Na sexta-feira (21), o ferryboat Juracy Magalhães, que ficou fora de operação desde 2018, foi afundado de forma controlada no mar de Salvador, no bairro do Rio Vermelho. O objetivo é criar um recife artificial que, além de atrair vida marinha, vai incentivar o turismo de mergulho na região.

Foto: Histórias do Mar

Com 800 toneladas e 71 metros de comprimento, o ferryboat afundado operou por quase 46 anos na travessia Salvador–Ilha de Itaparica.

Vale enfatizar que a equipe escolheu um ponto a 30 metros de profundidade, com fundo arenoso, para realizar o afundamento sem causar impacto ambiental.

Inclusive, a previsão é que, em um ano, corais e diversas espécies marinhas colonizem a estrutura, transformando o ferry em um novo habitat subaquático.

Foto: A Tarde

Aliás, a ação faz parte de uma série de iniciativas para fortalecer o turismo subaquático em Salvador. Segundo Tania Corrêa, instrutora de mergulho, o novo recife será um atrativo para mergulhadores de todo o mundo.

Além disso, Maurício Bacelar, secretário de Turismo da Bahia, destaca que Salvador já possui nove naufrágios em sua costa e, portanto, pretende se tornar um dos maiores destinos de turismo de mergulho urbano do mundo.

Foto: Matheus Landim/GOV-BA

Com o aumento do interesse pelo turismo náutico, a cidade segue se consolidando como um destino popular para quem busca explorar a vida marinha e a história subaquática de Salvador.