Ir para o verão europeu e tentar fugir do calor intenso? Faz todo sentido — e te ajudamos com a decisão.
- Copenhagen. Foto: Carolina Varella
- Copenhagen
O verão no continente pode trazer ondas de calor cada vez mais intensas, especialmente nas regiões do sul. Por isso, quem busca temperaturas mais agradáveis encontra boas alternativas no norte da Europa, em áreas montanhosas ou em ilhas de clima oceânico.
A seguir, listamos cidades e regiões ideais para fugir do calor europeu, entre junho e setembro.
CIDADES COM TEMPERATURAS AMENAS
Se a ideia é aproveitar museus, cafés, eventos e parques com mobilidade urbana e clima ameno, essas cidades entram no radar.
Copenhagen, Dinamarca
Com temperaturas entre 16 °C e 21 °C no verão, a capital dinamarquesa alia clima confortável à boa oferta de espaços verdes, como os jardins do Tivoli, além dos canais, que permitem passeios de barco mesmo nos dias mais quentes.Berlim, Alemanha
Enquanto o sul da Alemanha esquenta, Berlim mantém média de 20 °C a 24 °C no verão. A cidade oferece uma programação intensa de eventos e parques como o Tiergarten, ideais para quem quer aproveitar ao ar livre sem enfrentar calor excessivo.Oslo, Noruega
Com máximas de 22 °C em julho e noites mais frescas, Oslo é uma opção segura para quem deseja clima estável. Além disso, está próxima a fiordes e trilhas acessíveis de transporte público.Tallinn, Estônia
Ao contrário de outras capitais da Europa Central, Tallinn mantém a média do verão em torno de 20 °C. O centro histórico, Patrimônio Mundial da UNESCO, é plano, compacto e ótimo para caminhadas longas durante o dia.Edimburgo, Escócia
A capital escocesa tem verão instável e fresco, com temperaturas variando entre 15 °C e 19 °C. Isso não impede a cidade de sediar diversos festivais e exposições durante os meses de julho e agosto.Glasgow e Aberdeen, Escócia
Ambas têm médias abaixo dos 18 °C mesmo nos picos do verão. Além disso, oferecem fácil acesso a regiões costeiras, com paisagens amplas e vento constante.

REGIÕES DE MONTANHA E NATUREZA PARA O VERÃO
Refúgios naturais! Para quem busca trilhas, lagos e menor densidade urbana, as regiões de altitude garantem verões mais curtos, mas com temperaturas agradáveis e paisagens marcantes.
Dolomitas, Itália
Com altitudes acima dos 1.500 metros, as Dolomitas raramente passam dos 20 °C no verão. É possível, por exemplo, fazer trilhas ou andar de bicicleta em rotas cênicas que cruzam vilarejos históricos.Interlaken, Suíça
Situada entre dois lagos e cercada por montanhas, Interlaken tem temperaturas que variam entre 14 °C e 21 °C no verão. Além disso, é base para explorar os Alpes Berneses.Chamonix, França
Ao lado do Mont Blanc, a cidade tem máxima média de 20 °C em julho. O destino é buscado tanto por alpinistas quanto por turistas em busca de caminhadas em vales amplos e florestas densas.Alpes Noruegueses
Nessa região, as temperaturas médias não costumam ultrapassar os 15 °C mesmo em julho. Isso garante trilhas mais frescas e dias longos, com até 20 horas de luz natural.
ILHAS DO NORTE DA EUROPA: CLIMA FRESCO E BELEZA NATURAL
Por fim, as ilhas mais distantes da Escócia e da Dinamarca se destacam pelo clima oceânico, temperaturas estáveis e paisagens pouco exploradas.
Ilhas Faroe, Dinamarca
A média de temperatura em julho é de 12 °C, o que atrai visitantes em busca de tranquilidade. Além disso, há voos diretos de Copenhagen e Reykjavik, facilitando o acesso.Ilhas Shetland e Orcadas, Escócia
Essas ilhas têm verão com máxima média de 14 °C e vento constante. Ou seja, são ideais para quem deseja escapar completamente do calor e ainda explorar ruínas, penhascos e vida marinha.
PARA ONDE VIAJAR QUANDO O VERÃO APERTA
Com o aumento da temperatura média no verão europeu, viajar em busca de sombra e vento virou prioridade. Por isso, destinos ao norte, em altitude ou com clima oceânico passaram a disputar espaço com os balneários do Mediterrâneo.
A tendência atual aponta para roteiros menos óbvios, onde é possível aliar bem-estar térmico a experiências culturais ou de natureza. Assim, lugares antes considerados secundários ganham protagonismo entre turistas que evitam aglomerações, preferem caminhar e priorizam clima confortável.
Seja num festival escocês ou entre os vales das Dolomitas, fugir do calor europeu excessivo é escolha estratégica — e possível.
CONHEÇA BERLIM
Berlim é uma cidade progressista e, ao mesmo tempo, dá a sensação que parou no tempo. Ao visitá-la, você vai reparar na quantidade de restaurantes e bares à luz de velas. Tão logo irá perceber que poucos lugares aceitam cartão e entender que muita coisa rola no boca a boca. Aliás, não é difícil imaginar uma amizade que começou no trem ou devido a um elogio qualquer num dos milhares de cafés cool espalhados pela cidade.

A autenticidade de Berlim é sua marca registrada. É consequência da sua história turbulenta, seguida de muita resistência política. Da separação e então união entre os lados ocidental e oriental (percebida ainda em muitos níveis). Da necessidade de ressignificar lugares abandonados. Além da quantidade quase incomparável de jovens de todos os cantos do mundo.
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