Tudo sobre Itacaré na Bahia: como chegar, quando ir, onde ficar, o que fazer e os principais passeios para planejar sua viagem.

Por: Carolina Varela, Atualizado em 05/05/2025

Itacaré é onde o dia começa cedo com uma prancha debaixo do braço, esquenta com altinha na areia e termina ao som de samba, caipirinha de cacau e pratos que misturam tradição e criatividade.

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MINIGUIA DE ITACARÉ: TODAS AS INFORMAÇÕES PARA PLANEJAR SUA VIAGEM

Planejar uma viagem para Itacaré pode parecer desafiador à primeira vista, mas fica muito mais fácil quando se tem acesso às informações certas.

Pensando nisso, este miniguia foi elaborado justamente para reunir, em um só lugar, respostas claras e objetivas para as principais dúvidas de quem pretende visitar o destino pela primeira vez. Ao mesmo tempo, você encontrará sugestões de roteiros realistas, elaborados com base em experiências populares, além de incluir atividades imperdíveis e restaurantes bem avaliados por quem já passou por lá.

Além disso, o conteúdo vai muito além do básico: você também terá acesso a dicas práticas sobre como chegar até Itacaré, como se locomover dentro da cidade e, sobretudo, como escolher a hospedagem mais adequada ao seu estilo de viagem. D

a mesma forma, o guia inclui dados atualizados sobre a melhor época para visitar a região, de modo que você possa organizar sua viagem com mais segurança e aproveitar ao máximo tudo o que a cidade tem a oferecer — das trilhas em meio à mata atlântica às praias paradisíacas, passando pela rica culinária baiana e pela vida noturna animada.

ONDE FICA ITACARÉ?

Itacaré está localizada no litoral sul da Bahia, mais especificamente na chamada Costa do Cacau, entre as cidades de Ilhéus e Camamu. Trata-se de uma cidade pequena, mas bastante charmosa, cercada por Mata Atlântica preservada, rios cristalinos, cachoeiras refrescantes e praias com mar agitado.

Por esse motivo, o destino é especialmente procurado por surfistas e, ao mesmo tempo, por viajantes interessados em ecoturismo e contato com a natureza.

Com relação ao acesso, o principal caminho é pela rodovia BA-001, que liga Itacaré a Ilhéus, distante cerca de 70 quilômetros. Ilhéus, aliás, possui o aeroporto mais próximo com voos regulares saindo de diversas capitais brasileiras. Sendo assim, o trajeto entre Ilhéus e Itacaré pode ser feito de carro, transfer privativo ou mesmo táxi, levando, em média, 1h30 — dependendo, é claro, das condições do trânsito e da estrada.

Além dessas opções, também é possível chegar a Itacaré por meio de ônibus intermunicipais. Há saídas frequentes a partir de Ilhéus, o que facilita o deslocamento para quem prefere não dirigir.

Ademais, há também conexões partindo de Salvador — nesse caso, é necessário atravessar a Baía de Todos-os-Santos de ferry boat até Bom Despacho e, de lá, seguir por terra até Itacaré. Por fim, o acesso por cidades vizinhas, como Camamu e Itabuna, também é viável, embora menos comum entre turistas de primeira viagem.

QUANDO IR A ITACARÉ

e para conhecer a região. Seja para quem busca relaxar, seja para quem quer surfar ou ainda para quem procura festa, sempre há uma versão ideal de Itacaré esperando por você. Em outras palavras, o destino se adapta aos mais diversos perfis e interesses ao longo das estações.

CLIMA SECO E SOL

Por um lado, se você prefere dias ensolarados com menor chance de chuva, os meses ideais são agosto, setembro e outubro. Durante esse período, as chuvas são menos frequentes, o céu costuma estar mais limpo e, além disso, as temperaturas são agradáveis, variando entre 25 °C e 29 °C.

Inclusive, outra boa janela climática vai de meados de maio até o fim de outubro. Ou seja, especialmente para quem deseja aproveitar atividades ao ar livre, trilhas e dias de praia, essa é uma das melhores épocas para visitar.

FESTAS E FESTIVAIS

Por outro lado, se você gosta de movimento, festas animadas e clima quente, a alta temporada acontece entre dezembro e o Carnaval. Isto é, esse é o momento em que Itacaré recebe muitos turistas, as temperaturas ficam entre 28 °C e 30 °C, e a cidade ganha mais energia, especialmente durante o Réveillon e o verão.

  • Festa das Águas (Dia de Iemanjá – 2 de fevereiro)
    Desde 1959, a Festa das Águas é uma das celebrações mais tradicionais da cidade. Realizada anualmente em 2 de fevereiro, ela homenageia Iemanjá, a rainha do mar nas religiões de matriz africana. Ao longo do dia, há alvorada às 5h da manhã, cerimônias religiosas, cortejos com terreiros e a entrega de oferendas ao mar em balaios levados por barcos.

  • Festival de Dança de Itacaré (novembro)
    Realizado todos os anos, o festival celebra a dança contemporânea e tradicional. Dessa forma, reúne artistas locais, nacionais e internacionais, contribuindo para o cenário cultural da cidade.

  • Sarau Serra Viva (mensal)
    O Sarau Serra Viva é um evento comunitário que ocorre todo segundo sábado do mês na Praça Pedro Gomes, em Serra Grande, distrito de Itacaré. Nesse sentido, a programação inclui apresentações culturais, música ao vivo, poesia e uma feira com produtos locais, fortalecendo a economia criativa da região.

  • Samba do Pescador (semanal)
    Além de tudo, as rodas de samba acontecem toda quinta-feira, a partir das 21h, reunindo moradores e visitantes em um ambiente descontraído.

Foto: Behance

MAIS ECONÔMICO (TEMPORADA DE CHUVAS)

Se a ideia é economizar e evitar a alta temporada, saiba que os meses de março e abril costumam ser os mais chuvosos do ano.

Em outras palavras, há maior incidência de temporais e tempo instável. Embora ainda seja possível curtir a viagem, é importante considerar que há maior risco de dias nublados ou com chuva.

PARA RELAXAR

Por outro lado, se o seu foco está em descansar e evitar multidões, os meses de maio a outubro são ideais. Nesse intervalo, as temperaturas são mais suaves, os dias tendem a ser ensolarados e, além disso, a cidade está mais tranquila — o que é perfeito para quem busca paz e contato com a natureza.

SURFAR

Já para os surfistas, os melhores meses são entre dezembro e fevereiro, pois as ondas estão mais constantes. Além disso, as marés variam bastante ao longo do mês, influenciadas pelas fases da lua. Assim sendo, é bom ficar atento às luas nova e cheia, que proporcionam paisagens incríveis e, ao mesmo tempo, condições ideais para a prática do surf.

COMO CHEGAR EM ITACARÉ

Itacaré está situada em uma faixa litorânea de Mata Atlântica preservada, entre Ilhéus e Camamu, o que torna o destino ainda mais especial. Para chegar até lá, o trajeto geralmente envolve uma combinação de voo e transporte terrestre, seja de carro, ônibus ou transfer.

O mais recomendado é desembarcar em Ilhéus, embora também seja possível chegar via Salvador, embora esse percurso seja mais longo.

A seguir, veja as principais rotas possíveis para chegar até Itacaré:

AVIÃO

1. ILHEÚS (IOS): Aeroporto mais próximo

A maneira mais rápida e prática de chegar a Itacaré é voar até Ilhéus, que fica a cerca de 70 quilômetros da cidade.

O Aeroporto Jorge Amado (IOS) recebe voos diários de cidades como Salvador, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, operados por companhias como Azul, Gol e LATAM.

De Ilhéus a Itacaré:

a) Carro alugado ou transfer privativo

  • Tempo de viagem: cerca de 1h30
  • A estrada é asfaltada, mas com trechos sinuosos. A paisagem é bonita, com vista para o mar e trechos de mata.
  • Transfer pode ser reservado com agências locais, ideal para quem quer conforto.

b) Ônibus intermunicipal

  • A empresa Rota Transportes oferece ônibus com ar-condicionado entre Ilhéus e Itacaré.
  • A viagem dura em torno de 2 horas, com saídas frequentes ao longo do dia.
  • Os ônibus partem da rodoviária de Ilhéus e param na rodoviária de Itacaré, que fica perto do centro.

Obs: a Rodoviária de Ilhéus fica a 10 minutos de carro do aeroporto.

2. SALVADOR

Se você chegar por Salvador, a combinação será ferry boat, ônibus ou carro. Inclusive, a recomendação é para que combine alguns modais.

Etapas da viagem:

a) Ferry boat: Salvador a Bom Despacho (Ilha de Itaparica)

  • Travessia dura cerca de 1 hora
  • Os ferries saem do terminal de São Joaquim, em Salvador, com destino a Bom Despacho.
  • É possível atravessar com carro ou como passageiro a pé.

Depois,

b) Carro: Bom Despacho até Itacaré

  • Distância: aproximadamente 350 quilômetros, passando por cidades como Valença, Taperoá e Camamu.
  • Tempo de viagem: cerca de 6 horas, dependendo das condições da estrada.
  • A estrada é asfaltada, mas com trechos sinuosos e lentos, especialmente nos arredores de Camamu.

c) Ônibus: De Bom Despacho a Itacaré

  • A Rota Transportes opera ônibus diretos de Salvador (rodoviária) a Itacaré, via ferry e rodovia.
  • Duração da viagem: cerca de 8 a 9 horas.
  • Ideal para quem quer evitar o aluguel de carro e prefere descansar durante o trajeto.

3. OUTRAS CIDADES DO SUL DA BAHIA

Se você estiver explorando outros destinos próximos, há algumas alternativas:

a) De Barra Grande (Península de Maraú)

  • Pode-se pegar um barco até Camamu e, de lá, seguir de carro ou ônibus até Itacaré (cerca de 1h20).
  • Em períodos de seca, também há a opção de ir por estrada de terra (mas é preciso checar as condições antes).

b) De Ilhéus, Ubaitaba ou Camamu

  • Ônibus regulares operam entre essas cidades e Itacaré.
  • Agências locais também oferecem traslados compartilhados e privativos.

COMO SE LOCOMOVER EM ITACARÉ

Em Itacaré, a locomoção é bastante simples, pois pode ser feita a pé, de carro, moto, táxi, mototáxi ou ainda por meio de transporte turístico. Além disso, como o centro da cidade é compacto e concentra boa parte das atrações, é possível explorar muita coisa caminhando.

No entanto, é importante destacar que algumas praias mais afastadas, bem como certas cachoeiras, exigem deslocamentos por estradas de terra ou trilhas mais rústicas. Por isso, vale a pena entender as opções disponíveis.

A seguir, veja as principais formas de circular por lá:

1. A PÉ

A vila de Itacaré é pequena, plana e bastante caminhável. Dá para ir a pé com tranquilidade até:

  • Praias centrais: Concha, Resende, Tiririca, Costa e Ribeira (todas em sequência, a partir do final da Pituba).
  • Rua da Pituba e Passarela da Vila: onde ficam lojas, bares, agências e restaurantes.
  • Rodoviária e cais de embarque: também acessíveis a pé, dependendo da pousada.

Para quem se hospeda na região central, a caminhada é suficiente para curtir o essencial da cidade sem necessidade de carro.

2. CARRO OU MOTO

Se você pretende conhecer praias mais distantes ou fazer passeios por conta própria, alugar um carro ou uma moto pode valer a pena.

  • Praias mais afastadas: Itacarezinho, Havaizinho, Engenhoca e Jeribucaçu, por exemplo, exigem deslocamento por rodovia e pequenas trilhas.
  • Estacionamento: há vagas próximas às trilhas de acesso e nas praias maiores, como Itacarezinho (paga-se estacionamento).
  • Estradas: a BA-001 é asfaltada, mas algumas entradas para praias e cachoeiras são de terra, com trechos irregulares – em época de chuva, um carro mais alto facilita.

3. TÁXIS E MOTOTÁXIS

  • Mototáxis: muito usados pelos moradores, são uma opção econômica para distâncias curtas, como ir da rodoviária até a pousada ou da vila até a Praia da Ribeira.
  • Táxis e carros por aplicativo: Itacaré não tem Uber ou 99, mas há motoristas cadastrados em apps locais ou que trabalham por WhatsApp. Os preços devem ser combinados antes da corrida.

4. TRANSPORTE DE AGÊNCIAS E PASSEIOS

Para visitar lugares mais remotos, como a Cachoeira do Cleandro, Praia da Prainha ou o Rio de Contas, muitas pessoas optam por contratar passeios com agências locais, que incluem transporte, guia e às vezes até lanche.

  • É uma boa solução para quem está sem carro e quer fazer roteiros bate-volta com comodidade.
  • Os traslados são feitos em vans, 4×4 ou barcos, dependendo do passeio.

5. BICICLETA (menos comum, mas possível)

Para quem gosta de pedalar, é possível alugar bicicleta na vila e explorar trechos mais próximos. No entanto, o relevo pode ser desafiador em algumas áreas, e o calor intenso torna o uso mais limitado.

ONDE FICAR EM ITACARÉ

Isso depende do seu estilo de viagem e, por consequência, do tipo de transporte que você escolher. Isto é, cada opção pode oferecer uma experiência diferente, dependendo das suas preferências e do ritmo que você deseja para o passeio.

PRINCIPAIS REGIÕES PARA SE HOSPEDAR EM ITACARÉ

Veja abaixo as principais regiões de Itacaré e arredores.

1. CENTRO E RUA DA PITUBA (PASSARELA DA VILA)

Ideal para quem quer estar perto de tudo.

  • Próximo a bares, restaurantes, lojas, mercados e agências de turismo.
  • Dá para ir a pé às praias urbanas (Concha, Resende, Tiririca, Costa e Ribeira).
  • Excelente para quem não está de carro.
  • Opções para todos os bolsos: de hostels a pousadas charmosas.

2. PRAIA DA CONCHA

Boa escolha para quem quer estar perto do mar, mas ainda assim com acesso fácil ao centro.

  • Fica a cerca de 10 minutos de caminhada da Pituba.
  • Praia calma, com barracas e pôr do sol bonito.
  • A região tem hotéis pé na areia e pousadas com mais estrutura.

3. PRAIA DA TIRIRICA E PRAIA DA COSTA

Perfeita para surfistas e quem busca mais tranquilidade.

  • Fica a cerca de 15 minutos a pé do centro.
  • Região cercada por mata, com clima mais rústico e silencioso.
  • Boa para quem quer acordar com o som do mar.

 4. FORA DA CIDADE (ACESSO DA BA-001)

Para quem busca sossego total ou hospedagens exclusivas.

  • Opção ideal para casais, retiros ou quem quer contato intenso com a natureza.
  • Precisa de carro ou transfer para se deslocar até o centro e praias urbanas.
  • Algumas hospedagens oferecem acesso direto a praias mais afastadas, como Itacarezinho.

MELHORES HOTÉIS E POUSADAS PARA SE HOSPEDAR EM ITACARÉ

  • Txai Resort ItacaréPraia de Itacarezinho: Membro Relais & Chateaux. Ícone do luxo na Bahia, fica em uma reserva natural a cerca de 15 minutos do centro de Itacaré. Os bangalôs são rodeados pela Mata Atlântica e têm vista para o mar. O resort oferece spa completo, experiências exclusivas e gastronomia refinada. Link para reserva com desconto. 

  • Vila Barracuda Boutique HotelCentro histórico de Itacaré: Charmoso e exclusivo, fica de frente para o rio e próximo à Rua Pituba. Tem apenas nove suítes decoradas com muito bom gosto, foco em sustentabilidade e um restaurante aberto ao público. Link para reserva com desconto. 

  • Pousada BurundangaPróxima à Praia da Concha: Mais intimista e cercada por jardins, tem decoração com artesanato local e bangalôs com varanda privativa. Apesar de mais acessível, oferece muito conforto e tranquilidade. Link para reserva com desconto. 

  • Aldeia do Mar HotelPraia da Concha: Próximo da praia, charmoso e aconchegante. Link para reserva com desconto. 

  • Chocolate Hotel ItacaréCentro de Itacaré: No centro de Itacaré, mas no alto — onde se pode ter uma vista incrível do mar. Link para reserva com desconto.

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O QUE FAZER EM ITACARÉ

Uma combinação única de cultura, natureza, gastronomia e muito mais, que se revela de várias maneiras. Ao longo do dia, da temporada e do ano, Itacaré oferece diferentes versões de si mesma, sempre adaptando-se às preferências e expectativas dos visitantes.

1. PRAIAS

Itacaré tem uma sequência única de praias acessíveis a pé e outras mais afastadas, todas cercadas por mata atlântica.

  • Praia da Concha: A mais próxima do centro e com melhor estrutura. Tem mar calmo, ideal para banho e esportes como stand-up paddle. Boa para famílias e para ver o pôr do sol.
  • Praia do Resende: Pequena e cercada por coqueiros, ótima para deitar na areia e relaxar.
  • Praia da Tiririca: A favorita dos surfistas, com ondas fortes e campeonatos. Tem uma vibe jovem, com barraquinhas de açaí e aulas de surf.
  • Praia da Costa: Tranquila e quase deserta, boa para quem quer se desconectar.
  • Praia da Ribeira: Fica no fim da trilha das praias urbanas. Além do mar, tem um rio, uma tirolesa e um quiosque com comida.
  • Prainha: Selvagem e cinematográfica, considerada uma das mais bonitas da Bahia. Só se chega por trilha de cerca de 40 minutos (ou lancha).
  • Itacarezinho: Praia longa, rodeada por coqueiros e falésias. Há um restaurante com estrutura, e o acesso pode ser por trilha ou entrada paga.

Tiririca

 

2. AVENTURA E ECOTURISMO

Itacaré é excelente para quem gosta de contato com a natureza e adrenalina.

  • Rafting no Rio de Contas: Percurso com corredeiras de nível intermediário, em meio à mata. Ideal para iniciantes e grupos.
  • Trilha das 4 praias: Passa por Engenhoca, Havaizinho, Camboinha e Itacarezinho. Cenários diversos e mirantes pelo caminho.
  • Trilha até a Prainha: Caminho por floresta nativa, com árvores centenárias e possibilidade de cruzar pequenos rios.
  • Cachoeira do Tijuípe: A 20 quilômetros do centro, tem fácil acesso, restaurante e duchas naturais.
  • Stand-up paddle e caiaque: Dá para remar pelo Rio de Contas ou explorar manguezais ao redor.
  • Tirolesa na Ribeira: Vista da mata e da praia em uma descida rápida de 70 metros.

3. BATE E VOLTA

Alguns destinos próximos complementam bem a experiência em Itacaré.

  • Serra Grande: Vilarejo com praias mais desertas e o mirante do Alto da Serra, com uma das vistas mais bonitas da região.
  • Cachoeira do Cleandro: Acessível apenas por barco pelo Rio de Contas. Caminho tranquilo e paisagem belíssima.
  • Ilhéus: Cidade histórica com casarios antigos e o famoso quarteirão Jorge Amado. Boa opção para quem chega ou sai pelo aeroporto.

4. CAPOEIRA

A prática está muito viva em Itacaré, com apresentações e aulas abertas.

  • Aulas para iniciantes e rodas de capoeira acontecem na Praia da Concha, na Pituba e em escolas locais. Ótima maneira de vivenciar a cultura afro-brasileira.

Foto: ETIV do Brasil

5. YOGA E BEM-ESTAR

O ambiente natural favorece práticas de reconexão e espiritualidade.

  • Aulas regulares em espaços como o Ecoporan Yoga Shala ou em pousadas com vista para o mar.
  • Algumas praias oferecem sessões ao nascer do sol, geralmente organizadas por centros holísticos.

Foto: Cartao de Visita

6. ALTINHA E FUTEVÔLEY

Tradições fortes entre os locais e visitantes esportistas.

  • Jogos informais ao entardecer na Praia do Resende e na Praia da Concha. Você pode assistir, participar ou até marcar de jogar com grupos locais.

Foto: Produtora Viralata

7. CURSOS E EXPERIÊNCIAS LOCAIS

  • Aulas de culinária baiana, oficinas de percussão e vivências em comunidades próximas estão disponíveis com agências e moradores.

8. RUA PITUBA E VIDA NOTURNA

É a alma noturna de Itacaré.

  • Concentra restaurantes, bares com música ao vivo e lojinhas de artesanato.
  • A noite começa com jantares à luz de velas e segue com forró, reggae ou MPB ao vivo em barzinhos animados.
  • Inclusive, durante a alta temporada, rolam festas e eventos culturais quase todos os dias.

9. GASTRONOMIA LOCAL

Sabores típicos da Bahia com ingredientes frescos da região.

  • Experimente moquecas, acarajé, peixe na folha de bananeira e doces caseiros.
  • Vale enfatizar que muitos restaurantes seguem uma linha orgânica e natural, com opções veganas e vegetarianas.

10. FEIRINHA E ARTESANATO

  • Toda noite a Pituba tem banquinhas com roupas, bijuterias, sabonetes artesanais e lembranças feitas por moradores.
  • Ótimo lugar para comprar presentes e apoiar o comércio local.

O QUE COMER E BEBER EM ITACARÉ

Explorar a gastronomia de Itacaré é, sem dúvida, uma parte essencial da viagem. A cena gastronômica da cidade é incrivelmente diversa, pois combina a cozinha tradicional local com opções internacionais, oferecendo desde pratos econômicos até opções mais sofisticadas.

Além disso, o cenário também se destaca, com restaurantes que proporcionam vistas deslumbrantes. Dessa forma, a gastronomia de Itacaré se torna um verdadeiro centro de experiências, onde história, sabores e paisagens se encontram.

 

PRINCIPAIS COMIDAS TÍPICAS DE ITACARÉ

Itacaré é, sem dúvida, um verdadeiro paraíso gastronômico que combina, de forma única, a rica tradição da culinária baiana com ingredientes regionais frescos, especialmente frutos do mar, cacau, coco e frutas tropicais. Além disso, a cidade também acolhe influências indígenas e africanas em seus pratos, o que enriquece ainda mais a sua diversidade culinária.

Outro ponto importante é que Itacaré se destaca como um polo relevante de alimentação saudável e orgânica, oferecendo diversas opções veganas e vegetarianas, atendendo, assim, a diferentes preferências e estilos de vida.

Em outras palavras, a lista é grande:

PRINCIPAIS COMIDAS TÍPICAS

  • Moqueca baiana – Feita com peixe ou camarão, leite de coco, azeite de dendê, pimentões e coentro.
  • Peixe na folha de bananeira – Assado com ervas e servido com farofa e vinagrete.
  • Bobó de camarão – Camarão em creme de aipim com leite de coco e dendê.
  • Xinxim de galinha – Galinha cozida com amendoim, castanha, dendê e camarão seco.
  • Casquinha de siri – Refogado de carne de siri servido na concha com farofa crocante.
  • Acarajé – Bolinho de feijão-fradinho frito no dendê, recheado com vatapá e camarão.
  • Tapioca recheada – Recheios doces (coco com leite condensado, cacau, banana) ou salgados (queijo coalho, carne seca, frango).
  • Beiju de massa puba – Tipo de tapioca fermentada, tradição indígena da região.
  • Feijão-de-leite com pirão – Comida mais caseira e comum entre os moradores locais.
  • Caldos e sopas de frutos do mar – Ótimos para o fim da tarde ou à noite.
  • Vatapá – Creme de pão, camarão, castanha, gengibre e dendê, servido como acompanhamento.
  • Caruru – Quiabo refogado com camarão seco e dendê, servido em festas ou com acarajé.
  • Doce de cacau com coco – Usando a polpa fresca do cacau, típico da Costa do Cacau.
  • Pé de moleque baiano – Feito com amendoim, coco e rapadura.
  • Cocada cremosa ou assada – Variações com leite condensado ou feitas de forma artesanal.
  • Arroz de polvo ou camarão – Rico em sabor, com temperos locais.

FRUTAS TROPICAIS DA REGIÃO

  • Cacau fresco – Pode ser comido in natura (sua polpa é doce e ácida) ou usado em sucos e sobremesas.
  • Cupuaçu – Muito usado em doces, sucos e sorvetes.
  • Graviola – Suco refrescante e cremoso, muito popular.
  • Cajá e umbu – Usados para sucos ou caipirinhas.
  • Pitanga e acerola – Frutas ricas em vitamina C, ótimas para sucos naturais.
  • Jenipapo, mangaba, seriguela, araçá e cajarana – Mais raras, mas às vezes encontradas em feiras locais ou como licor.
  • Banana-da-terra – Usada em moquecas ou frita como acompanhamento.

BEBIDAS TÍPICAS DA REGIÃO

  • Caipirinha com frutas locais – Feita com cachaça e frutas como cacau, graviola, cajá ou cupuaçu.
  • Batidas – Com leite condensado, cachaça e frutas regionais.
  • Licor de cacau, jenipapo ou umbu – Artesanais e servidos após as refeições.
  • Sucos naturais – Misturas refrescantes com frutas tropicais e água de coco.
  • Água de coco – Sempre fresca, vendida nas praias.
  • Cervejas artesanais baianas – Algumas produzidas com ingredientes como cacau ou especiarias tropicais.
  • Chás gelados com hibisco, capim-limão ou gengibre – Muito servidos em cafés e restaurantes naturais.

PRINCIPAIS RESTAURANTES DE ITACARÉ

Muitas versões gastronômicas, para vários momentos do dia e da viagem:

RESTAURANTE SOFISTICADO

  • Tia Deth – Um dos restaurantes mais antigos de Itacaré, serve história e uma moqueca deliciosa.
  • Saravá – Um dos mais estimados da cidade. Garanta sua reserva e não deixe de pedir o bolo de sobremesa.

 

RESTAURANTE ECONÔMICO

  • Restaurante Água na Boca – Muito bom e com um preço em conta.
  • Maré Alta – No estilo boteco, mas de frente para o mar.

 

CAFÉ DA MANHÃ

  • Casa Fluir – Esse espaço aconchegante faz do café da manhã uma experiência tranquila.
  • Café Cacau – Em um ponto estratégico e servindo cacau do café ao bolo.
  • Néctar – Estilo mais sofisticado, mas preço acessível. Ótima localização.
  • A Varandinha – Um pouco afastado, um segredinho bem guardado de Itacaré.

Varandinha

 

LANCHES RÁPIDOS

  • Toca da Empanadas – Para levar para a praia ou quando tiver com vontade de algo pequeno.
  • Tapiocaria da Sandra – Rápido, deliciosa e bem servida.

VIDA NOTURNA EM ITACARÉ

Antes de mais nada, gostaríamos de compartilhar uma dica imperdível para garantir a melhor noite em Itacaré. Trata-se do Instagram ”Roles Itacaré”, que se tornou um verdadeiro sucesso quando o assunto é avisos sobre sambas, rolês e diversas atividades. Com quase um milhão de seguidores, esse perfil se destaca por ser imbatível na hora de descobrir as melhores opções de diversão e cultura local.

Foto: TripAdvisor

1. RUA PITUBA: O CORAÇÃO DA NOITE

É o ponto de encontro de todo mundo depois da praia. A rua fica fechada para carros à noite, e o clima é de festa leve e informal. Dá para começar com um jantar, curtir música ao vivo em algum bar e terminar com uma bebida no meio da rua ou numa baladinha pequena.

2. BARES COM MÚSICA AO VIVO

  • Favela Coffee Shop – Bar descolado com forró, samba ou voz e violão ao vivo. Ambiente animado, frequentado por locais e turistas.

3. BALADINHAS E FESTAS

  • Jungle Bar (Forró no meio do mato) – Festa tradicional com forró e música alternativa em ambiente mais roots, geralmente na mata ou em espaço aberto.
  • Bananas Hostel – O hostel sedia festas em um lugar bem legal.
  • Baladas na temporada – Entre dezembro e março, surgem festas em pousadas e beach clubs, com DJs, luau e festas até de manhã. Fique de olho nos murais da cidade ou no boca a boca.
  • Festas espontâneas na Praia da Concha – Rola música ao vivo, rodas de capoeira e festas informais na areia, especialmente em feriados e lua cheia.

4. OUTRAS EXPERIÊNCIAS

  • Sarau e apresentações culturais – Alguns cafés e espaços culturais oferecem noites com poesia, teatro, música independente e arte.
  • Feirinha e artesanato – Barracas na Pituba funcionam até mais tarde, com produtos artesanais, roupas e acessórios.
  • Drinks ao ar livre – É comum levar uma cerveja ou caipirinha e ficar andando ou sentado na rua conversando. O clima é seguro e descontraído.

QUANTOS DIAS FICAR EM ITACARÉ

Antes de definirmos a quantidade de dias, é importante ressaltar que um lugar como Itacaré é daqueles destinos em que dá para ‘ir ficando’. A combinação entre a vida de praia, a cena cultural movimentada e cheia de novidades, e uma gastronomia ímpar, faz com que cada dia seja único e especial.

Contudo, para aproveitar ao máximo, recomendamos que tire pelo menos três dias inteiros para visitar os pontos-chave da região ao menos uma vez. Caso queira uma experiência mais completa, cinco dias são ideais. E, se o objetivo for uma vivência mais relaxada, sete dias serão ideais.

SUGESTÃO DE ROTEIRO EM ITACARÉ

Para uma viagem a Itacaré, reserve, pelo menos 3 dias inteiros. Não deixe de considerar o acesso um pouco difícil da cidade. Cinco dias em Itacaré vale ainda mais a pena. Agora, uma semana: baita privilégio.

ROTEIRO DE 3 DIAS EM ITACARÉ

Dia 1 – Chegada, Praia da Concha e vida noturna na Pituba

Logo após a chegada, comece o dia com um café da manhã no Nectar e, em seguida, siga para a Tiririca, a praia mais próxima do centro e com melhor estrutura.

Durante a manhã, aproveite para surfar, jogar altinha, experimentar as delícias servidas na praia e, com sorte, não querer sair até o pôr do sol.

Mais tarde, no fim da tarde, siga para a Rua Pituba, o coração noturno da cidade. Aliás, vale escolher um restaurante como o Água na Boca, que é gostoso, típico e mais em conta, para jantar. Depois disso, aproveite a noite com música ao vivo em bares como o Favela Coffee Shop, que costuma ter forró e reggae em clima descontraído.

Dia 2 – Trilha das Quatro Praias e pôr do sol no mirante

Assim que acordar, comece o dia com um café da manhã na Varandinha.

Depois, reserve o dia para a Trilha das Quatro Praias, uma das experiências mais marcantes em Itacaré. Ao longo do caminho, o percurso passa pelas praias da Engenhoca, Havaizinho, Camboinha e Itacarezinho, todas emolduradas pela mata atlântica e com mirantes incríveis.

Portanto, leve água, lanches e protetor solar – a caminhada é de nível moderado e cheia de paisagens belíssimas.

Quando chegar em Itacarezinho, aproveite para almoçar no restaurante da praia, que tem boa estrutura e vista para o mar. No entanto, se ainda tiver fôlego no fim do dia, vá até o mirante do Xaréu para um pôr do sol panorâmico sobre a costa.

Dia 3 – Relax na Ribeira, cachoeira e feirinha de artesanato

Para começar bem o último dia, tome um banho de mar na Praia da Ribeira, que, além de linda, tem um rio para se refrescar e uma tirolesa para os mais animados.

Em seguida, pegue um transporte até a Cachoeira do Tijuípe, a 20 quilômetros do centro – o lugar tem boa estrutura, trilhas curtas e duchas naturais perfeitas para relaxar.

Por fim, de volta ao centro, aproveite as últimas horas em Itacaré para circular pelas lojinhas e barracas da feirinha de artesanato na Pituba. Para encerrar com chave de ouro, termine com um jantar típico na Tia Deth, com pratos como moqueca, peixe na folha de bananeira ou bobó de camarão.

ROTEIRO DE 5 DIAS EM ITACARÉ

Dias 1 a 3 seguem como acima.

Dia 4 – Prainha e roda de capoeira

Desde cedo, acorde disposto para fazer a trilha até a Prainha, considerada uma das mais bonitas da Bahia, cercada por vegetação nativa e ondas fortes. Antes disso, tome um café reforçado no Café com Cacau para garantir energia.

Ao longo do caminho, são cerca de 40 minutos de caminhada em meio à mata, com árvores centenárias e, eventualmente, pequenos rios pelo trajeto. Portanto, leve lanche, água e prepare-se para passar boas horas por lá.

Na volta, se bater vontade de algo leve, vá até a Tapiocaria da Sandra, na Pituba, para uma tapioca recheada acompanhada de suco de cacau. À medida que o dia termina, assista a uma roda de capoeira na Praia da Concha ou, se preferir, participe de uma aula com grupos locais.

Mais tarde, à noite, o Forró do Raiz pode animar sua quinta-feira com música ao vivo e pista de dança. Assim, o dia termina com energia e cultura local.

Dia 5 – Stand-up paddle no Rio de Contas e sarau

Logo pela manhã, comece o dia remando no Rio de Contas – agências locais alugam caiaque ou SUP para explorar os manguezais e as águas calmas da região. Além disso, se preferir algo mais radical, há passeios de rafting para iniciantes também no rio.

Depois disso, aproveite para descansar ou passear pelo centrinho com calma. Mais tarde, para jantar, o restaurante Saravá oferece ambiente charmoso com pratos regionais. Desse modo, você encerra o roteiro com um toque especial de sabor e aconchego.

ROTEIRO DE 7 DIAS EM ITACARÉ

Dias 1 a 5 seguem como acima.

Dia 6 – Bate e volta a Serra Grande

Para variar o cenário, faça um bate e volta até Serra Grande, localizada a cerca de 40 minutos de carro. Trata-se de um vilarejo tranquilo, com praias praticamente desertas, como Pé de Serra, e o incrível Mirante do Alto da Serra, de onde se avista toda a costa de Itacaré.

Durante o passeio, vale a pena almoçar no Núúh Restaurante, que se destaca pelo menu criativo e pelo uso de ingredientes locais. Na volta, de volta à cidade, aproveite para fazer uma parada na Padaria Santo Pão, uma referência local, ideal para um café e um doce de cacau artesanal. Assim, o dia combina natureza, gastronomia e um toque de sossego.

Dia 7 – Cachoeira do Cleandro e encerramento com yoga

Para encerrar com calma, feche a viagem com tranquilidade: vá de barco até a Cachoeira do Cleandro, acessível somente por rio. Ao longo do trajeto, a navegação é leve, e o destino compensa, com quedas d’água em meio à mata fechada.

Na sequência, ao retornar para a cidade, aproveite uma última sessão de yoga no Ecoporan Yoga Shala ou, se preferir algo mais informal, pratique ao ar livre na Praia do Resende – uma tradição local ao entardecer.

Por fim, jante com calma, se despedindo de Itacaré com uma última moqueca ou xinxim de galinha. Para isso, o Tapioca do Nega e o Restaurante Espaço Brasil são boas pedidas para um encerramento saboroso e acolhedor.

PERGUNTAS E RESPOSTAS FREQUENTES SOBRE ITACARÉ

1. Preciso alugar carro para conhecer Itacaré?

Em geral, não é necessário alugar carro para conhecer Itacaré. Afinal, as principais praias e trilhas da região podem ser acessadas a pé ou, alternativamente, por meio de passeios organizados. Além disso, o centrinho é compacto e pode ser facilmente explorado caminhando.

Por outro lado, um carro pode ser útil caso você deseje mais liberdade para explorar a região no seu próprio ritmo. Ou seja, se a ideia for conhecer praias mais afastadas ou fazer passeios por conta própria, alugar um veículo pode ser vantajoso.

2. Quantos dias no mínimo devo ficar em Itacaré?

Idealmente, recomenda-se ficar pelo menos três dias inteiros em Itacaré. Esse tempo é suficiente, por exemplo, para conhecer as praias principais, fazer uma ou duas trilhas e, além disso, reservar um dia para um passeio mais completo.

3. Qual a melhor região para se hospedar em Itacaré?

De modo geral, a melhor região para se hospedar é no centrinho, especialmente nas proximidades da Rua Pituba e da Praia da Concha. Isso porque, essa localização é estratégica.

Além disso, ficar no centro facilita a mobilidade, tanto de dia quanto à noite, sem depender de transporte.

4. Existem outros passeios além de praias em Itacaré?

Sim. Além das praias, Itacaré tem cachoeiras como a do Tijuípe, trilhas na Mata Atlântica, esportes como surf e stand-up paddle, e até experiências culturais com comunidades locais. Também há passeios de barco e visitas a fazendas de cacau nos arredores.

5. Itacaré é uma cidade cara?

Itacaré pode ser acessível ou cara, dependendo do perfil da viagem. Há pousadas, restaurantes e passeios para todos os bolsos. Fora da alta temporada (como Réveillon e feriados prolongados), é possível encontrar preços mais amigáveis, inclusive em hospedagem e alimentação.

  • Localização Brasil Nordeste

Itacaré está localizada em uma faixa litorânea de Mata Atlântica preservada, entre Ilhéus e Camamu.

Para chegar até lá, o trajeto geralmente envolve uma combinação de avião e transporte terrestre (carro, ônibus ou transfer). Pousando em Ilhéus (mais recomendado) ou em Salvador.

Veja as principais rotas possíveis:

AVIÃO

1. ILHEÚS (IOS): Aeroporto mais próximo

A maneira mais rápida e prática de chegar a Itacaré é voar até Ilhéus, que fica a cerca de 70 quilômetros da cidade.

O Aeroporto Jorge Amado (IOS) recebe voos diários de cidades como Salvador, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, operados por companhias como Azul, Gol e LATAM.

De Ilhéus a Itacaré:

a) Carro alugado ou transfer privativo

  • Tempo de viagem: cerca de 1h30
  • A estrada é asfaltada, mas com trechos sinuosos. A paisagem é bonita, com vista para o mar e trechos de mata.
  • Transfer pode ser reservado com agências locais, ideal para quem quer conforto.

b) Ônibus intermunicipal

  • A empresa Rota Transportes oferece ônibus com ar-condicionado entre Ilhéus e Itacaré.
  • A viagem dura em torno de 2 horas, com saídas frequentes ao longo do dia.
  • Os ônibus partem da rodoviária de Ilhéus e param na rodoviária de Itacaré, que fica perto do centro.

Obs: a Rodoviária de Ilhéus fica a 10 minutos de carro do aeroporto.

2. SALVADOR

Se você chegar por Salvador, a combinação será ferry boat, ônibus ou carro. Inclusive, a recomendação é para que combine alguns modais.

Etapas da viagem:

a) Ferry boat: Salvador a Bom Despacho (Ilha de Itaparica)

  • Travessia dura cerca de 1 hora
  • Os ferries saem do terminal de São Joaquim, em Salvador, com destino a Bom Despacho.
  • É possível atravessar com carro ou como passageiro a pé.

Depois,

b) Carro: Bom Despacho até Itacaré

  • Distância: aproximadamente 350 quilômetros, passando por cidades como Valença, Taperoá e Camamu.
  • Tempo de viagem: cerca de 6 horas, dependendo das condições da estrada.
  • A estrada é asfaltada, mas com trechos sinuosos e lentos, especialmente nos arredores de Camamu.

c) Ônibus: De Bom Despacho a Itacaré

  • A Rota Transportes opera ônibus diretos de Salvador (rodoviária) a Itacaré, via ferry e rodovia.
  • Duração da viagem: cerca de 8 a 9 horas.
  • Ideal para quem quer evitar o aluguel de carro e prefere descansar durante o trajeto.

3. OUTRAS CIDADES DO SUL DA BAHIA

Se você estiver explorando outros destinos próximos, há algumas alternativas:

a) De Barra Grande (Península de Maraú)

  • Pode-se pegar um barco até Camamu e, de lá, seguir de carro ou ônibus até Itacaré (cerca de 1h20).
  • Em períodos de seca, também há a opção de ir por estrada de terra (mas é preciso checar as condições antes).

b) De Ilhéus, Ubaitaba ou Camamu

  • Ônibus regulares operam entre essas cidades e Itacaré.
  • Agências locais também oferecem traslados compartilhados e privativos.

Em Itacaré, a locomoção é simples e pode ser feita a pé, de carro, moto, táxi, mototáxi ou transporte turístico.

Inclusive, a cidade tem um centro compacto, com muitas atrações concentradas, mas algumas praias e cachoeiras exigem deslocamento por estradas de terra ou trilhas.

Veja abaixo as principais formas de circular por lá:

1. A PÉ

A vila de Itacaré é pequena, plana e bastante caminhável. Dá para ir a pé com tranquilidade até:

  • Praias centrais: Concha, Resende, Tiririca, Costa e Ribeira (todas em sequência, a partir do final da Pituba).
  • Rua da Pituba e Passarela da Vila: onde ficam lojas, bares, agências e restaurantes.
  • Rodoviária e cais de embarque: também acessíveis a pé, dependendo da pousada.

Para quem se hospeda na região central, a caminhada é suficiente para curtir o essencial da cidade sem necessidade de carro.

2. CARRO OU MOTO

Se você pretende conhecer praias mais distantes ou fazer passeios por conta própria, alugar um carro ou uma moto pode valer a pena.

  • Praias mais afastadas: Itacarezinho, Havaizinho, Engenhoca e Jeribucaçu, por exemplo, exigem deslocamento por rodovia e pequenas trilhas.
  • Estacionamento: há vagas próximas às trilhas de acesso e nas praias maiores, como Itacarezinho (paga-se estacionamento).
  • Estradas: a BA-001 é asfaltada, mas algumas entradas para praias e cachoeiras são de terra, com trechos irregulares – em época de chuva, um carro mais alto facilita.

3. TÁXIS E MOTOTÁXIS

  • Mototáxis: muito usados pelos moradores, são uma opção econômica para distâncias curtas, como ir da rodoviária até a pousada ou da vila até a Praia da Ribeira.
  • Táxis e carros por aplicativo: Itacaré não tem Uber ou 99, mas há motoristas cadastrados em apps locais ou que trabalham por WhatsApp. Os preços devem ser combinados antes da corrida.

4. TRANSPORTE DE AGÊNCIAS E PASSEIOS

Para visitar lugares mais remotos, como a Cachoeira do Cleandro, Praia da Prainha ou o Rio de Contas, muitas pessoas optam por contratar passeios com agências locais, que incluem transporte, guia e às vezes até lanche.

  • É uma boa solução para quem está sem carro e quer fazer roteiros bate-volta com comodidade.
  • Os traslados são feitos em vans, 4×4 ou barcos, dependendo do passeio.

5. BICICLETA (menos comum, mas possível)

Para quem gosta de pedalar, é possível alugar bicicleta na vila e explorar trechos mais próximos. No entanto, o relevo pode ser desafiador em algumas áreas, e o calor intenso torna o uso mais limitado.

Como Chegar

Itacaré está localizada em uma faixa litorânea de Mata Atlântica preservada, entre Ilhéus e Camamu.

Para chegar até lá, o trajeto geralmente envolve uma combinação de avião e transporte terrestre (carro, ônibus ou transfer). Pousando em Ilhéus (mais recomendado) ou em Salvador.

Veja as principais rotas possíveis:

AVIÃO

1. ILHEÚS (IOS): Aeroporto mais próximo

A maneira mais rápida e prática de chegar a Itacaré é voar até Ilhéus, que fica a cerca de 70 quilômetros da cidade.

O Aeroporto Jorge Amado (IOS) recebe voos diários de cidades como Salvador, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, operados por companhias como Azul, Gol e LATAM.

De Ilhéus a Itacaré:

a) Carro alugado ou transfer privativo

  • Tempo de viagem: cerca de 1h30
  • A estrada é asfaltada, mas com trechos sinuosos. A paisagem é bonita, com vista para o mar e trechos de mata.
  • Transfer pode ser reservado com agências locais, ideal para quem quer conforto.

b) Ônibus intermunicipal

  • A empresa Rota Transportes oferece ônibus com ar-condicionado entre Ilhéus e Itacaré.
  • A viagem dura em torno de 2 horas, com saídas frequentes ao longo do dia.
  • Os ônibus partem da rodoviária de Ilhéus e param na rodoviária de Itacaré, que fica perto do centro.

Obs: a Rodoviária de Ilhéus fica a 10 minutos de carro do aeroporto.

2. SALVADOR

Se você chegar por Salvador, a combinação será ferry boat, ônibus ou carro. Inclusive, a recomendação é para que combine alguns modais.

Etapas da viagem:

a) Ferry boat: Salvador a Bom Despacho (Ilha de Itaparica)

  • Travessia dura cerca de 1 hora
  • Os ferries saem do terminal de São Joaquim, em Salvador, com destino a Bom Despacho.
  • É possível atravessar com carro ou como passageiro a pé.

Depois,

b) Carro: Bom Despacho até Itacaré

  • Distância: aproximadamente 350 quilômetros, passando por cidades como Valença, Taperoá e Camamu.
  • Tempo de viagem: cerca de 6 horas, dependendo das condições da estrada.
  • A estrada é asfaltada, mas com trechos sinuosos e lentos, especialmente nos arredores de Camamu.

c) Ônibus: De Bom Despacho a Itacaré

  • A Rota Transportes opera ônibus diretos de Salvador (rodoviária) a Itacaré, via ferry e rodovia.
  • Duração da viagem: cerca de 8 a 9 horas.
  • Ideal para quem quer evitar o aluguel de carro e prefere descansar durante o trajeto.

3. OUTRAS CIDADES DO SUL DA BAHIA

Se você estiver explorando outros destinos próximos, há algumas alternativas:

a) De Barra Grande (Península de Maraú)

  • Pode-se pegar um barco até Camamu e, de lá, seguir de carro ou ônibus até Itacaré (cerca de 1h20).
  • Em períodos de seca, também há a opção de ir por estrada de terra (mas é preciso checar as condições antes).

b) De Ilhéus, Ubaitaba ou Camamu

  • Ônibus regulares operam entre essas cidades e Itacaré.
  • Agências locais também oferecem traslados compartilhados e privativos.
Transporte

Em Itacaré, a locomoção é simples e pode ser feita a pé, de carro, moto, táxi, mototáxi ou transporte turístico.

Inclusive, a cidade tem um centro compacto, com muitas atrações concentradas, mas algumas praias e cachoeiras exigem deslocamento por estradas de terra ou trilhas.

Veja abaixo as principais formas de circular por lá:

1. A PÉ

A vila de Itacaré é pequena, plana e bastante caminhável. Dá para ir a pé com tranquilidade até:

  • Praias centrais: Concha, Resende, Tiririca, Costa e Ribeira (todas em sequência, a partir do final da Pituba).
  • Rua da Pituba e Passarela da Vila: onde ficam lojas, bares, agências e restaurantes.
  • Rodoviária e cais de embarque: também acessíveis a pé, dependendo da pousada.

Para quem se hospeda na região central, a caminhada é suficiente para curtir o essencial da cidade sem necessidade de carro.

2. CARRO OU MOTO

Se você pretende conhecer praias mais distantes ou fazer passeios por conta própria, alugar um carro ou uma moto pode valer a pena.

  • Praias mais afastadas: Itacarezinho, Havaizinho, Engenhoca e Jeribucaçu, por exemplo, exigem deslocamento por rodovia e pequenas trilhas.
  • Estacionamento: há vagas próximas às trilhas de acesso e nas praias maiores, como Itacarezinho (paga-se estacionamento).
  • Estradas: a BA-001 é asfaltada, mas algumas entradas para praias e cachoeiras são de terra, com trechos irregulares – em época de chuva, um carro mais alto facilita.

3. TÁXIS E MOTOTÁXIS

  • Mototáxis: muito usados pelos moradores, são uma opção econômica para distâncias curtas, como ir da rodoviária até a pousada ou da vila até a Praia da Ribeira.
  • Táxis e carros por aplicativo: Itacaré não tem Uber ou 99, mas há motoristas cadastrados em apps locais ou que trabalham por WhatsApp. Os preços devem ser combinados antes da corrida.

4. TRANSPORTE DE AGÊNCIAS E PASSEIOS

Para visitar lugares mais remotos, como a Cachoeira do Cleandro, Praia da Prainha ou o Rio de Contas, muitas pessoas optam por contratar passeios com agências locais, que incluem transporte, guia e às vezes até lanche.

  • É uma boa solução para quem está sem carro e quer fazer roteiros bate-volta com comodidade.
  • Os traslados são feitos em vans, 4×4 ou barcos, dependendo do passeio.

5. BICICLETA (menos comum, mas possível)

Para quem gosta de pedalar, é possível alugar bicicleta na vila e explorar trechos mais próximos. No entanto, o relevo pode ser desafiador em algumas áreas, e o calor intenso torna o uso mais limitado.

PP: central de cupons

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