A Espanha adotou novas regras para a entrada de turistas e aumentou as taxas sobre hospedagem. Agora, viajantes precisam apresentar passaporte com validade mínima de três meses, seguro-viagem obrigatório e comprovação de recursos financeiros. Além disso, cidades como Barcelona passaram a restringir aluguéis de curta duração e elevaram impostos para conter o turismo excessivo. Veja a seguir o que muda e como isso pode impactar sua viagem.

Entrada na Espanha

Bandeira da Espanha

NOVAS REGRAS DE ENTRADA PARA TURISTAS NA ESPANHA

A Espanha implementou novas exigências para turistas internacionais, tornando a entrada no país mais rigorosa. Agora, viajantes precisam apresentar um

  • passaporte com validade mínima de três meses após a data de saída planejada,
  • seguro-viagem obrigatório com cobertura médica e
  • comprovar recursos financeiros suficientes para a estadia.

Esses requisitos valem especialmente para turistas de fora da União Europeia, como brasileiros, que devem estar atentos antes de embarcar.

Além dos documentos, os viajantes precisarão comprovar onde ficarão hospedados. Isso pode ser feito através de uma reserva de hotel ou de uma carta de convite assinada por um residente da Espanha. As autoridades espanholas também aumentaram a fiscalização nos aeroportos e fronteiras, reforçando os controles para garantir que todas as exigências sejam atendidas. Portanto, quem não estiver com a documentação completa pode ser impedido de entrar no país.

Palácio Real de Madri - Entrada na Espanha

Palácio Real de Madri

Essas mudanças fazem parte de um esforço do governo espanhol para equilibrar o fluxo turístico e reduzir problemas como estadias irregulares e imigração ilegal. No entanto, também geram um impacto direto para turistas que antes enfrentavam processos mais simples para entrar na Espanha.

RESTRIÇÕES AOS ALUGUÉIS DE CURTA DURAÇÃO NA ESPANHA

Além das novas exigências na imigração, a Espanha adotou medidas para controlar o impacto do turismo no mercado imobiliário. O aluguel de curta duração, como os oferecidos pelo Airbnb, passou a enfrentar restrições mais rígidas. Agora, os proprietários precisam de um registro oficial para alugar imóveis a turistas, e algumas cidades limitaram a emissão de novas licenças.

Entrada na Espanha

Parque del Retiro em Madri

Barcelona, um dos destinos mais visitados da Europa, anunciou uma decisão drástica: até 2028, todos os aluguéis de curta duração serão eliminados. O objetivo é reduzir o impacto do turismo sobre a disponibilidade de moradias e garantir que mais imóveis fiquem acessíveis para residentes locais. Outras cidades, como Málaga e Valência, também implementaram regras mais rígidas para controlar a oferta desse tipo de hospedagem.

Com essas mudanças, turistas que costumavam optar por aluguéis temporários precisarão considerar outras opções, como hotéis ou acomodações regulamentadas. Além disso, a tendência é que mais cidades adotem medidas semelhantes nos próximos anos.

AUMENTO DAS TAXAS TURÍSTICAS NA ESPANHA

Junto com as restrições aos aluguéis, o governo espanhol elevou as taxas turísticas, tornando a estadia no país mais cara. Além disso, Barcelona, por exemplo, dobrou os valores cobrados por noite em hotéis, fazendo com que hóspedes de estabelecimentos de luxo paguem até € 7 por noite, enquanto hotéis de quatro estrelas cobram € 3,40. Além disso, passageiros de cruzeiros passaram a pagar uma taxa extra, mesmo que não passem a noite na cidade.

Praia Cala Tarida em Ibiza na Espanha

Nas Ilhas Baleares, que incluem Ibiza, Maiorca e Menorca, os valores subiram para até € 6 por pessoa por noite. Já as Ilhas Canárias avaliam a implementação de um imposto semelhante, enquanto cidades históricas como Toledo e Santiago de Compostela já aplicam tarifas extras para turistas.

Essas mudanças fazem parte de um esforço para conter o overtourism, um problema crescente na Espanha. Com milhões de visitantes todos os anos, cidades superlotadas e preços elevados de moradia se tornaram desafios para os moradores. Ao aumentar impostos sobre o turismo, o governo busca reduzir os impactos negativos e tornar o setor mais sustentável.

Esses novos custos fazem com que viajar para a Espanha exija planejamento financeiro adicional, principalmente para quem pretende visitar destinos mais turísticos.

CONHEÇA BARCELONA 

Para quem vê Barcelona de cima de seus mirantes, vê quarteirões perfeitamente simétricos e uma avenida que corta, estrategicamente, a cidade inteira. Fica até difícil de imaginar a excentricidade que mora ali embaixo, mas a verdade é que existe uma densidade cultural tão grande nessa cidade que, uma vez que se adentra, a sensação é de que há sempre muito para conhecer: de grandes atrações até aquele lugar escondido atrás de portas pichadas e dono de uma experiência incrível.

Em outras palavras, Barcelona combina o poder de uma cidade completamente planejada com uma autenticidade local. É capaz de unir pessoas do mundo inteiro, lotar lugares de segunda a segunda, e de ter quase todas as portas grafitadas em uma manifestação ímpar de resistência social. Aliás, dá para dizer que Barcelona é uma espécie de caos organizado, e que ainda foi abençoado por um azul-mediterrâneo-lindo que percorre toda sua costa.

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CONHEÇA MADRI

Madri, nos últimos anos, tem mostrado que sabe como honrar seu passado, enquanto se reinventa como uma cidade moderna, envolvente e, vamos ser sinceros, absolutamente linda! Basta observar os detalhes do dia a dia – seja na arquitetura, na música, na gastronomia, na arte, na tecnologia ou, claro, nas pessoas que vivem ali.

A capital da Espanha é um destino imperdível, especialmente para quem está explorando o continente europeu pela primeira vez. A cidade é fácil de se locomover, repleta de áreas verdes e oferece uma infinidade de atrações. De opções clássicas até aquelas que são um verdadeiro achado para os viajantes mais hipsters e exploradores. Em outras palavras, tem de tudo um pouco para todos os estilos de viajantes!

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