Viajar para os Estados Unidos vai ficar mais caro! O governo americano aprovou uma nova taxa para visto americano, chamada de Visa Integrity Fee, que deve elevar significativamente o custo para quem deseja visitar o país a turismo, estudo ou trabalho. A medida ainda não está em vigor, mas já provoca dúvidas, incertezas e até uma corrida aos consulados. Por isso, reunimos nesta matéria todas as informações atualizadas sobre o tema — inclusive valores, prazos e quem será afetado com a mudança.

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O QUE É A NOVA TAXA PARA O VISTO AMERICANO?

O governo dos Estados Unidos criou uma nova cobrança chamada Visa Integrity Fee. Essa taxa aparece no pacote fiscal conhecido como One Big Beautiful Bill Act, sancionado em julho de 2025. O valor é de US$ 250 (cerca de R$ 1.390, na cotação atual) e será somado aos custos já existentes do processo de visto.

Essa tarifa vale para quem solicita vistos de não imigrante, como os de turismo, estudo, intercâmbio ou trabalho temporário. Isso inclui categorias como B1/B2, F1, H1B, entre outras. A cobrança só acontece se o visto for aprovado. Ou seja, quem for recusado não paga o valor extra. Aliás, a lei também prevê possibilidade de reembolso em casos específicos — embora os critérios ainda não estejam definidos. Portanto, o custo final para obter o visto pode subir para até US$ 435, o equivalente a mais de R$ 2.400.

QUANDO A NOVA TAXA COMEÇA A VALER?

A nova taxa ainda não está em vigor, mas tudo indica que ela será implementada em breve. O texto aprovado pelo Congresso americano não menciona uma data exata para o início da cobrança. No entanto, como a legislação faz parte do pacote fiscal de 2025, a previsão é que a Visa Integrity Fee comece a ser exigida a partir de 1º de outubro, quando se inicia o ano fiscal de 2026 nos Estados Unidos.

Além disso, o valor da taxa pode sofrer reajustes anuais com base na inflação, conforme estipulado pelo texto da lei. Por isso, quem pretende solicitar o visto ainda este ano pode economizar — especialmente se conseguir agendar a entrevista antes da entrada em vigor da nova cobrança. Inclusive, esse cenário já provoca movimentações entre despachantes e consulados, como veremos mais adiante.

QUEM VAI PRECISAR PAGAR A TAXA EXTRA?

A nova taxa se aplica a estrangeiros que solicitam vistos de não imigrante, ou seja, autorizações temporárias para entrar nos Estados Unidos com objetivos específicos. Por isso, diferente dos vistos de imigração (voltados a quem pretende residir no país), a Visa Integrity Fee será obrigatória para perfis bastante comuns entre os brasileiros.

Confira quem terá que pagar a nova taxa de US$ 250:

  • Turistas: viajantes com visto B1/B2, que desejam visitar o país por lazer, compras ou passeios

  • Estudantes: solicitantes dos vistos F1 e F2, voltados a cursos de longa duração

  • Trabalhadores temporários: como os vistos H1B e H4, comuns em empresas americanas que contratam estrangeiros

  • Participantes de intercâmbio: incluindo au pairs, trainees e programas de voluntariado

  • Jornalistas, diplomatas e atletas: em categorias específicas de entrada temporária

  • Pessoas em tratamento médico: que viajam aos EUA em busca de cuidados de saúde

Aliás, vale lembrar que essa taxa será cobrada apenas se o visto for aprovado. Portanto, quem tiver o pedido negado não precisa arcar com o valor extra. Ainda assim, o impacto no orçamento é considerável — por isso, muitos viajantes estão tentando agilizar a solicitação antes que a regra entre em vigor.

Para iniciar o procedimento de preencher o DSC-160, clique aqui. Dica: sempre salve o procedimento após finalizar o preenchimento de cada página.

QUAL SERÁ O VALOR TOTAL DO VISTO COM A NOVA TAXA?

Hoje, quem solicita um visto americano de turismo ou negócios paga uma taxa consular de US$ 185, obrigatória para agendar a entrevista. No entanto, com a chegada da Visa Integrity Fee, o custo total vai subir consideravelmente. A nova taxa de US$ 250 será adicionada ao valor atual, elevando o preço final para US$ 435 — o equivalente a aproximadamente R$ 2.420, na cotação de julho de 2025.

Além disso, em alguns casos específicos, pode haver cobrança adicional de US$ 24 pelo formulário I-95, usado para registrar a entrada no país em determinadas situações. Portanto, o valor total pode chegar a US$ 459, ou cerca de R$ 2.550.

Por isso, quem pensa em viajar aos Estados Unidos deve considerar esses novos custos no planejamento da viagem. Aliás, quanto mais cedo for feita a solicitação do visto, maior a chance de evitar esse aumento.

É POSSÍVEL PEDIR REEMBOLSO?

Sim, a nova legislação prevê a possibilidade de reembolso da taxa extra em situações específicas. A Visa Integrity Fee será cobrada somente se o visto for aprovado. Ou seja, quem tiver o visto negado não precisará pagar os US$ 250. Isso já representa uma diferença importante em relação à taxa consular tradicional, que é paga independentemente do resultado da solicitação.

Além disso, o texto da lei menciona que haverá reembolsos em “casos determinados”, embora o governo dos Estados Unidos ainda não tenha detalhado quais seriam essas condições. Inclusive, não há informações oficiais sobre prazos para devolução, formas de solicitação ou critérios objetivos para o reembolso. Por isso, até que haja uma regulamentação mais clara, o ideal é considerar o valor como parte definitiva do investimento na viagem.

COMO ESTÁ A PROCURA PELA EMISSÃO DOS VISTOS APÓS O ANÚNCIO DA NOVA TAXA

Desde que o governo americano anunciou a nova taxa para emissão de vistos, a procura por agendamentos aumentou de forma expressiva. Inclusive, segundo especialistas da área, o volume de solicitações triplicou em poucos dias. Antes do anúncio, a empresa recebia cerca de 30 processos por semana. Agora, esse número já passa de 90.

Além disso, o impacto já aparece nos prazos de agendamento. Até o início de julho, muitos solicitantes conseguiam vagas para entrevistas ainda em setembro. Porém, diante da expectativa de que a cobrança comece em outubro, os consulados transferiram a maior parte dos novos agendamentos para o último trimestre do ano. Aliás, esse movimento antecipado reflete não apenas a tentativa de economizar, mas também o receio de novas restrições no futuro.

COMENTÁRIO: COMO A NOVA TAXA AFETA O TURISMO

A nova taxa de US$ 250 pode parecer um detalhe burocrático, mas ela representa um impacto direto no bolso do turista brasileiro. Considerando que o visto de turismo já custa US$ 185, a soma das tarifas eleva o valor total para mais de R$ 2.400 — isso sem contar os custos da viagem em si. Por isso, quem sempre sonhou em conhecer os Estados Unidos precisará planejar melhor e, em muitos casos, adiar ou até repensar o destino.

Aliás, essa mudança pode reforçar o interesse por destinos internacionais mais acessíveis, especialmente na América Latina ou até mesmo na Europa, dependendo das promoções. Inclusive, o Brasil pode se beneficiar ao atrair turistas nacionais que decidam gastar menos com burocracias e mais com experiências. Em um momento de câmbio instável e inflação global, a nova tarifa dos EUA reforça um alerta: viajar exige planejamento financeiro ainda mais cuidadoso.

Portanto, para quem ainda pretende solicitar o visto antes da nova taxa entrar em vigor, vale conferir o passo a passo completo que publicamos no Passageiro de Primeira: como tirar o visto americano de turismo em 2025. Inclusive, o guia explica todos os detalhes do processo, desde o preenchimento do formulário até a entrevista no consulado.