O Grand Canyon, localizado no Arizona, fica próximo de Las Vegas e é um dos destinos naturais mais impressionantes dos Estados Unidos, com paisagens que se estendem por quilômetros e atraem milhões de visitantes anualmente. O parque nacional abriga trilhas, mirantes e formações geológicas que revelam milhões de anos de história, além de oferecer experiências como passeios de helicóptero e caminhadas até o fundo do cânion. No entanto, para aproveitar a visita da melhor forma, é essencial entender como a região está dividida, escolher a hospedagem ideal e planejar a locomoção, as trilhas e demais detalhes importantes. Por isso, esta matéria reúne dicas práticas e informações úteis para conhecer o parque sem imprevistos.
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- O que é o Grand Canyon
- Como é dividido o Grand Canyon
- Como chegar no Grand Canyon
- Passeio de helicóptero no Grand Canyon
- Onde ficar no Grand Canyon
- Como se locomover no Grand Canyon
- Dicas sobre o Grand Canyon
- Bate e volta para West Rim saindo de Las Vegas: vale a pena?
- Perguntas e respostas sobre o Grand Canyon
- Conheça Las Vegas
O QUE É O GRAND CANYON
O Grand Canyon é uma gigantesca formação geológica esculpida ao longo de milhões de anos pelo Rio Colorado. Com aproximadamente 446 quilômetros de extensão, chega a atingir até 1.800 metros de profundidade em alguns trechos. Suas camadas de rocha expõem registros que datam de quase dois bilhões de anos, tornando a região um verdadeiro livro aberto sobre a história geológica da Terra. Além disso, o parque nacional abriga uma biodiversidade impressionante, com centenas de espécies de animais e plantas adaptadas ao clima árido do deserto do Arizona.

Grand Canyon com o Rio Colorado
Embora seja conhecido pelas paisagens grandiosas, o Grand Canyon também carrega um importante legado histórico. Povos indígenas habitaram a região por milhares de anos, deixando vestígios de suas culturas e tradições. Hoje, tribos como os Havasupai e Hopi ainda mantêm vínculos com o local. Logo, além do valor histórico e científico, o cânion se tornou um dos principais destinos turísticos dos Estados Unidos, atraindo viajantes do mundo todo para explorar suas trilhas, sobrevoar suas formações e contemplar sua imensidão de diferentes pontos de vista.
COMO É DIVIDIDO O GRAND CANYON
O Grand Canyon é dividido em três áreas principais, cada uma com características próprias e formas diferentes de acesso. Essas áreas são conhecidas como South Rim (Borda Sul), North Rim (Borda Norte) e West Rim (Borda Oeste). Confira abaixo um pouco sobre cada área:
SOUTH RIM (BORDA SUL)
Essa é a parte mais popular e acessível do Grand Canyon, recebendo cerca de 90% dos visitantes. Localizada dentro do Grand Canyon National Park, a Borda Sul oferece a melhor estrutura turística, com diversos mirantes, trilhas e um centro de visitantes. Vale dizer que o acesso é fácil a partir de cidades como Las Vegas (4h30 de carro) e Phoenix (3h30 de carro). Portanto, essa área funciona o ano todo e conta inclusive com hotéis dentro do parque.

South Rim Grand Canyon
Nossa HEAD de Marketing, Carol Baptista, esteve agora em março de 2025, nessa área e voltou cheia de dicas para a construção dessa matéria.
- Grand Canyon – Imagem: Carol Baptista
- Grand Canyon – Imagem: Carol Baptista
- Grand Canyon – Imagem: Carol Baptista
NORTH RIM (BORDA NORTE)
Menos visitada e mais remota, a Borda Norte está a aproximadamente 1.000 metros mais alta do que a Borda Sul, o que proporciona um clima mais frio e vegetação mais densa. Devido à sua localização e neve no inverno, fica fechada de meados de outubro a maio. Além disso, o acesso principal é pela cidade de Kanab, em Utah, e a experiência aqui é mais isolada, ideal para quem busca menos movimento.

North Rim
WEST RIM (BORDA OESTE)
Essa parte do cânion não faz parte do Parque Nacional, pois está em terras da tribo Hualapai. A grande atração da Borda Oeste é a Skywalk, uma passarela de vidro que avança sobre o desfiladeiro e oferece uma vista impressionante.
- Skywalk Grand Canyon
- West Rim no Grand Canyon
O acesso é mais rápido a partir de Las Vegas (cerca de 2h de carro), tornando-se uma opção para quem tem menos tempo. No entanto, vale dizer que essa área tem menos infraestrutura do que a Borda Sul e pode ser mais cara, pois é administrada pelos nativos Hualapai.
COMO CHEGAR NO GRAND CANYON
O acesso ao Grand Canyon varia de acordo com a área escolhida. Entre as três regiões principais, a Borda Sul (South Rim) é a mais bem estruturada e recebe a maior parte dos visitantes. Já a Borda Norte (North Rim) e a Borda Oeste (West Rim) possuem rotas específicas e menos opções de transporte.
SOUTH RIM (BORDA SUL): A PRINCIPAL ENTRADA DO GRAND CANYON
A Borda Sul está dentro do Grand Canyon National Park e possui diversas formas de acesso. A cidade grande mais próxima é Flagstaff, no Arizona, localizada a aproximadamente 130 km do parque. Já Phoenix, a capital do estado, fica a 360 km, enquanto Las Vegas está a 450 km. Quem parte dessas cidades pode chegar de carro alugado, ônibus ou até trem.

Entrada no Grand Canyon – South Rim
Para quem prefere ir de carro, a Rodovia 64 liga a cidade de Williams, no Arizona, à entrada sul do parque, conectando-se à Rota 66 e à Interstate 40. Outra opção é sair de Flagstaff pela Rodovia 180, uma estrada panorâmica que passa por áreas florestais antes de encontrar a Rodovia 64.
O Grand Canyon Railway, um trem turístico, também conecta Williams à Borda Sul. O trajeto dura cerca de 2h15 e oferece uma experiência cênica. Além disso, ônibus de turismo saem de Las Vegas e Phoenix, mas o tempo de viagem pode ultrapassar 5 horas. Vale mencionar que, para quem busca rapidez, o aeroporto de Flagstaff recebe voos diários e serve como ponto de partida para aluguel de carros ou excursões.
NORTH RIM (BORDA NORTE): ACESSO MAIS REMOTO
A Borda Norte fica a aproximadamente 430 km de Las Vegas e 350 km de Flagstaff, mas o trajeto leva mais tempo devido às estradas sinuosas. O acesso principal se dá pela Rodovia 89A, que atravessa o estado do Arizona e segue até a Rodovia 67, a única estrada pavimentada que leva à entrada da Borda Norte. Como essa área fica fechada entre outubro e maio, a viagem deve ser planejada com antecedência.
- Rodovia 89A Arizona
- Rodovia 89A Arizona
WEST RIM (BORDA OESTE): A OPÇÃO MAIS PRÓXIMA DE LAS VEGAS
O acesso à Borda Oeste é o mais rápido para quem parte de Las Vegas, já que a região fica a apenas 200 km da cidade. No entanto, essa área não faz parte do parque nacional e pertence à tribo Hualapai. Para chegar, basta seguir pela Rodovia US 93 e depois pegar a Pierce Ferry Road, que dá acesso à West Rim Drive. Diferente da Borda Sul, essa região não exige taxa de entrada do parque nacional, mas cobra ingressos para atrações como a Skywalk.
- Pierce Ferry Road
- West Rim Trail
PASSEIO DE HELICÓPTERO NO GRAND CANYON
Uma das formas mais impressionantes de chegar ao Grand Canyon é através de um passeio de helicóptero. Essa experiência oferece uma visão panorâmica do cânion, permitindo contemplar suas formações rochosas, rios e desfiladeiros de um ângulo privilegiado. Muitas empresas operam voos saindo de Las Vegas, Flagstaff e até da própria Borda Sul, tornando o acesso mais rápido e proporcionando um sobrevoo inesquecível.
No entanto, vale mencionar que essa é uma opção cara. Os preços variam conforme a duração do voo, a empresa escolhida e os serviços oferecidos. Passeios mais curtos custam a partir de US$ 250 por pessoa, enquanto experiências mais completas, que incluem pousos dentro do cânion ou refeições, podem ultrapassar US$ 600.
Apesar do valor elevado, esse é um dos poucos meios de ver o Grand Canyon de uma perspectiva ampla sem precisar enfrentar longas caminhadas ou horas de estrada. Para quem deseja explorar o parque mas tem pouco tempo e orçamento disponível, o voo de helicóptero pode ser uma excelente alternativa.
ONDE FICAR NO GRAND CANYON
A escolha da hospedagem no Grand Canyon depende do tipo de experiência desejada. Para quem quer ficar dentro do parque e aproveitar a estrutura sem deslocamentos longos, a Grand Canyon Village é a melhor opção. Já Tusayan, localizada a poucos minutos da entrada sul, oferece boas alternativas para quem não conseguiu vaga dentro do parque ou busca tarifas um pouco mais acessíveis.

Mapa da Região do Grand Canyon Village
Para saber mais sobre a região do Grand Canyon Village, clique aqui e conheça o site oficial.
Confira, abaixo um resumo sobre cada uma dessas opções de hospedagens no Grand Canyon Village:
GRAND CANYON VILLAGE: HOSPEDAGEM DENTRO DO PARQUE
Primeiramente a gente já avisa que ficar na Grand Canyon Village é a melhor opção, já que o lugar permite acesso rápido aos mirantes e trilhas mais famosas. Vale dizer que essa região conta com algumas opções de hotéis e lodges operados pelo parque, cada um com características distintas. Confira abaixo sobre cada uma delas:
1. Yavapai Lodge é a maior opção de hospedagem dentro do parque. Ele está próximo ao Market Plaza, o que facilita a compra de mantimentos e refeições rápidas. Os quartos são simples, mas confortáveis, e algumas acomodações aceitam animais de estimação.
- Yavapai Lodge – Imagem: Carol Baptista
- Próximo ao Market Plaza – Imagem: Carol Baptista
Além disso, o lodge conta com restaurante e estacionamento gratuito. Inclusive, essa foi a opção escolhida da Carol Baptista, que recomendou bastante o Lodge, devidos as facilidades e praticidade.
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- Restaurante do Yavapai Lodge – Imagem: Carol Baptista
- Yavapai Lodge – Imagem: Carol Baptista
Para reservar o Yavapai Lodge, clique aqui.
2. Bright Angel Lodge combina localização privilegiada com charme histórico. Situado à beira do cânion, ele oferece cabanas e quartos simples a poucos passos da Bright Angel Trail, uma das trilhas mais famosas do parque. O hotel também abriga restaurantes e um bar com vista para o desfiladeiro, sendo uma excelente escolha para quem quer dormir perto dos mirantes.
Para reservar o Bright Angel Lodge, clique aqui.
3. El Tovar Hotel é a opção mais sofisticada dentro do Grand Canyon. Construído em 1905, ele já recebeu figuras ilustres como ex-presidentes dos Estados Unidos. Seu estilo rústico, aliado à localização de frente para o cânion, torna a estadia uma experiência especial. O hotel oferece quartos bem equipados e um restaurante refinado que serve pratos tradicionais com ingredientes locais.
Para efetuar uma reserva no El Tovar Hotel, clique aqui.
4. Maswik Lodge é ideal para quem busca uma opção confortável sem gastar tanto quanto no El Tovar. Cercado por pinheiros, ele fica a poucos minutos da borda do cânion e oferece quartos espaçosos em uma área mais tranquila. O restaurante do lodge serve opções variadas de refeições, e a proximidade com o sistema de ônibus do parque facilita o deslocamento.
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5. Thunderbird Lodge tem uma localização estratégica, bem na borda do cânion, oferecendo fácil acesso aos principais mirantes. Os quartos são simples, mas contam com comodidades modernas e algumas unidades têm vista para o desfiladeiro. Por estar no centro da Grand Canyon Village, o lodge permite que os hóspedes explorem trilhas e atrações a pé, sem precisar de transporte.
Para efetuar uma reserva no Thunderbird Lodge, clique aqui.
6. Kachina Lodge fica ao lado do Thunderbird Lodge e também está localizado à beira do cânion. Seus quartos são modernos e algumas acomodações oferecem vistas privilegiadas do Grand Canyon. A estadia aqui é indicada para quem quer estar perto dos principais pontos turísticos, com a vantagem de poder contemplar o cânion logo ao amanhecer.
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TUSAYAN: HOSPEDAGEM NA CIDADE PRÓXIMA
Para quem não conseguiu vaga dentro do parque — reserva com antecedência, especialmente em alta temporada — ou prefere opções com mais infraestrutura, Tusayan é a melhor alternativa. A cidade fica a apenas 10 minutos da entrada sul do Grand Canyon e conta com hotéis de redes conhecidas, restaurantes, mercados e até um cinema IMAX sobre o parque.
Algumas das principais opções de hospedagem incluem The Grand Hotel at the Grand Canyon, Best Western Premier Grand Canyon Squire Inn e Holiday Inn Express Grand Canyon. Além disso, a cidade tem acesso ao ônibus gratuito que leva os visitantes ao parque durante a alta temporada, tornando o deslocamento mais prático.
COMO SE LOCOMOVER NO GRAND CANYON
O Grand Canyon oferece diferentes formas de locomoção dentro do parque, permitindo que os visitantes explorem a região sem grandes dificuldades. Quem chega de carro pode utilizar os estacionamentos gratuitos e, a partir daí, deslocar-se pelos ônibus de transporte interno operados pelo parque. Esses ônibus, conhecidos como shuttle buses, são gratuitos e cobrem as principais áreas da Borda Sul (South Rim), facilitando o acesso a mirantes, trilhas e centros de visitantes.
Além disso, para quem se hospeda em Tusayan, há um ônibus sazonal que leva diretamente ao parque, evitando filas na entrada.
TRANSPORTE GRATUITO DENTRO DO PARQUE
Os shuttle buses funcionam em diferentes rotas, cada uma identificada por uma cor. Eles circulam regularmente ao longo do dia, permitindo que os visitantes embarquem e desembarquem em diversos pontos. Essa opção evita congestionamentos e reduz a necessidade de procurar vagas de estacionamento.
Foto do mapa com as linhas, atualizada em março de 2025:
- Linha Azul (Village Route): conecta o Visitor Center às áreas de hospedagem da Grand Canyon Village, incluindo hotéis, lojas e restaurantes.
- Linha Vermelha (Hermit Road Route): leva até a Hermit Road, uma estrada panorâmica com diversos mirantes espetaculares.
- Linha Laranja (Kaibab Rim Route): liga o Visitor Center ao Yaki Point, um dos melhores pontos para ver o nascer do sol.
- Linha Roxa (Tusayan Route): opera apenas na alta temporada (verão), transportando passageiros entre Tusayan e a entrada sul do parque.
IMPORTANTE: Esses ônibus circulam a cada 15 a 30 minutos, dependendo do horário e da estação do ano. Para ver todas as rotas atualizadas, com os horários, acesse esse site.
Ônibus expresso para caminhantes: além disso, há um ônibus matutino com serviço do Grand Canyon Village para o South Kaibab Trailhead. Serviço durante todo o ano. Confira as informações sobre ele:
- O Hikers’ Express começa no Bright Angel Lodge a cada hora , depois segue para o Backcountry Information Center , o Terminal de Ônibus do Centro de Visitantes e depois para South Kaibab Trailhead.
- Sai da vila às 6h, 7h e 8h, de 1º de março a 23 de maio de 2025.
TRILHAS NO GRAND CANYON
Explorar o Grand Canyon a pé é uma das formas mais imersivas de conhecer a paisagem. O parque conta com trilhas de diferentes níveis de dificuldade, classificadas por cores para indicar o grau de exigência física.
- Trilhas Verdes (Fáceis): indicadas para iniciantes e para quem quer apenas caminhar sem grande esforço. Um exemplo é a Rim Trail, que percorre a borda do cânion e oferece vistas panorâmicas com poucos desníveis.
- Trilhas Azuis (Moderadas): exigem mais esforço, mas ainda são acessíveis para a maioria dos visitantes. A Bright Angel Trail é uma das mais conhecidas dessa categoria, descendo gradualmente pelo cânion com várias áreas de descanso.
- Trilhas Vermelhas (Difíceis): recomendadas apenas para caminhantes experientes, pois envolvem trechos íngremes e longos. A South Kaibab Trail, por exemplo, desce até o rio Colorado e exige um planejamento cuidadoso, pois não há pontos de abastecimento de água ao longo do trajeto.

Bright Angel Trail – uma das mais conhecidas trilhas
DICAS SOBRE O GRAND CANYON
Para aproveitar ao máximo a visita ao Grand Canyon, é essencial planejar cada detalhe com antecedência. O parque tem uma área extensa, diferentes formas de acesso e variações climáticas que podem impactar a experiência.
Aqui estão algumas dicas práticas para evitar imprevistos e garantir uma viagem bem organizada.
1. Escolha qual área irá explorar: a Borda Sul é a melhor opção para quem busca estrutura e acesso facilitado. Já a Borda Norte é mais remota e fica fechada no inverno, enquanto a Borda Oeste oferece atrações como a Skywalk, mas não faz parte do Parque Nacional.
2. Bate e volta a West Rim saindo de Las Vegas: Na nossa opinião é que se você tem apenas um dia para fazer o bate e volta partindo de Las Vegas, vale sim a pena ir na região de West Rim. Embora, a melhor opção para ter uma dimensão e grandiosidade do Grand Canyon seja a área de South Rim, se você não dispõe de muito tempo e gostaria de ter um gostinho do que é o Grand Canyon, vale sim a pena conhecer a região de West Rim. Contudo, se conseguir dispor de mais tempo, o ideal seria ir até West Rim e dormir pelo menos uma noite por lá.
3. Reserve hospedagem com antecedência: hotéis dentro da Grand Canyon Village esgotam rapidamente, principalmente no verão. O ideal é reservar com pelo menos 5 meses de antecedência para garantir a hospedagem. Contudo, caso não haja disponibilidade, Tusayan é a melhor alternativa por estar a apenas 10 minutos da entrada sul.
- Imagem: Carol Baptista
- Imagem: Carol Baptista
4. Considere um passeio de helicóptero caso tenha pouco tempo: a experiência proporciona uma visão panorâmica do cânion, mas tem um custo elevado. Alguns param dentro do canyon, outros oferecem piqueniques e/ou experiências mais luxuosas e exclusivas. Vale lembrar que os voos partem de Las Vegas, Flagstaff ou da própria Borda Sul.
5. Evite visitar no meio do verão: entre junho e agosto, as temperaturas podem ultrapassar 40°C, tornando trilhas mais difíceis e exigindo maior hidratação. Para clima mais ameno e menor movimento, os meses de abril, maio, setembro e outubro são ideais.
6. Chegue cedo para ver o nascer do sol: mirantes como Mather Point e Yaki Point oferecem vistas espetaculares, mas lotam rapidamente. Para conseguir um bom lugar, o ideal é chegar com pelo menos 30 minutos de antecedência.
7. Cuidado com a altitude e a hidratação: a Borda Sul fica a cerca de 2.000 metros de altitude, e o ar seco pode causar desidratação rapidamente. Beber bastante água e evitar esforço excessivo no primeiro dia ajuda na adaptação.
8. Se estiver de carro, abasteça antes de entrar no parque: postos de combustível são limitados dentro do Grand Canyon, e os preços são mais altos. Em Tusayan e Williams, há mais opções para abastecer antes da viagem.
9. Carrinhos de bebês: Antes de entrar nos shuttle buses dobre os carrinhos de crianças. Aliás, o site oficial pede para que não use carrinhos grandes ou de corrida. Além disso, remova os porta-bebês quando estiver sentado.
10. O que levar: Independentemente da trilha escolhida, é fundamental levar água, usar protetor solar e respeitar os limites físicos, já que o clima seco e a altitude podem tornar a caminhada mais desafiadora. Além disso, leve roupas adequadas para variação de temperatura, já que mesmo no verão, as manhãs e noites podem ser frias. No inverno, pode haver neve na Borda Sul, exigindo roupas térmicas.

Cachoeira Havasu Falls no Grand Canyon – acesso difícil por trilha
BATE E VOLTA PARA WEST RIM SAINDO DE LAS VEGAS: VALE A PENA?
Se a viagem parte de Las Vegas e há apenas um dia disponível, visitar a Borda Oeste (West Rim) pode ser uma alternativa para conhecer o Grand Canyon. Embora a Borda Sul (South Rim) ofereça uma experiência mais completa, com infraestrutura mais robusta e paisagens icônicas, a distância de quase 450 km torna o bate e volta impraticável em um único dia.
A West Rim, por outro lado, está a cerca de 200 km de Las Vegas, permitindo que os visitantes conheçam o Grand Canyon em um trajeto de aproximadamente duas horas e meia de carro. Nessa região, um dos grandes destaques é a Skywalk, uma passarela de vidro suspensa a 1.200 metros acima do desfiladeiro, proporcionando uma vista impressionante. Além disso, há mirantes panorâmicos, como Guano Point e Eagle Point, que garantem boas perspectivas do cânion.
Para quem tem tempo limitado, essa visita oferece um primeiro contato com o Grand Canyon sem necessidade de deslocamentos longos. Entretanto, caso seja possível prolongar a estadia, passar uma noite na região permite explorar os pontos turísticos com mais calma e aproveitar o nascer ou pôr do sol sem pressa.
Vale informar que temos uma matéria sobre esse bate e volta, inclusive com a visão da editora Ana Jessyca Zacaron que realizou o passeio em março de 2025. Clique aqui para conferir.
PERGUNTAS E RESPOSTAS FREQUENTES SOBRE O GRAND CANYON
1. Onde fica o Grand Canyon?
O Grand Canyon fica no estado do Arizona, nos Estados Unidos, e se estende por aproximadamente 446 km de comprimento. O parque está localizado a cerca de 450 km de Las Vegas e 360 km de Phoenix, sendo acessível por diferentes estradas. Ele é dividido em três áreas principais: South Rim (Borda Sul), North Rim (Borda Norte) e West Rim (Borda Oeste), cada uma com características distintas.
2. Como chegar no Grand Canyon saindo de Las Vegas?
A melhor forma de chegar ao Grand Canyon saindo de Las Vegas depende do tempo disponível e da área escolhida. Para visitar a Borda Sul (South Rim), é necessário dirigir por cerca de 4h30 pela Rodovia US-93 e depois pela I-40 até a Route 64. Já para a Borda Oeste (West Rim), o trajeto é mais curto, levando cerca de 2h30 de carro pela US-93 e Pierce Ferry Road. Além do carro, há excursões de ônibus e passeios de helicóptero que saem diariamente de Las Vegas, sendo alternativas para quem prefere não dirigir.
3. Vale a pena fazer um bate e volta e ir ao West Rim no Grand Canyon?
Sim, se o tempo for limitado, um bate e volta até a Borda Oeste (West Rim) pode ser uma boa alternativa. A distância mais curta permite que a viagem seja feita em um único dia, e a região conta com atrações como a Skywalk, uma passarela de vidro suspensa sobre o cânion. No entanto, para uma experiência mais completa, a Borda Sul (South Rim) é a melhor escolha, pois oferece mirantes mais impressionantes e uma estrutura mais desenvolvida. Caso seja possível, o ideal é dormir pelo menos uma noite na região para aproveitar melhor o passeio.
4. O que levar para o Grand Canyon?
A escolha dos itens essenciais depende da época do ano e das atividades planejadas. No entanto, é indispensável levar água, pois o clima seco pode causar desidratação rapidamente. Além disso, roupas adequadas são fundamentais, já que as temperaturas variam bastante entre o dia e a noite. No verão, óculos de sol, protetor solar e chapéu ajudam a proteger contra o calor intenso. Para trilhas, calçados confortáveis e resistentes são essenciais, assim como lanches leves e um mapa do parque.
5. Quanto custa ir para o Grand Canyon em 2025?
O custo da visita ao Grand Canyon varia conforme a área escolhida e os meios de transporte. Contudo, vale informar que a entrada para o Grand Canyon National Park (South Rim e North Rim) custa em março de 2025, US$ 35 por veículo, US$ 30 por moto ou US$ 20 por pessoa para quem entra a pé ou de bicicleta. No entanto, o ingresso é válido por sete dias e inclui todas as áreas do parque. Já a West Rim (Borda Oeste), administrada pela tribo Hualapai, cobra um valor diferente, com pacotes a partir de US$ 49, enquanto a entrada para a Skywalk custa US$ 26 adicionais. Contudo, para quem dispõe de pouco tempo e deseja fazer um passeio de helicóptero, os preços começam em torno de US$ 250 por pessoa, podendo ser mais altos dependendo do roteiro escolhido.
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