café da manhã/ almoço/ bebidas não alcoólicas), snorkeling ilimitado entre outras atividades aquáticas, equipamentos etc etc. Para incluir o transporte do parque é necessário um adicional de US$ 27 ou, se quiser, vá de ônibus ADO ou de carro. A distância é de 21 minutos do centro de Tulum e o parque dispõe de estacionamento gratuito — que está de acordo com o seu funcionamento das 8h às 18h, fechando às 19h nos meses do verão mexicano.

XTOR FUEGO
Percorra a selva em veículos anfíbios, realize um circuito de tirolesa, navegue em balsas subterrâneas, tudo isso com um detalhe: durante a noite! Aqui você viverá aventuras de uma perspectiva bem diferente e, claro, com a adrenalina batendo ainda mais forte. Uma alternativa para as noites que oscilam entre restaurantes e baladas, com certeza, valerá uma experiência muito especial.
O valor do ingresso é U$S 99 e por um valor adicional de US$ 27 você poderá ir e voltar com o transporte do parque. Se preferir, vá de carro e pare no estacionamento gratuito ou vá de ônibus ADO. Apesar da atividade noturna, crianças a partir dos 7 anos são bem-vindas, inclusive pagam apenas 50%.

3. AVENTURAS NA NATUREZA
Vamos lá: quantos ecossistemas e sítios arqueológicos cabem em 528 mil hectares de manguezais e florestas e mais 120 quilômetros de litoral? De acordo com a Unesco, o suficiente para a Biosfera Sian Ka’an ser considerada Patrimônio Nacional! E, no literário imaginativo, para ser o refúgio maia ou “onde o céu nasce”, ao que o nome traduzido se refere.

Foto: The Tulum Bible
Pelo menos um dia todo será necessário para explorar suas águas, suas terras e conhecer seus habitantes. Os habitantes, por sua vez, são descendentes do povo maia e ativamente motivados pela sustentabilidade da comunidade local e de seu entorno. Graças a sua conservação do território esse passeio é também cultura e exclusividade — com 23 sítios arqueológicos que podem ser visitados por seis pessoas por vez. Ou seja, o turismo em massa não chegou por aqui e a interação com a natureza é genuína (o que reforça que falar sobre ecologia é também falar sobre bem-estar).
DIFERENTES FORMAS DE CONHECER A VIDA DA BIOSFERA SIA KA’AN
Por meio do passeio de barco pelo “ancient canal” (antigo canal) que atravessa o caminho de animais exóticos como crocodilos, peixe-boi e aves. Mergulhar entre a segunda maior barreira de corais da Mesomérica (que passa bem na frente). Flutuar pelos canais de mangue. Alugar um 4×4 para conhecer a antiga rota maia, ruínas. Explorar a extensa faixa de praias desertas.
Para ir até a entrada do parque você terá que seguir por 10 quilômetros na orla de Tulum. Chegando lá, será necessário apresentar uma identificação, pagar uma taxa de aproximadamente US$ 3 e seguir pela estrada de terra até o ponto combinado para o passeio – são 35 quilômetros de estrada, duas a três horas para percorrê-la inteira, mas muitas vezes as atrações são ao longo do caminho. De qualquer forma, esteja com um 4×4, seja seu próprio ou de um guia (com certeza, a melhor opção). Se for com seu próprio carro, encha o tanque em Tulum porque ao longo do caminho não há postos de gasolina.
Alias, há algumas excursões que incluem guia, passeios variados, refeição local e ainda designam o valor para a manutenção da biosfera, como, por exemplo, “O ultimo maya”. Uma alternativa para encurtar distâncias e emergir de verdade no ambiente e no ritmo local são as hospedagens nas comunidades maias Muyil, Tampak e Punta Allen.
4. CENOTES
Quando o teto de uma gruta colapsa, aparecem poços profundos de águas cristalinas que são, por sua vez, nutridos por um sistema de águas de rios e lençóis freáticos. Essas formações geológicas negativas, chamadas também de dolinas (que é o inverso de colinas) ou de cavernas alagadas, até existem em alguns lugares do Brasil, mas nada se compara a enormidade de mais de sete mil cenotes ao longo da Península Yukátan.

Gran Cenote
Estes lugares celestiais que impressionam a vista com o fenômeno haloclina (encontro da água salgada com a doce), cipós e flores, também eram a principal fonte de água dos maias, por isso, não é difícil imaginar que os cenotes eram considerados sagrados.
Para esse povo, estas manifestações da natureza são na verdade portais divinos por onde criaturas e deuses se comunicam e, naqueles em que não se pegava água, onde rituais devem ser feitos, como os rituais de sacrifícios.
De acordo com os maias, era para lá que as pessoas iam ao fim da vida, ainda que seus ossos permanecessem nos cenotes, a serem encontrados depois de milhares de anos -este é o caso do famoso Cenotes dos Ojos, onde acharam o crânio do, possível, homem mais antigo da região.
DICAS GERAIS
Este fenômeno da natureza se manifesta na forma de um cenote aberto, semi aberto, fechado, ou uma combinação entre eles.
O cenote a céu aberto recebem mais luz solar o que os tornam um melhor habitat para animais marinhos e suas cores, enquanto o semi aberto recebe uma luz parcial, melhor visitá-lo ao meio dia, e o cenote fechado não recebe nenhuma luz, ou seja, deixe para os visitar nos dias nublados.

Casa Cenote
Muitas vezes esses cenotes estão dentro de parques e, além de muitos estarem abertos a visitação, o que normalmente acontece das 9h às 16h30, é possível alugar equipamentos como snorkel, cilindro, neoprene (águas frias), colete salva vidas (para não se cansar muito) ou até mesmo solicitar uma visita guiada.
Há muitas maneiras de chegar aos cenotes, de carro, porque muitos dispõe de estacionamento e porque te dá a liberdade para criar próprio roteiro, de vans públicas (colectivos), com agências (opção mais cara e mais confortável) ou ir táxis, neste caso, poderá sair bem mais caro na hipótese de que ele tenha que te esperar na saída, por exemplo, mas se estiver em mais pessoas, pode valer a pena.
Para pagar pelo passeio, evite levar cartões, pois podem não ser aceitos, leve pesos – até mesmo para os postos de gasolina, caso esteja de carro! Antes de partir, certifique-se sobre a estrutura local, talvez disponha de um buffet ou talvez você tenha que levar um lanchinho.
E por fim, saia do óbvio! Pergunte aos locais sobre centos alternativos.
CENOTE IK KIL
Entre os sacratíssimos cenotes, um dos mais! Este cenote é um dos tesouros da ancestralidade maia, não dá para deixar de mergulhar nas suas águas densas cheias de histórias com tons de mistérios, onde já foram encontrados joias e ossos. Este cenote fica no Parque Arqueológico de Ik Kil – é alto e profundo com seus 60 metros de diâmetro e uma escadaria que te leva aos 26 metros (nível fácil).
Por ser requisitado, chegue cedo ou vá o mais tardar possível. Este cenote fica a quatro quilômetros do sítio arqueológico de Chichén Itzá (imperdível) e 27 quilômetros (32 min) da cidade colonial Valladolid, fundada em 1543. Por isso, recomendamos que tire o dia para combinar a visita ao cenote com essas outras duas atrações .
O Cenote Ik Kil está aberto à visitação das 8h às 17h e custa apenas U$S3,4 (taxa de manutenção do parque) e te permite usar vestiários e banheiros, por uma sobretaxa tem aluguel de colete salva-vidas e buffet. Para chegar, vá de carro pela . Carretera 108D ou Carretera 108 (não tem pedágios, mas é mais demorada e menos conservada), ir com alguma agência e incluir a visita às ruínas de Chichén Itzá.

Foto: Expedia
CENOTE DOS OJOS
Um dos cenotes mais procurados, especialmente por mergulhadores experientes, por sua beleza natural e seu sistema de cavernas de 82 quilômetros e 118 metros de profundidade. Como indica o nome traduzido Dois Olhos, refere-se a duas cavernas alagadas que estão interligadas. Entre estalactites, peixes, águas cristalinas e histórias macabras, a ideia é mergulhar – seja de cilindro e snorkel. Foi neste Cenote que encontraram o crânio do homem mais antigo da região.
Há duas opções de passeio, a primeira inclui uma visita ao 1 Ojo e o 2 Ojo, a segunda opção, além desses dois cenotes, inclui equipamentos de mergulho e guia para conhecer a Bat Cave. US$18 e U$S30, respectivamente, há quem diga que compensa fazer o programa mais completo! E além dessas atrações há atividades como tirolesa e outros cenotes como o Cenote Jaguar e o Cenote Nicte Ha, vale explorar!
O Dos Ojos está localizado ao norte de Tulum, perto da entrada do parque Xel-Há. E depois de pagar pelo ingresso, caso você esteja de carro, você deverá estacioná-lo e ainda percorrer um percurso de 30 min a pé, por isso, talvez a melhor opção seja chegar de táxi ou de transporte público e ir até o final. É bem simples chegar com transporte público, é só ir até a Playa del Carmem e pedir para descer no cenote!

Foto: Grupo Dicas
5. PRAIAS
Importante ressaltar que mesmo que as praias façam parte de uma mesma extensão de areia de 10 quilômetros (com algumas intermitências) elas são divididas entre públicas e privadas (praia de hotel com acesso restrito) e as experiências são bem diferentes.
PLAYA PARAISO
Entre as praias de Tulum, a mais famosa e, mesmo sendo pública e com seus poucos quilômetros de praia, não costuma ficar muito cheia! Além disso, ela abriga a palmeira mais emblemática de Tulum e suas águas costumam ser exploradas pelos banhistas com o uso de snorkel.
O beach club Playa Paradíso sinaliza que você chegou! Todavia, recomendamos que ande mais um pouquinho para evitar o pedaço de areia lotado à frente desse beach club tão famoso, até porque há outros beach clubs por lá mais tranquilos e com preços menores. Por conta dos beach clubs quem mais gosta de frequentar essa praia são os jovens, mas é possível ver famílias também.
Dá pra ir andando das ruínas de Tulum até essa praia, ou de bike, táxi, como preferir (só não há transporte público), são apenas 2 quilômetros de distância do centrinho. Chegando lá é possível alugar espreguiçadeiras, guarda-sol, pedir comida e fica a dica, se o movimento estiver baixo tente negociar os valores!

Foto: Descubro
PRAIA DE SANTA FÉ
Depois da Praia das Ruínas, é uma das mais próxima das ruínas de Tulum, localizada mais à direita do velho farol maia El Castelo que fica na beira do penhasco. Além de farol, seu espaço também era dedicado a cerimônias e é umas das mais importantes (e mais fotogênicas) construções arqueológicas da região.
A praia em si é bem pequena, e tem bastante pedras, mas conta com uma ótima estrutura: bares, quiosques, restaurantes, aluguel de espreguiçadeiras. Está a poucos passos da mais badalada e maior Playa Paradíso.

PLAYAS RUÍNAS
Como os sítios arqueológicos não oferecem nenhuma sombra, o calor às vezes se torna difícil de lidar. No caso da visita às Ruínas de Tulum, caso isso aconteça, você poderá simplesmente descer as escadas e pular no mar! Esta pequena praia torna a experiência de visita às ruínas muito especial.
Para chegar lá pegue uma bike e vá contornando a orla (caminho mais longo, mas vale a pena). Ou vá de táxi mesmo para depois já seguir para a Ruínas de Coba, por exemplo, ou simplesmente para não ficar preso à bike.

Foto: Grupo Dicas
COMER E BEBER EM TULUM
Viajar a Tulum é ter a certeza que você terá uma infinidade de restaurantes descolados com cardápios saudáveis como saladas e bowls, comidas servidas em uma cubuquinha com ingredientes frescos que atendem todos os grupos alimentares. Assim, em apenas um prato você consome todos os nutrientes necessários.
As refeições são sempre experiências nas viagens, ainda mais quando são acompanhadas com a paisagem deslumbrante que só a Riviera Maia é capaz de oferecer. Os restaurantes oferecem um mix da culinária yucateca e mexicana em opções gastronômicas complexas e deliciosas como chiles em nogada (picadinho de porco com molho de nozes, sementes de romã e pimentas) ou cochinita pinil (pedaços suculentos de leitão marinados em suco de laranja com sementes de urucum embrulhados em filha de bananeira). Sem contar a fusão asiática que é bem comum na zona hoteleira.
Por meio desses pratos, você compreende os costumes e tradições do local, o que transforma qualquer simples viagem de turismo em uma experiência cultural. Os ingredientes usados em todos os restaurantes são orgânicos, ou seja, não possuem nenhum agrotóxico, sem contar serem provenientes da agricultura familiar. As fazendas utilizam uma técnica antiga dos povos mesoamericanos conhecida por “milpa”, a qual contribui para que o solo seja rico em nutrientes para o cultivo de grão, frutas e legumes.
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Arca
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RESTAURANTES RECOMENDADOS PELA TRAVEL EM TULUM
Afinal, dentre tantos, quais restaurantes em Tulum valem a pena?
Os restaurantes não se tornam memoráveis apenas por oferecer saborosos pratos, mas garantir um espaço aconchegante a todos. Durante a sua viagem, refeições ao ar livre são essenciais, ainda mais com a decoração boho-new-hippie-chic que se alastra por toda a região.
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The King Tacos Y Mariscos
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Mestiça
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Alma Verde
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Maratea
São poucos os restaurantes que possuem paredes, apenas um recinto baixo de madeira, luzes pendentes compõe os espaços. As razões vão além de apreciar a beleza da costa caribenha, o objetivo é aproveitar ao máximo a circulação de ar para que o uso de ar-condicionado seja mínimo. Em casos extremos, como Hartwood, o mais badalado de Tulum, será impossível apreciar uma boa refeição em dias chuvosos. A resposta é simples: nada de tetos. Apesar de estar fechados em dias chuvosos, nada mais romantico que jantar a dois sob o céu estrelado. Realmente, é de tirar a sorte grande! Outras alternativas para uma noite especial são o Arca e o NÜ Tulum; ou então o Mestixa ou o Maratea, esses um pouco mais em conta.
Para uma alimentação saudável e orgânica, você encontrará muitas opções. Raw Love oferece pratos veganos saborosos, enquanto Burrito Amor preza a alimentação consciente em seu menu – inclusive, foi criado justamente para atender pessoas que sofrem com restrições alimentares.
Numa pegada mais casual, temos também o The King Tacos Y Mariscos. Para brunch, recomendamos o La Zebra e o Alma Verde.
A maioria dos estabelecimentos em Tulum só aceitam dinheiro, mesmo os estabelecimentos de luxo. Por isso, sempre tenha dinheiro em espécie em mãos. Mesmo que em alguns lugares seja possível o pagamento em dólares, pagar em pesos é mais vantajoso devido a taxa de câmbio.
VIDA NOTURNA EM TULUM
O destino também é conhecido pelo agito. Beach clubs, baladas e festivais de música atraem jovens do mundo inteiro. É uma cena animada que convive lado a lado com o cenário histórico e natural, criando uma combinação única.

Os beach clubs são a parte cool do balneário, e cada um com seu estilo. Por aqui, você encontra o equilíbrio perfeito entre o corpo quente e os drinks gelados, ao som do mar e de musica que, dependendo do beach club, vai se tornando cada vez mais alta ao longo do dia. Ou um lugar ideal para simplesmente relaxar. Inclusive, muitas vezes vale a pena se hospedar nos próprios hotéis que têm beach clubs compatíveis com seus planos de viagem.
Dicas: muitas vezes é possível pedir por espreguiçadeiras por um valor que pode ser convertido em consumação; inclusive, fique de olho para não perder as Sunset Parties que acontecem eventualmente — se informe pelo Instagram.
PRINCIPAIS BEACH CLUBS
Papaya Playa Project Restaurant & Beach Club: Beach club do hotel Papaya Playa Project, na praia pública de Las Palmas. Apesar de ser um pouco mais caro do que a média, é um hotel lindo e ainda por cima comprometido com a sustentabilidade. A entrada é US$50 nos dias úteis e U$S100 nos finais de semana.
Playa Paraiso Beach Club: A mais famosa. Isto é, se estiver atrás de um clima mais festa, esse beach club oferece a melhor proposta. Aliás, como é referência turística, o valor cobrado é muito além da média, calcule uns U$S100 por dia. E, claro, fica na Playa Paraíso.
Rosa del Viento: Atmosfera mais natural e tranquila e apenas US$15 a entrada. O lugar para quem busca se afastar um pouco do agito, e até relaxar de verdade com ioga e massagem na praia.
Ziggy’s Beach Club: Durante o dia o clima é amigável. Sente-se embaixo dos coqueiros e aproveite o ambiente descontraído. E, se possível, fique até a noite para curtir a música ao vivo que rola todo dia da semana. O preço da entrada é US$50.
Casa Malca: A Casa Malca tem tons de brancos que imprimem uma sensação de tranquilidade, ao mesmo tempo que as obras de artes espalhadas o tornam um lugar bem mais interessante. Além disso, é um ótimo exemplo de combinação de hotel com beach club. De qualquer forma, para os não-hóspedes é possível curtir um dos beach clubs mais exclusivos de Tulum por U$165 day use.
Be Tulum: Esse hotel é a definição de vibe. Quer dizer, a sua arquitetura bem rústica -meio BoHo-chic moderno- convida a uma tarde de bem-estar sem perder o estilo. Aqui, é possível passar o dia por U$S100.
Há também Tantra, Panemera
ALÉM DE BEACH CLUBS
Para se esbaldar na vida noturna, Gitano é o lugar perfeito para uma noite dançante — aos finais de semanas, Djs são convidados. Também considere o Naná Rooftop Bar. Ou o IT, que também é restaurante. Tem o Vagalume, para dançar na praia. O SOS, para dançar no meio da selva. Ainda mais escondido está o Confessions. Quer uma festa mesmo? Vá ao TEHMPLO.
DICAS GERAIS SOBRE TULUM
Muito calor. Seja qual for o endereço da sua ruína, você poderá sofrer com a ausência de sombras e com o abafamento. Por isso, leve um boné e até uma garrafinha de água (as vendas ficam fora do sítio arqueológico.)
As opção para chegar aqui são muitas. Você poderá ir de carro, pois todos dispõem de um estacionamento — aliás, muitas locadoras oferecem carro só para a visita às ruínas. Também há como ir junto com agência, com chance de poder furar fila, mas sem a flexibilidade no roteiro. Ou de ônibus, saindo da rodoviária — uma viagem um pouco mais longa, mas com certeza a mais em conta. Ou por último até mesmo de moto ou bicicleta (dependendo da distância)! E uma curiosidade útil: por estarem localizados fora da Península de Yukatan as entradas são mais baratas do que a do Chichén Itzá.
PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE TULUM NO MÉXICO
1. Onde fica Tulum no México?
Tulum está localizada na Riviera Maia, no estado de Quintana Roo, na costa leste da Península de Yucatán, banhada pelo Mar do Caribe.
2. O que é Tulum?
Tulum é uma cidade conhecida por suas praias de areia branca, águas turquesa e ruínas maias à beira-mar. O local combina história, natureza e turismo de bem-estar, sendo famoso por cenotes, reservas naturais e uma atmosfera descontraída e sofisticada.
3. Quais são os principais lugares para visitar em Tulum?
Entre os principais pontos turísticos estão as Ruínas de Tulum, a Praia Paraíso, a Reserva da Biosfera de Sian Ka’an, os cenotes Dos Ojos e Gran Cenote, além da avenida principal, repleta de lojas, bares e restaurantes. Também é possível explorar trilhas ecológicas, praticar kitesurf e mergulho.
4. Qual é o melhor período para visitar Tulum?
O melhor período para visitar Tulum é entre dezembro e abril, quando o clima é mais seco e as temperaturas são agradáveis. Entre maio e outubro, o calor é mais intenso e há maior chance de chuvas e furacões, mas também é o período de menor movimento turístico.
5. Quanto custa viajar para Tulum?
O custo de uma viagem para Tulum varia conforme hospedagem, alimentação e passeios escolhidos. Praias e reservas naturais têm entrada gratuita ou com valores baixos, mas passeios guiados, cenotes e atividades aquáticas podem ter preços adicionais. É possível encontrar opções de restaurantes e hospedagens para diferentes orçamentos, e compras podem ser beneficiadas pelo regime de Tax Free em lojas autorizadas.