Diante dos crescentes desafios ambientais, o governo federal planeja criar um centro de resiliência climática focado no turismo, com o objetivo de coordenar respostas rápidas a eventos climáticos que impactem diretamente o setor.

Salvador, capital da Bahia. Foto: Upis
A proposta, que integra as discussões da Cúpula do G20 em Belém, visa garantir que desastres naturais como enchentes e queimadas, que afetam destinos turísticos importantes, sejam enfrentados com mais eficiência.

Queimadas no Pantanal, em 2024 Foto: Rádio Pontal
Durante o encontro, o ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou a necessidade de o setor se adaptar às novas exigências impostas pelas mudanças climáticas, mencionando a importância de um turismo sustentável como ferramenta de preservação ambiental.
O centro, previsto para ser inaugurado até o fim do ano, deverá funcionar inicialmente no Paraná, com o apoio da Itaipu, e será fundamental para a preparação e mitigação dos impactos de desastres climáticos em áreas turísticas.
Além disso, a Carta de Belém, documento elaborado por técnicos e lideranças do setor, propõe estratégias voltadas ao financiamento de micro, pequenas e médias empresas, desenvolvimento de infraestrutura sustentável e capacitação profissional inclusiva. O objetivo é alinhar o turismo brasileiro aos padrões de sustentabilidade estabelecidos pela ONU, com foco em ações que envolvam comunidades locais e promovam a inovação no setor.

Kalungas na Chapada dos Veadeiros
Outro ponto central do debate foi a necessidade de uma plataforma que agregue dados sobre impactos econômicos, sociais e ambientais no turismo, essencial para tomadas de decisão mais embasadas.
A implementação de práticas responsáveis e sustentáveis é vista como um caminho para transformar o turismo em força motriz para o desenvolvimento do país como um todo.