O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, o famoso PETAR, em Minas Gerais, completou 26 anos com um motivo a mais para celebrar: o título de Patrimônio Mundial Natural concedido pela UNESCO.

O reconhecimento valoriza décadas de pesquisa, conservação e cuidado com um dos cenários mais impressionantes do país, onde o Cerrado, a Caatinga e a Mata Atlântica se encontram.

CULTURA E TECNOLOGIA A SERVIÇO DA PRESERVAÇÃO

Mais do que proteger o patrimônio natural, o parque integra arte, ciência e tecnologia. A exposição permanente Luís Beethoven Piló combina fotos, artefatos arqueológicos e maquete 3D, mostrando a transformação da paisagem ao longo do tempo.

O projeto Vivências 3D leva o visitante para dentro das cavernas via realidade virtual, ampliando o acesso e evitando impactos ambientais.

Além disso, a HQ “Tainá e os Guardiões da Amazônia no Peruaçu” apresenta a conservação de forma lúdica, conectando crianças e jovens à educação ambiental.

O PARQUE EM SI: BIODIVERSIDADE, HISTÓRIA E AVENTURA

Localizado no norte de Minas Gerais, o Peruaçu abrange três biomas — Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica — e conta com mais de 80 sítios arqueológicos e 163 cavernas catalogadas. Os visitantes podem explorar cânions, rios subterrâneos e pinturas rupestres que datam de 500 a 11 mil anos.

No sul de São Paulo, o PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira) complementa o panorama de cavernas do país. Criado em 1958, abriga mais de 350 cavernas, trilhas e cachoeiras, com espécies raras de fauna e flora, como muriquis, antas, bromélias e cogumelos bioluminescentes. O parque oferece visitas guiadas e atividades de aventura, com ingressos a R$ 19.

Portanto, tanto o Peruaçu quanto o PETAR mostram como o Brasil consegue unir preservação, ciência e experiências educativas, oferecendo ao público uma imersão única no patrimônio natural e cultural do país.

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