Kyoto

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Tudo que você precisa saber para planejar sua viagem para Kyoto em uma única página! Com informações atualizadas em junho de 2025.

Por: Camila Reis, Atualizado em 12/08/2025

Explorar Kyoto é como abrir um livro de histórias que mistura tradição, espiritualidade e paisagens encantadoras. A antiga capital imperial do Japão continua surpreendendo com seus templos milenares, jardins impecáveis e experiências culturais únicas. Neste miniguia, reunimos tudo o que você precisa saber para organizar sua viagem com confiança — continue lendo e descubra como aproveitar Kyoto ao máximo!

Kyoto no Japão

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MINIGUIA DE KYOTO NO JAPÃO: TODAS AS INFORMAÇÕES PARA PLANEJAR SUA VIAGEM

Ao longo deste miniguia, você encontrará dados atualizados sobre a melhor época para visitar Kyoto, além de dicas práticas sobre como chegar, inclusive de como se locomover e também escolher onde se hospedar. Além do mais, vamos apresentar também os principais passeios da cidade, com foco nas atividades mais populares, nos restaurantes mais bem avaliados e em sugestões realistas de roteiro.

Por fim, responderemos às dúvidas mais frequentes de quem visita Kyoto pela primeira vez, pois entendemos que planejamento e informação caminham juntos. Afinal, viajar com informação facilita — e muito — a experiência em um destino europeu como esse.

QUANDO IR A KYOTO

Kyoto pode ser visitada em qualquer época do ano, mas cada estação transforma a cidade de um jeito especial. A primavera, que vai de março a maio, é uma das favoritas dos viajantes. Nesse período, as cerejeiras florescem por toda a cidade, criando cenários espetaculares nos templos, parques e margens dos rios. Além disso, as temperaturas ficam agradáveis, o que favorece os passeios ao ar livre.

O verão, por outro lado, traz calor intenso e alta umidade, especialmente em julho e agosto. Apesar disso, é quando ocorrem alguns dos festivais mais tradicionais do Japão, como o Gion Matsuri. No entanto, os preços sobem e os pontos turísticos ficam mais cheios, o que pode tornar a experiência menos tranquila. Por isso, quem busca dias ensolarados sem tanto movimento encontra no início do outono — entre setembro e outubro — uma alternativa equilibrada. As folhas começam a ganhar tons avermelhados, e as temperaturas seguem amenas.

Já o inverno, de dezembro a fevereiro, costuma ser seco e frio, mas raramente extremo. A cidade fica mais vazia, os templos ganham um ar contemplativo, e os preços tendem a cair. E para quem estiver por lá em janeiro, é possível vivenciar cerimônias de Ano Novo em diversos templos.

Na nossa opinião, se a ideia for ver Kyoto no auge da beleza, aposte na primavera ou no outono. Mas se a prioridade for fugir das multidões e viver a cidade com mais calma, o inverno pode surpreender.

QUANTOS DIAS FICAR EM KYOTO

A quantidade ideal de dias em Kyoto depende do ritmo da viagem, mas, em geral, o recomendado é ficar pelo menos dois a três dias inteiros na cidade. Com esse tempo, já é possível visitar os principais templos, explorar bairros tradicionais como Gion, se encantar com o bambuzal de Arashiyama e ainda conhecer Nara. Portanto, nossa sugestão é que se puder, dedique 4 dias inteiros para Kyoto, essa é uma das cidades mais incríveis do Japão — e preferida de muitos visitantes, inclusive.

No entanto, quem quiser viver Kyoto além dos cartões-postais — com direito a experiências culturais, trilhas em áreas menos turísticas ou bate-voltas para Nara e Osaka — pode se beneficiar de uma estadia de quatro ou cinco dias. Dessa forma, a viagem fica mais equilibrada e menos corrida, especialmente para quem valoriza imersão.

Portanto, se o tempo estiver apertado, priorize dois dias bem planejados. Mas, se houver flexibilidade no roteiro, vale a pena estender a estadia. Kyoto é daquelas cidades que revelam detalhes preciosos quando a gente desacelera.

ONDE FICA KYOTO?

Kyoto está localizada na região central do Japão, mais precisamente na ilha principal de Honshu. A cidade faz parte da província de mesmo nome — Prefeitura de Kyoto — e integra o famoso eixo turístico que inclui Osaka, Nara e Kobe. Inclusive, a cidade é rodeada por montanhas e cortada por rios, ela fica a cerca de 450 km de Tóquio e a apenas 50 km de Osaka, o que facilita bastante o acesso para quem circula entre as principais metrópoles japonesas.

Por ter sido a capital imperial do Japão por mais de mil anos, Kyoto preserva um patrimônio cultural e histórico riquíssimo. Ainda hoje, ela é considerada o coração espiritual e tradicional do país. E justamente por essa localização privilegiada, a cidade se encaixa perfeitamente em diversos roteiros pelo Japão — seja como base principal, seja como uma parada essencial entre Tóquio e Hiroshima.

COMO CHEGAR EM KYOTO

Kyoto não possui aeroporto próprio, mas isso está longe de ser um problema. A cidade é muito bem conectada ao restante do Japão, principalmente graças ao sistema ferroviário de alta velocidade. A maioria dos viajantes chega por meio de aeroportos próximos e finaliza o trajeto com um shinkansen — o famoso trem-bala japonês.

Vale lembrar que o Brasil não possui voos diretos para o Japão, sendo necessário realizar pelo menos uma conexão para chegar ao país. Além disso, as principais portas de entrada para quem vai a Kyoto são os aeroportos de Osaka (Kansai International – KIX) e Tóquio (Narita ou Haneda). A partir desses terminais, é possível chegar à cidade com facilidade, seja de trem, ônibus ou carro.

COMO CHEGAR EM KYOTO DE TRANSPORTE PÚBLICO

Trem-bala (Shinkansen):

A forma mais prática de chegar a Kyoto é utilizando o trem-bala. Quem desembarca no Aeroporto de Osaka (KIX) pode pegar o trem expresso Haruka até a estação Shin-Osaka, e de lá embarcar no Shinkansen que leva à estação central de Kyoto em cerca de 15 minutos.

Preços de junho de 2025:

  • Haruka Express (KIX → Shin-Osaka): ¥2.330 (R$ 79,22)

  • Shinkansen (Shin-Osaka → Kyoto): ¥1.450 (R$ 49,30)

Haruka Express

Já quem chega por Tóquio conta com trens diretos da linha Tokaido Shinkansen, com tempo médio de 2h30 até Kyoto, partindo da Tokyo Station. Os trens Nozomi são os mais rápidos, mas não estão incluídos no Japan Rail Pass. Para quem possui o passe, os trens Hikari e Kodama são as opções disponíveis.

Preço de junho de 2025:

  • Shinkansen (Tóquio → Kyoto): ¥13.320 (R$ 452,88) para assento não reservado; ¥14.000 (R$ 476,00) para assento reservado

Shinkansen Train – o famoso trem bala

Ônibus intermunicipais:

Há também opções de ônibus intermunicipais, que costumam ser mais econômicas, mas com tempo de viagem significativamente maior. Essa pode ser uma alternativa para quem está em um mochilão ou busca economizar.

Preço de junho de 2025:

  • Ônibus noturno (Tóquio → Kyoto): a partir de ¥5.000 (R$ 170,00), com tempo de viagem de aproximadamente 8 a 9 horas

Para consultar o mapa, acesse essa página. Mas para conferir as informações atualizadas e comprar passes ou tickets de transporte público, acesse o site oficial.

COMO CHEGAR EM KYOTO DE CARRO

Viajar de carro até Kyoto é possível, mas exige atenção. Embora o Japão tenha estradas bem sinalizadas e excelente infraestrutura, a cidade possui diversas áreas com tráfego restrito, além de poucos estacionamentos nos bairros históricos. Por isso, alugar carro só costuma fazer sentido para quem deseja explorar outras regiões ao redor, como os Alpes Japoneses ou o interior de Kansai.

Mesmo assim, Kyoto está conectada por importantes rodovias, como a Meishin Expressway, que liga a cidade a Osaka e Nagoya. A partir de Osaka, o trajeto de carro até Kyoto leva em média 1h30, dependendo do trânsito.

Contudo, na nossa opinião, com um serviço de transporte público tão impecável como o do Japão, não existe necessidade de alugar carro.

COMO SE LOCOMOVER EM KYOTO

Apesar de não ter um sistema de metrô tão extenso quanto Tóquio ou Osaka, Kyoto oferece boas opções de transporte para circular entre os pontos turísticos. A cidade combina ônibus, metrô, trem urbano, bicicletas e até deslocamentos a pé — principalmente nos bairros históricos.

ÔNIBUS: O MEIO MAIS COMUM (E TAMBÉM O MAIS CONFUSO)

Em Kyoto, os ônibus urbanos são amplamente utilizados para alcançar os templos e atrações mais afastadas. A malha cobre bem a cidade, mas as linhas podem confundir quem não está familiarizado com o sistema. Por isso, vale baixar o app Kyoto City Bus & Subway Guide ou usar o Google Maps para planejar rotas.

  • Tarifa fixa do ônibus urbano: ¥230 (R$ 7,80) por viagem dentro da área central

  • Passe diário de ônibus: ¥700 (R$ 23,80), ideal para quem pretende visitar vários pontos em um único dia

METRÔ: MAIS EFICIENTE, MAS COM COBERTURA LIMITADA

Kyoto conta com apenas duas linhas de metrô: a Karasuma Line (norte-sul) e a Tozai Line (leste-oeste). Elas são eficientes, limpas e pontuais, mas não cobrem todos os bairros turísticos — por isso, funcionam melhor em combinação com ônibus ou trem urbano.

  • Tarifa básica do metrô: a partir de ¥220 (R$ 7,50)

  • Passe combinado metrô + ônibus (1 dia): ¥1.100 (R$ 37,40)

TREM URBANO E JR PASS

A cidade também é atendida por linhas de trem da JR West, como a JR Nara Line (que liga Kyoto a Uji e Nara) e a Sagano Line, ótima para quem vai a Arashiyama. Se você tem o Japan Rail Pass, pode usar esses trens sem custo adicional — o que compensa bastante.

BICICLETAS: ÓTIMA OPÇÃO NOS DIAS DE SOL

Kyoto é uma das cidades mais amigáveis para pedalar no Japão. As ruas são planas, há ciclovias em várias regiões, e muitos hotéis oferecem aluguel de bicicleta. Também existem apps de compartilhamento, como o PiPPA e o Docomo Bike Share.

  • Aluguel diário: entre ¥800 e ¥1.500 (R$ 27 a R$ 51), dependendo do tipo de bicicleta

A PÉ: SIM, VALE MUITO A PENA

Por fim, caminhar ainda é uma das melhores formas de explorar Kyoto. Os bairros de Gion, Higashiyama e Arashiyama revelam pequenos santuários, lojas tradicionais e cafés escondidos em cada esquina. Se o clima estiver agradável, priorize os deslocamentos a pé — especialmente entre atrações próximas.

TÁXIS E APLICATIVOS DE TRANSPORTE

Embora o transporte público funcione bem, táxis ainda são bastante utilizados em Kyoto, principalmente à noite ou por quem prefere conforto e agilidade. Os veículos são limpos, pontuais e os motoristas costumam ser extremamente educados. No entanto, as corridas podem sair caras — a tarifa inicial gira em torno de ¥660 (R$ 22,50), com aumento progressivo conforme a distância percorrida.

Para quem prefere chamar por aplicativo, as opções são limitadas. O Uber opera na cidade, mas com frota pequena. Já o DiDi, mais popular no Japão, costuma oferecer melhor disponibilidade e tarifas competitivas. Outra alternativa comum entre locais é o app JapanTaxi, que conecta usuários às companhias tradicionais de táxi.

Se o orçamento permitir, os táxis são uma boa solução em trechos curtos ou quando o transporte público estiver menos acessível — mas, no geral, não substituem a boa combinação entre ônibus, metrô e caminhadas.

EM RESUMO: a melhor forma de se locomover por Kyoto é combinando ônibus e caminhadas. Embora o sistema de ônibus pareça confuso no início, ele cobre praticamente todos os pontos turísticos e funciona bem com a ajuda de aplicativos de rota. Para trajetos mais longos, o metrô e os trens urbanos são aliados eficientes. Já quem busca liberdade e dias ao ar livre pode apostar nas bicicletas, muito populares por lá. E para quem prefere conforto extra — ou precisa de praticidade à noite — táxis e apps como DiDi ou Uber entram como boas opções, desde que o orçamento permita esse toque a mais de comodidade.

ONDE FICAR EM KYOTO

Escolher bem onde se hospedar em Kyoto faz toda a diferença no aproveitamento da viagem. A cidade tem uma malha urbana ampla e atrações espalhadas por diversos bairros — por isso, vale analisar o perfil do viajante antes de bater o martelo. Algumas regiões são ideais para quem busca fácil acesso ao transporte público, enquanto outras oferecem um clima mais tradicional, com ruas de paralelepípedo, casas de chá e hospedagens em estilo japonês.

Quem visita Kyoto pela primeira vez costuma preferir áreas centrais, como o entorno da Estação de Kyoto e o bairro Gion, que concentram templos, lojas, restaurantes e conexões com metrô, ônibus e trem. Já viajantes que buscam uma experiência mais imersiva optam por ficar em regiões mais calmas, como Arashiyama ou Higashiyama, onde a cultura japonesa tradicional pulsa a cada esquina.

Em resumo: Kyoto oferece hospedagens para todos os gostos — de hotéis de luxo com vista para templos a ryokans intimistas e pousadas econômicas com bom custo-benefício.

A seguir, você confere as melhores regiões para se hospedar e sugestões de hotéis bem avaliados.

PRINCIPAIS REGIÕES PARA SE HOSPEDAR EM KYOTO

Escolher onde se hospedar em Kyoto é mais do que uma questão de localização — é uma forma de moldar sua experiência na cidade. Algumas áreas são perfeitas para quem quer acesso fácil ao transporte público. Outras, por sua vez, convidam à imersão cultural, com templos silenciosos, ruelas de pedra e hospedagens tradicionais. A seguir, você encontra as melhores regiões para montar sua base e aproveitar Kyoto ao máximo.

KYOTO STATION (SHIMOGYO)

Se a prioridade é praticidade, essa é a melhor escolha. A região da estação central concentra linhas de metrô, ônibus e trens de longa distância, inclusive o shinkansen. Além disso, oferece uma ampla variedade de hotéis, desde grandes redes internacionais até opções econômicas. Inclusive, é ideal para quem vai fazer bate-voltas ou prefere uma base funcional e bem conectada.

SHIJO E KARASUMA

Essa é uma das regiões mais centrais e bem estruturadas de Kyoto. Com muitas lojas, cafés, estações de metrô e bons restaurantes, Shijo-Karasuma atrai quem quer conforto e mobilidade sem abrir mão de uma atmosfera urbana e moderna. Inclusive, é uma área ótima para quem busca equilíbrio entre conveniência e experiência local.

KAWARAMACHI E GION

Aqui, tradição e charme andam lado a lado. Gion é o bairro das gueixas, das casas de chá e das ruas de pedra que parecem saídas de um filme. Já Kawaramachi, logo ao lado, oferece comércio vibrante, restaurantes modernos e vida noturna animada. Juntas, essas regiões formam uma das zonas mais atrativas de Kyoto — especialmente para quem quer se sentir no coração da cultura japonesa.

SANJO E HIGASHIYAMA

Se a ideia é caminhar entre templos históricos, lojinhas artesanais e cafés tranquilos, vale apostar nessa dupla. Sanjo tem perfil jovem e criativo, com muitas lojas independentes e ótima gastronomia. Higashiyama, por sua vez, é puro encanto: ruas estreitas, templos centenários e um ritmo mais contemplativo. Portanto, a combinação é perfeita para quem busca uma estadia mais sensorial.

ARASHIYAMA

Localizada a oeste da cidade, Arashiyama é a escolha certa para quem quer acordar perto da natureza. A região é famosa pelo bambuzal, pelos templos tranquilos e pelo cenário montanhoso à beira do rio. No entanto, apesar de mais afastada do centro, oferece uma hospedagem relaxante e cheia de autenticidade — por isso, é ideal para casais ou viajantes que pretendem passar mais dias em Kyoto.

Arashiyama Bamboo Grove

NAKAGYO

Entre o Castelo de Nijo e o Mercado Nishiki, Nakagyo combina cultura e conveniência. Além disso, a região é central, tem boas opções de transporte e permite explorar diferentes lados de Kyoto — do tradicional ao contemporâneo. Com muitos hotéis, galerias de arte e restaurantes por perto, é uma aposta segura para quem quer localização e variedade.

Região do Castelo de Nijo

KAMIGYO

Para quem busca fugir dos roteiros mais óbvios, Kamigyo entrega uma experiência mais residencial e autêntica. A área é menos turística, mas cheia de história, como o antigo Palácio Imperial de Kyoto. Por isso, a hospedagem tende a ser mais intimista, ideal para quem valoriza silêncio, proximidade com locais e uma vivência mais calma.

Região do Palácio Imperial de Kyoto

DEMACHIYANAGI

Por fim, Demachiyanagi é uma escolha interessante para quem quer algo alternativo. Próxima ao Rio Kamo e à Universidade de Kyoto, a região tem clima jovem, muitas cafeterias, livrarias independentes e opções econômicas. Fica perto da Philosopher’s Path, sendo ótima para quem curte caminhadas, natureza e uma Kyoto mais descomplicada.

Philosopher’s Path

MELHORES HOTÉIS E POUSADAS PARA SE HOSPEDAR EM KYOTO

Organizamos as sugestões abaixo com base em três critérios principais: nível de luxo e sofisticação, estilo da hospedagem (moderno x tradicional) e localização estratégica em Kyoto. Assim, a lista começa com hotéis de alto padrão, segue com opções boutique e contemporâneas, e finaliza com alternativas confortáveis e bem localizadas. Tudo pensado para diferentes perfis de viajantes.

Além disso, cabe informar que sugerimos apenas hotéis que apresentam avaliação pelos visitantes que tenham nota superior a 9,0 nas plataformas de reserva. Ademais, vale informar que a maior parte dos hotéis não incluem café da manhã, sendo uma cobrança paga a parte.

Agora, confira agora nossas sugestões de melhores hospedagens em Kyoto:

1. HOTEL THE MITSUI KYOTO, A LUXURY COLLECTION HOTEL & SPA

Situado em frente ao Castelo de Nijo, o Hotel The Mitsui Kyoto oferece uma experiência sofisticada com design que mescla arquitetura tradicional japonesa e elegância contemporânea. Além disso, o hotel conta com um onsen privativo com águas termais naturais, spa exclusivo, gastronomia refinada e quartos amplos com vista para o jardim interno. Ideal para quem busca luxo e tranquilidade em uma localização histórica.

2. FAUCHON HOTEL KYOTO

Com origem francesa e atmosfera cosmopolita, o Fauchon Hotel Kyoto combina sofisticação com serviços personalizados. Os quartos têm decoração moderna e refinada, e o hotel oferece experiências gourmet exclusivas com produtos da marca Fauchon. Além disso, está localizado às margens do rio Kamo, a poucos passos de Gion e Kawaramachi.

3. DUSIT THANI KYOTO

Inaugurado recentemente, o Dusit Thani Kyoto traz a elegância tailandesa ao coração do Japão. Os interiores são sofisticados, com toques artesanais e atmosfera zen. Além disso, o hotel oferece spa, restaurante tailandês contemporâneo e fácil acesso à Estação de Kyoto, combinando bem-estar com conveniência.

4. ACE HOTEL KYOTO

Descolado, moderno e cheio de personalidade, o Ace Hotel Kyoto é perfeito para quem busca uma estadia com estilo. Projetado pelo arquiteto Kengo Kuma, o hotel une design contemporâneo, arte local e ótimos espaços comuns, como café, restaurante e rooftop. A localização central, próxima à estação Karasuma Oike, facilita o acesso a diferentes regiões da cidade.

5. GION ELITE TERRACE

Localizado em uma das áreas mais tradicionais de Kyoto, o Gion Elite Terrace oferece quartos espaçosos com design minimalista e atmosfera refinada. Apesar de estar em pleno coração de Gion, a hospedagem é silenciosa e acolhedora. Além disso, o hotel oferece bicicletas para os hóspedes explorarem a cidade de forma autêntica.

6. NOHGA HOTEL KIYOMIZU KYOTO

A poucos minutos do famoso templo Kiyomizudera, o NOHGA Hotel combina estilo urbano com hospitalidade japonesa. Os quartos são bem equipados e funcionais, e o hotel oferece restaurante, terraço e programação cultural. Por isso, é uma excelente escolha para quem deseja explorar Higashiyama a pé.

7. THE GATE HOTEL KYOTO TAKASEGAWA BY HULIC

Com localização privilegiada às margens do canal Takasegawa, o The Gate Hotel une design contemporâneo, conforto e vista charmosa. Os quartos são modernos, e o café da manhã é bastante elogiado. Além disso, a região é ótima para quem quer explorar Kawaramachi e Gion a pé.

8. RYOKAN RYOKUFUSO

Para quem quer viver a experiência de um ryokan com ótimo custo-benefício, o Ryokufuso é uma excelente escolha. A poucos minutos da Estação de Kyoto, oferece quartos com tatame, futon tradicional e banhos japoneses, além de um café da manhã típico servido com cuidado. A equipe é atenciosa, e o ambiente acolhedor conquista muitos viajantes.

9. HOTEL GRANVIA KYOTO

Integrado à Estação de Kyoto, o Hotel Granvia é uma opção prática para quem busca conforto com fácil acesso ao transporte. Os quartos são espaçosos e bem equipados, e a estrutura inclui restaurantes, academia e piscina coberta. Além disso, é ideal para quem vai fazer bate-voltas a partir de Kyoto ou prefere uma estadia conectada à malha ferroviária.

10. KYOTO BRIGHTON HOTEL

Localizado em uma área residencial elegante, próxima ao Palácio Imperial, o Kyoto Brighton Hotel oferece quartos amplos, silenciosos e bem equipados. A hospedagem combina conforto, serviço atencioso e uma boa variedade de restaurantes. Além disso, o hotel disponibiliza traslado gratuito até a estação de metrô mais próxima, o que facilita a locomoção pela cidade.

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O QUE FAZER EM KYOTO

Descobrir o que fazer em Kyoto é uma tarefa tão prazerosa quanto desafiadora. A cidade preserva mais de mil anos de história, com templos majestosos, jardins silenciosos e tradições que seguem vivas no cotidiano local. Ao mesmo tempo, ela surpreende com toques contemporâneos, passeios ao ar livre e experiências culturais que encantam até os viajantes mais experientes.

Por isso, para ajudar na organização do roteiro, reunimos abaixo as atrações mais marcantes, divididas por estilo.

TEMPLOS E SÍTIOS HISTÓRICOS

1. Kiyomizudera

Um dos templos mais famosos de Kyoto, com um enorme terraço de madeira suspenso sobre a encosta. Além da vista incrível, o caminho até lá passa por ruas históricas repletas de lojinhas e cafés.

2. Fushimi Inari Taisha

Cenário icônico dos mil portões vermelhos (torii), esse santuário xintoísta impressiona pela grandiosidade e pela trilha na montanha, que pode ser feita em ritmo tranquilo.

3. Kinkaku-ji (Pavilhão Dourado)

Totalmente coberto por folhas de ouro, o templo brilha diante de um lago espelhado. A visita é rápida, mas impactante — especialmente nos meses de outono ou com neve.

4. Ginkaku-ji (Pavilhão Prateado)

Menos imponente que seu “irmão dourado”, mas igualmente belo, esse templo tem um jardim zen cuidadosamente desenhado e serve como ponto de partida para a Philosopher’s Path.

5. Castelo de Nijo

Antiga residência do xogum Tokugawa, reúne palácios com pinturas preservadas, corredores que “cantam” ao pisar e jardins bem cuidados. É uma pausa histórica longe dos templos tradicionais.

Kiyomizudera

NATUREZA E PASSEIOS AO AR LIVRE

1. Arashiyama Bamboo Grove

Uma das paisagens mais emblemáticas de Kyoto. O bambuzal impressiona tanto pelo visual quanto pelo som do vento entre os caules — uma experiência sensorial única.

2. Philosopher’s Path

Trilha charmosa que acompanha um canal cercado por cerejeiras. É perfeita para caminhar sem pressa entre os templos do leste da cidade, especialmente na primavera.

3. Parque Maruyama

Localizado ao lado do Santuário Yasaka, é o ponto de encontro dos moradores, especialmente na época da florada das cerejeiras. Ótimo para fazer um piquenique ou apenas relaxar.

4. Monte Daimonji

Para quem gosta de caminhada com vista, a subida até o Monte Daimonji é leve e proporciona um visual panorâmico da cidade. Ideal no fim da tarde.

Parque Maruyama – parece um quadro de tão lindo

EXPERIÊNCIAS CULTURAIS E LOCAIS

Viver uma cerimônia do chá

Diversos espaços em Kyoto oferecem essa experiência tradicional japonesa. Participar é mergulhar em rituais milenares de concentração e harmonia.

Vestir um quimono e andar por Gion

Alugar um quimono e circular pelas ruas históricas é uma atividade popular (e rende fotos incríveis). Há lojas que já incluem penteado e acessórios.

Assistir a um espetáculo de maiko ou geiko

Em certas épocas do ano, apresentações culturais com música, dança e performance são abertas ao público. É uma chance rara de ver o mundo das gueixas de perto.

Explorar o Mercado Nishiki

Chamado de “cozinha de Kyoto”, o mercado é ótimo para provar pratos locais, comprar lembranças e entender mais sobre a culinária da cidade.

Visitar o Museu Nacional de Kyoto

Um dos principais museus do Japão, reúne arte budista, caligrafias, cerâmicas e peças que ajudam a entender a evolução cultural de Kyoto ao longo dos séculos.

TOP 10 PRINCIPAIS ATRAÇÕES DE KYOTO

Se você precisa de um atalho para montar seu roteiro, aqui vai uma seleção com as 10 atrações imperdíveis de Kyoto — aquelas que resumem o melhor da cidade, entre história, espiritualidade e beleza natural:

1. Fushimi Inari Taisha: Os milhares de portões vermelhos formam um dos cenários mais icônicos do Japão. A trilha na montanha é envolvente e permite contato direto com a espiritualidade xintoísta.

2. Kiyomizudera: Suspenso sobre a encosta, o templo oferece uma das vistas mais lindas da cidade, especialmente durante a primavera e o outono.

3. Kinkaku-ji (Pavilhão Dourado): Coberto por folhas de ouro, o templo brilha sobre o lago espelhado. É pequeno, mas hipnotizante — e rende fotos espetaculares.

4. Gion: O bairro das gueixas mantém viva a tradição japonesa com casas de chá, vielas de pedra e uma atmosfera única. Ideal para explorar no fim da tarde.

5. Arashiyama Bamboo Grove: O famoso bambuzal é uma experiência sensorial completa. Aproveite para combinar com um passeio à beira do rio ou uma visita ao Templo Tenryu-ji.

6. Castelo de Nijo: Símbolo do poder dos xoguns Tokugawa, o castelo impressiona pela arquitetura, pelos jardins e pelos corredores que “cantam” ao caminhar.

7. Ginkaku-ji (Pavilhão Prateado): Menos turístico que o dourado, mas igualmente belo. Seus jardins zen são perfeitos para quem busca contemplação.

8. Philosopher’s Path: Trilha charmosa entre templos, cafés e cerejeiras. Ideal para caminhar com calma, especialmente entre março e abril.

9. Mercado Nishiki: O coração gastronômico da cidade. Prove pratos típicos, compre ingredientes locais e observe o ritmo cotidiano dos moradores.

10. Templo Sanjusangendo: Menos conhecido pelos brasileiros, mas impactante. Abriga mil estátuas de Kannon (a deusa da compaixão) e tem uma energia única e silenciosa.

O QUE COMER E BEBER EM KYOTO

Kyoto não é apenas o berço de tradições milenares e templos históricos. A cidade também se destaca como um verdadeiro destino gastronômico — e comer bem por lá faz parte da viagem tanto quanto visitar um santuário ou andar pelas ruelas de Gion. De pratos refinados servidos em cerimônias formais a petiscos de rua cheios de sabor, tudo ganha um toque de delicadeza e respeito aos ingredientes sazonais.

Além disso, a culinária de Kyoto é profundamente influenciada pelo budismo e pela cultura imperial, o que resulta em receitas equilibradas, apresentações impecáveis e um cuidado estético que impressiona. Por outro lado, mercados como o Nishiki revelam o lado mais acessível e popular da cozinha local, com opções rápidas, saborosas e acessíveis.

Portanto, para aproveitar Kyoto em sua essência, vale muito a pena explorar os sabores típicos da cidade. Comer e beber em Kyoto é, sem dúvida, uma forma deliciosa de mergulhar na cultura japonesa.

O QUE EXPERIMENTAR EM KYOTO

COMIDAS TÍPICAS:
  • Kaiseki ryori

A alta gastronomia japonesa em sua forma mais tradicional. Trata-se de um menu degustação que valoriza ingredientes sazonais e técnicas refinadas. Inclusive, é uma experiência sensorial completa, muitas vezes servida em ryokans ou restaurantes especializados.

  • Yudofu (tofu quente)

Muito comum nos arredores dos templos zen, como o Nanzen-ji, o yudofu é tofu cozido em caldo leve, servido com molhos e acompanhamentos simples. Apesar de parecer básico, é altamente valorizado por seu sabor puro e textura delicada.

  • Shojin ryori

Culinária vegetariana budista, servida principalmente em templos. É preparada sem carne, alho ou cebola e costuma incluir legumes da estação, algas e tofu. Ideal para quem busca uma experiência cultural e espiritual completa.

  • Soba e udon locais

Embora populares em todo o Japão, em Kyoto essas massas ganham versões regionais, muitas vezes servidas frias no verão e quentes no inverno. A combinação com dashi artesanal e toppings locais eleva o sabor do prato.

  • Obanzai ryori

Estilo de comida caseira de Kyoto, composta por pequenas porções de pratos sazonais, geralmente feitos com vegetais locais, algas e missô. É uma forma autêntica e acolhedora de provar a alma da cozinha da cidade.

  • Kyo-tsukemono (picles de Kyoto)

Os picles de vegetais são onipresentes na culinária local e aparecem tanto como acompanhamento quanto como parte do café da manhã. O mais famoso é o shibazuke, feito com pepino, berinjela e folhas de shiso.

  • Agemanju (bolinho frito)

Trata-se de um bolinho frito recheado com pasta de feijão vermelho ou doce de gergelim, com casquinha crocante por fora e recheio cremoso por dentro. Muito popular como lanche em áreas turísticas como Arashiyama e Kiyomizudera, ele combina tradição com aquele toque de comida de rua irresistível.

DOCES E BEBIDAS:

Matcha

O chá verde em pó é uma das grandes estrelas de Kyoto. Consumido puro, em sorvetes, doces ou em bebidas modernas, ele está por toda parte. Visitar uma casa de chá tradicional para provar um matcha com wagashi (doce japonês) é uma experiência imperdível.

Wagashi

Doces artesanais servidos com chá, feitos com ingredientes como pasta de feijão, arroz e flores sazonais. Além do sabor sutil, o destaque está na estética: cada wagashi parece uma pequena obra de arte.

Yatsuhashi

Doce típico de Kyoto, feito à base de arroz, canela e pasta de feijão azuki. Pode ser crocante (assado) ou macio (na versão crua, chamada nama yatsuhashi), enrolado como um pastelzinho delicado. Está presente em praticamente todas as lojas de souvenir da cidade.

Sake artesanal

A cidade abriga diversas casas de produção de sake, especialmente na região de Fushimi. Além das lojas especializadas, há tours e degustações que ajudam a entender as diferenças entre os tipos da bebida.

Amazake

Uma bebida doce e suave feita com arroz fermentado, sem álcool (ou com teor muito baixo). É servida quente no inverno e aparece em festivais e templos.

Chá hojicha

Diferente do matcha, o hojicha é um chá torrado, com sabor mais amendoado e baixo teor de cafeína. É comum nos cafés da cidade e perfeito para tomar à tarde.

PRINCIPAIS RESTAURATES DE KYOTO

Aqui, vamos destacar os restaurantes com estrelas Michelin e depois os mais imperdíveis na cidade.

⭐️⭐️⭐️ RESTAURANTES COM 3 ESTRELAS MICHELIN EM KYOTO (2025)

  1. Hyotei – Cozinha kaiseki tradicional, com mais de 400 anos de história.

  2. Kikunoi Honten – Kaiseki refinado, liderado pelo renomado chef Yoshihiro Murata.

  3. Kitcho Arashiyama Honten – Uma das casas mais prestigiadas de Kyoto, conhecida por sua elegância e tradição.

  4. Mizai – Kaiseki de altíssimo nível, com apenas nove lugares e atmosfera intimista.

  5. Isshisoden Nakamura – Restaurante familiar que preserva técnicas culinárias transmitidas por gerações.

  6. Gion Sasaki – Combina inovação e tradição em menus sazonais cuidadosamente elaborados.

  7. Maeda – Destaca-se pela apresentação artística e sabores delicados.

  8. Iida – Famoso por sua abordagem minimalista e foco nos ingredientes sazonais

⭐️⭐️ RESTAURANTES COM 2 ESTRELAS MICHELIN EM KYOTO (2025)

  1. Kodaiji Jugyuan – Localizado em uma casa histórica, oferece kaiseki que mescla técnicas tradicionais e ocidentais.

  2. Sanso Kyoyamato – Fundado em 1877, serve kaiseki em um ambiente cercado por jardins sazonais.

  3. Yusokuryouri Mankamero – Especializado em yusoku ryori, a antiga culinária da corte imperial japonesa.

⭐️ RESTAURANTES COM 1 ESTRELA MICHELIN EM KYOTO (2025)

  1. Hakubi – Cozinha chinesa contemporânea com influências japonesas e ocidentais.

  2. Kikunoi Sushi Ao – Nova proposta do tradicional Kikunoi, focada em sushi inovador.

  3. Shimogamo Ichima – Conhecido por seu temari sushi, delicadamente moldado à mão.

  4. Torisho Sai – Especializado em yakitori, utilizando técnicas tradicionais de grelhado.

  5. Ryoriya Kanemitsu – Oferece pratos sazonais preparados com ingredientes locais frescos.

  6. Kyoboshi – Destaca-se por seu tempura leve e crocante, com uma massa sem ovos.

  7. Reine des Prés – Restaurante francês que combina técnicas europeias com ingredientes japoneses.

  8. Cenci – Cozinha italiana moderna com toques japoneses, próxima ao Santuário Heian.

RESTAURANTES IMPERDÍVEIS EM KYOTO

1. Honke Owariya

O restaurante mais antigo de Kyoto, fundado em 1465, é famoso por seu soba artesanal feito com água de nascente local. Frequentado por monges e membros da família imperial, oferece uma experiência autêntica e histórica

2. Gion Kappa

Um izakaya tradicional no coração de Gion, conhecido por seus pratos sazonais e ambiente acolhedor. Ideal para experimentar a culinária local em um ambiente descontraído.

3. Izuju Sushi

Especializado em sushi prensado (oshizushi), este restaurante oferece sabores únicos como o sabazushi (sushi de cavala). Localizado próximo ao Santuário Yasaka, é uma parada obrigatória para os amantes de sushi.

4. Nishiki Market

Conhecido como “a cozinha de Kyoto”, o mercado oferece uma variedade de iguarias locais, desde picles artesanais até doces tradicionais. Perfeito para um passeio gastronômico informal.

5. Yamabana Heihachi Jaya

Fundado em 1576, este restaurante histórico oferece kaiseki em um ambiente sereno às margens do rio Takano. Uma experiência que combina gastronomia e história

OUTROS RESTAURANTES IMPERDÍVEIS

6. Katsukura Tonkatsu Sanjo

Famoso por seu tonkatsu crocante e suculento, este restaurante é uma escolha popular entre os turistas. O ambiente acolhedor e o serviço atencioso complementam a refeição.

7. Giro Giro Hitoshina

Oferece uma abordagem moderna ao kaiseki, com pratos criativos e apresentações artísticas. Ideal para quem busca uma experiência culinária inovadora.

8. Shoraian

Localizado na floresta de bambu de Arashiyama, este restaurante é especializado em pratos à base de tofu, incluindo o yudofu. A vista para o rio e o ambiente tranquilo tornam a refeição ainda mais especial.

9. Matsuba

Conhecido por introduzir o nishin soba (soba com arenque) em Kyoto, este restaurante oferece uma experiência culinária tradicional em um ambiente simples e acolhedor.

10. AWOMB

Famoso por seu “teori sushi”, onde os clientes montam seus próprios sushis com uma variedade de ingredientes frescos. Uma experiência interativa e divertida para os amantes de sushi.

VIDA NOTURNA DE KYOTO

Embora Kyoto seja famosa por sua atmosfera contemplativa e pelos templos silenciosos ao entardecer, a cidade também reserva experiências interessantes para quem decide explorá-la à noite. O ritmo, é claro, é bem diferente do de Tóquio ou Osaka. Aqui, a vida noturna segue um estilo mais intimista, com bares discretos, casas de chá iluminadas por lanternas e ruas antigas que ganham um charme ainda maior sob a luz baixa.

Uma ótima pedida é caminhar por Pontocho, à beira do rio Kamo, onde izakayas e restaurantes ocupam casas antigas. Com sorte, dá até para cruzar com uma maiko voltando do trabalho. Já nos arredores de Kawaramachi, o clima é mais moderno, com cafés noturnos, bares descolados e lojas abertas até mais tarde.

Outra opção é participar de uma cerimônia do chá noturna, oferecida por algumas casas tradicionais com agendamento prévio. Para quem prefere um ambiente mais descontraído, os izakayas são ideais para petiscar e beber: karaage, sashimi, tofu grelhado e saquê local são alguns dos destaques.

Além disso, a cidade conta com rooftops elegantes, bares de jazz e até espaços de coquetelaria autoral. E em datas especiais, como no Hanatouro, os bairros de Higashiyama e Arashiyama ganham iluminação cênica e passeios noturnos ainda mais mágicos.

Mesmo longe da agitação das grandes metrópoles, Kyoto oferece uma noite delicada, refinada e cheia de sutilezas. Vale a pena sair com calma, explorar os detalhes — e brindar com um copo de saquê.

SUGESTÃO DE ROTEIRO EM KYOTO

Antes de entrar nos detalhes dia a dia, vale adaptar o roteiro de Kyoto ao tempo disponível. Apesar de ser uma cidade extensa e cheia de templos, bairros históricos e experiências culturais, é possível conhecer os principais pontos turísticos em dois ou três dias bem planejados. No entanto, quanto mais tempo você tiver, mais Kyoto revela seus encantos — inclusive em cantinhos menos movimentados e passeios nos arredores.

Por isso, elaboramos um roteiro flexível, com sugestões para quem vai passar 2, 3 ou até 4 dias na cidade. E para facilitar, organizamos tudo de forma estratégica: os principais atrativos — aqueles que não podem faltar em uma primeira visita — estão concentrados nos primeiros dias do roteiro. Assim, mesmo quem tem pouco tempo consegue aproveitar o essencial sem correr demais. A partir do terceiro dia, as sugestões incluem experiências mais tranquilas, como jardins contemplativos, bairros residenciais charmosos e atrações menos disputadas.

Agora que você já sabe como montamos o roteiro, veja abaixo a nossa sugestão realista e bem distribuída para aproveitar Kyoto ao máximo — seja qual for a duração da sua viagem.

ROTEIRO DETALHADO COM 2, 3, OU 4 DIAS EM KYOTO

Confira abaixo o roteiro detalhado para seguir em sua viagem para Kyoto, levando em consideração a quantidade de dias.

ROTEIRO DO 1º DIA EM KYOTO

Se este for o seu primeiro dia em Kyoto — seja como ponto de partida para explorar o Japão tradicional ou como parte de um roteiro maior — saiba que este percurso do primeiro dia cobre as principais atrações da cidade. Desde paisagens sagradas até ruas cheias de história, você vai vivenciar o que há de mais emblemático em Kyoto.

MANHÃ

Comece o dia pelo Fushimi Inari Taisha, o santuário dos mil portões vermelhos que se estendem montanha acima. Logo cedo, o lugar costuma estar mais vazio, o que garante uma experiência mais contemplativa. Caminhe entre os torii, suba parte da trilha e mergulhe na atmosfera silenciosa da floresta que envolve o templo. Além disso, repare nos pequenos altares e raposas de pedra que aparecem pelo caminho — tudo ali é carregado de simbolismo. A visita completa pode durar até duas horas, mas vale adaptar o tempo de acordo com seu ritmo.

Na sequência, pegue um trem local ou táxi até o Templo Sanjusangendo, outro ponto imperdível. Ao entrar, você encontrará uma das visões mais impactantes da viagem: mil estátuas douradas da deusa Kannon, todas alinhadas com perfeição dentro de um dos salões mais longos do Japão. Embora a visita seja relativamente rápida, o impacto visual e espiritual é profundo. Reserve cerca de 30 a 40 minutos para circular com calma e absorver o ambiente.

TARDE

Depois da imersão matinal, siga para o majestoso Kiyomizudera, um dos templos mais famosos de Kyoto. Erguido sobre a encosta da montanha, o edifício impressiona pelo terraço de madeira com vista panorâmica da cidade.

Durante a primavera ou o outono, o contraste entre arquitetura e natureza fica ainda mais marcante. Ao terminar a visita principal, desça até a fonte Otowa — dizem que beber suas águas traz sorte, amor ou longevidade, dependendo do filete escolhido. Não custa nada tomar um pouquinho né? Vai que traz mesmo…

Kiyomizudera

A saída do templo leva diretamente ao bairro de Higashiyama, uma das regiões mais charmosas da cidade. Ali, as ruazinhas de pedra misturam lojinhas de doces japoneses, casas de chá e ateliês de cerâmica tradicional. Caminhe sem pressa, pare para provar um mochi fresco e fotografe cada detalhe. Essa área preserva a essência do Japão antigo como poucos lugares.

No fim da tarde, siga em direção a Gion, o lendário bairro das gueixas. As lanternas se acendem, o ritmo desacelera e a cidade parece mergulhar em outra época. Com sorte, você pode ver uma maiko cruzando discretamente uma viela. Mesmo sem esse encontro, caminhar por Gion já vale como uma aula de cultura viva. Para encerrar bem o dia, considere jantar em uma das casas tradicionais ou reservar um restaurante com menu kaiseki, típico da região.

Por fim, se quiser tornar a noite ainda mais especial, vale assistir a uma apresentação no Gion Corner. Ali, você pode ver uma sequência de expressões culturais japonesas — como cerimônia do chá, música tradicional e dança com gueixas — tudo em uma única sessão, perfeita para quem está chegando agora a Kyoto.

ROTEIRO DO 2º DIA EM KYOTO

Depois de um primeiro dia imersivo na tradição e nos templos mais icônicos de Kyoto, o segundo dia propõe uma combinação equilibrada entre natureza, espiritualidade e experiências culturais. Inclusive, prepare-se para visitar paisagens encantadoras, caminhar entre bambuzais e explorar sabores típicos da culinária japonesa.

MANHÃ

Comece o dia pelo Kinkaku-ji, o famoso Pavilhão Dourado. Revestido por folhas de ouro, o templo brilha sobre um lago espelhado e cria uma das imagens mais emblemáticas de todo o Japão. Logo na entrada, a vista já impressiona — e o percurso ao redor do jardim permite ângulos diferentes para fotos e contemplação. Embora o espaço não seja grande, a visita costuma durar de 40 minutos a uma hora. Por isso, vale chegar cedo para evitar as multidões e aproveitar o cenário com mais tranquilidade.

Em seguida, siga em direção a Arashiyama, um dos bairros mais bonitos e agradáveis de Kyoto. O trajeto leva cerca de 30 a 40 minutos, dependendo do transporte escolhido, mas o deslocamento compensa. Logo na chegada, comece pela principal atração da região: o Arashiyama Bamboo Grove. Caminhar entre as altas hastes de bambu é uma experiência sensorial, onde o silêncio e a luz filtrada criam uma atmosfera única.

Continue o passeio até o Templo Tenryu-ji, um dos mais importantes do budismo zen em Kyoto. O templo tem um jardim deslumbrante, com vista para as montanhas e lagoas com carpas.

Templo Tenryu-ji

TARDE

Após a visita, aproveite para caminhar até a Ponte Togetsukyo, que cruza o Rio Katsura. A paisagem muda conforme as estações, mas o charme é constante. Se quiser, sente-se em um dos bancos à beira do rio ou explore os pequenos comércios e docerias da região.

Ponte Togetsukyo

Na sequência, retorne ao centro de Kyoto e escolha entre duas experiências culturais para fechar o dia com chave de ouro:

  • Cerimônia do chá tradicional: Ideal para quem deseja entender o refinamento da cultura japonesa em um ritual cheio de simbolismo. Diversos locais oferecem sessões guiadas por especialistas — algumas em casas antigas, outras em salões contemporâneos.

  • Visita ao Mercado Nishiki: Se preferir algo mais descontraído, o Nishiki é o lugar certo. Conhecido como “a cozinha de Kyoto”, o mercado reúne dezenas de lojinhas com peixes frescos, doces típicos, conservas, frutos do mar grelhados na hora e utensílios de cozinha. É o melhor lugar para ver (e provar) o dia a dia gastronômico da cidade.

ROTEIRO DO 3º DIA EM KYOTO: BATE E VOLTA A NARA

O terceiro dia de viagem é perfeito para conhecer um dos destinos mais emblemáticos da região: Nara, a primeira capital permanente do Japão. Famosa por seus templos monumentais e pelos cervos que circulam livremente pelos parques, a cidade pode ser visitada tranquilamente em um bate e volta. De volta a Kyoto, a noite reserva uma experiência charmosa e gastronômica no bairro de Pontocho.

MANHÃ

Logo cedo, pegue um trem da linha JR Nara ou Kintetsu e siga até a cidade de Nara. A viagem dura cerca de 45 minutos e oferece paisagens agradáveis pelo caminho.

Ao chegar, caminhe até o Parque de Nara, onde os cervos circulam livremente entre os visitantes — muitos deles se curvam em troca de petiscos vendidos ali mesmo. É uma experiência divertida e inusitada, especialmente para quem viaja com crianças.

Inclusive, logo ali já têm o Templo Todai-ji, que é o principal ponto turístico da cidade. Com seu salão de madeira colossal e a enorme estátua do Buda Vairocana, o local impressiona não só pelo tamanho, mas também pela atmosfera solene. Vale circular pelos jardins, visitar os pequenos santuários nos arredores e observar os detalhes da arquitetura.

TARDE

Depois da visita ao Todai-ji, siga caminhando por 7 minutos até o Santuário Kasuga Taisha, famoso por seus corredores de lanternas de pedra e bronze. O caminho até lá passa por uma área arborizada e silenciosa, ideal para quem gosta de caminhadas tranquilas.

Santuário Kasuga Taisha

Santuário Kasuga Taisha

Se tiver tempo, inclua o Museu Nacional de Nara ou simplesmente almoce em um dos pequenos restaurantes ao redor do parque — muitos servem pratos típicos da região, como kakinoha sushi ou noodles frios.

Retorne a Kyoto no meio ou final da tarde, dependendo do seu ritmo. Aproveite o fim do dia para descansar ou se jantar com calma: a noite merece um restaurante especial.

ROTEIRO DO 4º DIA EM KYOTO

Neste último dia de viagem por Kyoto, você verá como a cidade equilibra poder, silêncio e beleza com maestria. O roteiro começa com a grandiosidade histórica do período Edo e termina com templos serenos, caminhos de contemplação e paisagens dignas de despedida. Por isso, é uma ótima forma de encerrar a jornada com profundidade e leveza.

MANHÃ

Comece o dia no Castelo de Nijo, antiga residência do shogun Tokugawa Ieyasu. Logo na entrada, o portão principal já impõe respeito. Ao caminhar pelos salões de madeira, você perceberá os famosos “pisos de rouxinol”, que rangem suavemente a cada passo — um sistema pensado para alertar sobre invasores. Além disso, os jardins em estilo paisagístico completam a visita com tranquilidade e beleza. Reserve cerca de uma hora para percorrer o complexo com calma.

Em seguida, pegue um táxi ou metrô em direção ao leste da cidade, onde fica o Templo Nanzen-ji. O contraste entre os ambientes é marcante: aqui, o destaque está no enorme portão Sanmon e no aqueduto de tijolos vermelhos que atravessa o complexo. Os jardins zen e a arquitetura minimalista reforçam o tom silencioso e introspectivo que marca esta etapa do dia.

Logo depois, caminhe até o vizinho Templo Eikan-do (Zenrinji), um dos mais belos do bairro. O templo combina lagos, passarelas, árvores vermelhas no outono e uma pagoda com vista panorâmica. Cada canto do Eikan-do convida à contemplação, e a visita se transforma em uma verdadeira pausa visual e emocional.

TARDE

Na parte da tarde, siga para o leste da cidade e comece a caminhada pelo Caminho do Filósofo. Ao longo do canal, cercado por cerejeiras, você encontrará pequenos templos, ateliês discretos e cafés escondidos entre as árvores. Além disso, o trajeto é curto — leva entre 30 e 40 minutos — mas pede um ritmo lento e contemplativo.

Ao final do percurso, você chegará ao Ginkaku-ji (Pavilhão Prateado). Aliás, apesar do nome, o templo não é revestido de prata. Ainda assim, seu jardim de areia branca, os musgos e a arquitetura minimalista fazem dele um dos lugares mais belos de Kyoto. Portanto, aproveite esse momento final para respirar fundo e absorver o que a cidade tem de mais poético.

ENCERRAMENTO SENSORIAL (OPCIONAL QUALQUER UM DOS DIAS DO ROTEIRO)

Se quiser encerrar sua viagem com uma experiência sensorial marcante, há boas opções para isso. Uma delas é relaxar em um onsen urbano, como o tradicional Funaoka Onsen. Inclusive, esse banho quente à moda japonesa ajuda a renovar as energias após dias intensos de caminhada.

Outra alternativa possível (a minha preferida) é o passeio de barco pelo canal de Okazaki — especialmente indicado na primavera, quando as cerejeiras estão floridas. O trajeto dura cerca de meia hora, ou seja, precisa de um pouco mais de tempo. Porém,  te oferece um ponto de vista único da cidade.

Por fim, se preferir algo gastronômico, vale reservar um jantar em restaurante estrelado pelo Guia Michelin. Assim, você se despede de Kyoto com um menu memorável e à altura da cidade.

DICAS E CURIOSIDADES SOBRE KYOTO

Primeiramente, vamos para as dicas e então depois, seguimos para as curiosidades:

DICAS

Compre o passe de ônibus ou combine com metrô: se você pretende visitar vários pontos turísticos em um mesmo dia, o passe diário de ônibus (¥700) ou o combinado ônibus + metrô (¥1.100) vale cada centavo. Ele economiza tempo e dinheiro, principalmente se o roteiro incluir áreas como Arashiyama e Kinkaku-ji.

Hospede-se perto de uma estação de metrô ou da linha JR: Kyoto tem atrações espalhadas, então estar próximo a uma estação facilita muito os deslocamentos. Se tiver o Japan Rail Pass, aproveite os trens da JR para ir até locais como Arashiyama ou Fushimi Inari.

Acorde cedo para visitar os templos mais famosos: lugares como Kiyomizudera, Fushimi Inari e o Pavilhão Dourado ficam cheios rapidamente. Chegar antes das 9h garante fotos mais tranquilas e uma experiência mais contemplativa.

Leve dinheiro em espécie (yen): embora o Japão seja tecnológico, muitos pequenos comércios e templos ainda funcionam apenas com pagamento em dinheiro. Evite perrengues e sempre tenha yen à mão.

Reserve experiências culturais com antecedência: quer vestir um quimono, participar de uma cerimônia do chá ou assistir a uma apresentação de gueixa? Então programe-se. Algumas experiências têm poucas vagas e alta procura, principalmente na primavera e no outono.

Moeda do Japão: Yen

CURIOSIDADES

Kyoto tem mais de 1.600 templos budistas: é isso mesmo. A cidade concentra uma quantidade impressionante de templos — e inclusive, muitos deles ainda são ativos, com monges e cerimônias diárias.

A palavra “Kyoto” significa “capital” em japonês: Kyoto foi a capital do Japão por mais de mil anos, até ser substituída por Tóquio em 1868. No entanto, continua sendo considerada o coração espiritual do país.

As gueixas de Kyoto são chamadas de “geiko”: diferente de outras regiões do Japão, onde se usa o termo “geisha”, em Kyoto o nome tradicional é geiko. Inclusive, lá as aprendizes são conhecidas como maiko.

Há uma floresta de bambu com som considerado patrimônio: a Floresta de Bambu de Arashiyama é tão especial que o som do vento passando pelos bambus foi reconhecido como um dos “100 sons do Japão” pelo governo japonês.

Alguns templos proíbem fotos — e é sério: em locais como o templo Kennin-ji ou áreas internas do Kinkaku-ji, fotografar é proibido. E sim, os japoneses respeitam. Por isso, sempre observe as placas e sinais.

PERGUNTAS E RESPOSTAS FREQUENTES SOBRE KYOTO

1. Preciso alugar carro para conhecer Kyoto?

Não. A cidade tem um sistema de transporte público eficiente, com ônibus, metrô e trens regionais que cobrem bem as principais atrações. Por isso, o transporte público é a melhor opção. Além disso, muitas áreas são ideais para explorar a pé ou de bicicleta.

2. É fácil se comunicar em inglês em Kyoto?

Sim, especialmente em pontos turísticos, hotéis e restaurantes voltados para estrangeiros. Embora muitos moradores falem pouco inglês, placas, cardápios e avisos costumam ter tradução — e a comunicação, no geral, funciona com simpatia e gestos.

3. Kyoto é uma cidade cara?

Depende do estilo de viagem. A cidade oferece desde ryokans de luxo até pousadas econômicas, além de refeições acessíveis em mercados e lojas de conveniência. Porém, em épocas de alta temporada, os preços de hospedagem sobem bastante.

4. Como economizar em Kyoto?

Use passes de transporte, evite táxis e escolha hospedagens fora das áreas mais turísticas. Além disso, almoçar em restaurantes locais, comprar lanches no mercado Nishiki e visitar templos gratuitos ajudam a manter o orçamento sob controle.

5. Qual moeda é aceita em Kyoto? Posso usar dólar em Kyoto?

A moeda oficial é o iene (JPY). Dólares não são aceitos no comércio. Por isso, leve yen em espécie ou use cartões internacionais. Casas de câmbio, caixas eletrônicos e serviços como Wise e Nomad facilitam a conversão.

Mapa - Kyoto
  • Localização Japão Ásia
  • Moeda Iene japonês
  • Idioma Japonês
Quando Ir

Começa em 21 de junho e vai até 22 de setembro

O verão em Kyoto é marcado por altas temperaturas e umidade elevada, tornando os passeios ao ar livre mais desafiadores. No entanto, é também a estação de festivais tradicionais, como o Gion Matsuri, que transforma as ruas da cidade com desfiles e eventos culturais. À noite, os jardins iluminados e os eventos sazonais ajudam a suavizar o calor.

Julho e agosto concentram o maior número de visitantes japoneses por conta das férias escolares, então vale planejar com antecedência. Para amenizar o calor, muitos turistas aproveitam os rios e as regiões mais arborizadas, como Arashiyama.

Temperatura mínima média: 23 °C
Temperatura máxima média: 33 °C
Risco de chuva: Médio a alto (principalmente no início da estação)

Começa em 23 de setembro e vai até 20 de dezembro

O outono é uma das estações mais bonitas e populares para visitar Kyoto. As folhas ganham tons de vermelho, laranja e dourado, criando cenários espetaculares em templos como Kiyomizudera, Eikan-do e Tofuku-ji. Além disso, o clima ameno favorece longas caminhadas e passeios ao ar livre.

A alta temporada de outono acontece entre meados de novembro e início de dezembro, quando o momiji (folhagem de outono) atinge o auge. Nessa época, hotéis esgotam com facilidade, então vale reservar com bastante antecedência. A cidade também promove iluminações noturnas especiais em alguns templos.

Temperatura mínima média: 10 °C
Temperatura máxima média: 20 °C
Risco de chuva: Baixo

Começa em 21 de dezembro e vai até 19 de março

O inverno em Kyoto é frio, mas também é uma das épocas mais tranquilas para visitar a cidade. Com menos turistas, os templos ganham uma atmosfera ainda mais silenciosa e contemplativa. Em dias de neve, atrações como o Kinkaku-ji ficam especialmente fotogênicas, criando contrastes únicos entre o branco e o dourado.

Janeiro e fevereiro são os meses mais frios, ideais para quem busca uma experiência mais introspectiva. Além disso, é um ótimo momento para curtir onsens urbanos, pratos quentes típicos e aproveitar promoções em hotéis. No entanto, os dias são mais curtos e algumas atrações ao ar livre encerram mais cedo.

Temperatura mínima média: 1 °C
Temperatura máxima média: 9 °C
Risco de chuva: Baixo (mas há chance de neve leve)

Começa em 20 de março e vai até 20 de junho

A primavera é, sem dúvida, a estação mais procurada por viajantes que sonham ver as cerejeiras em flor. Entre o fim de março e o início de abril, Kyoto se transforma em um cenário cor-de-rosa, com trilhas floridas no Caminho do Filósofo, parques lotados para piqueniques e templos emoldurados por sakuras.

Apesar da beleza, essa é alta temporada turística, então espere encontrar a cidade cheia, especialmente nos primeiros quinze dias de abril. Vale reservar hospedagem com bastante antecedência e sair cedo para visitar os pontos mais famosos. Fora da época da floração, a primavera continua agradável, com temperaturas amenas e jardins em pleno renascimento.

Temperatura mínima média: 9 °C
Temperatura máxima média: 20 °C
Risco de chuva: Moderado

  • Não vá direto para Kyoto de avião 
    Kyoto não tem aeroporto próprio. A melhor estratégia é voar para Osaka (Kansai – KIX) ou Tóquio, e de lá seguir de trem-bala. O trajeto é fácil, rápido e bem sinalizado.

  • Avalie se o JR Pass realmente compensa
    O Japan Rail Pass é vantajoso para quem vai fazer vários deslocamentos longos (como Kyoto-Tóquio-Hiroshima). Se você for focar apenas em Kyoto e arredores, comprar os trechos separadamente pode sair mais barato. Contudo, se você pretende conhecer mais cidades, as chances de compensar comprar o JR Pass é enorme.

  • Use e abuse do transporte público local
    O sistema de ônibus e metrô de Kyoto é eficiente, mas diferente de outras cidades: algumas linhas de ônibus são mais úteis que o metrô para acessar os templos. Vale comprar o Kyoto Bus Pass diário se for visitar várias atrações no mesmo dia.

  • Leve dinheiro em espécie (iene)
    Apesar do Japão ser moderno, muitos lugares ainda não aceitam cartão, especialmente templos, lojinhas e restaurantes menores. Saques podem ser feitos em caixas do 7-Eleven, que aceitam cartões internacionais.

  • Compre tickets de transporte com antecedência
    Trens-bala, ônibus noturnos e até algumas atrações ficam lotados na alta temporada. Use apps como Navitime ou Japan Travel by JNTO para planejar rotas e comprar bilhetes antecipadamente.

  • Evite alugar carro dentro da cidade
    As ruas de Kyoto são estreitas, e o estacionamento é caro e escasso, especialmente nos bairros históricos. Só vale a pena alugar carro se for visitar regiões rurais ou combinar a viagem com os Alpes Japoneses. Além disso, há táxis e transporte por aplicativo como o DiDi e Uber (menos usado).

  • Hospede-se perto da estação central ou de Gion
    Ficar perto da Kyoto Station facilita o deslocamento com malas e dá acesso fácil a trens, ônibus e comércio. Já o bairro de Gion oferece uma atmosfera mais tradicional e fica próximo de vários templos.

  • Tente programar a viagem para a primavera ou outono
    Essas são as melhores épocas para visitar Kyoto, tanto pelo clima quanto pela paisagem. Na primavera, as cerejeiras dominam a cidade. No outono, os templos ganham tons alaranjados de momiji (folhas de bordo).

  • Aposte nas refeições em mercados ou izakayas
    Para economizar comendo bem, explore o Mercado Nishiki, onde dá para montar refeições por um ótimo preço. À noite, os izakayas (bares com petiscos) são ideais para comer pratos locais por menos.

  • Tenha sempre um roteiro flexível, mas estratégico
    Kyoto tem centenas de templos. Priorize os mais importantes nos primeiros dias e use apps como Google Maps e Hyperdia para calcular deslocamentos. Assim, você otimiza tempo e evita imprevistos.

  • PRINCIPAL AEROPORTO: Kyoto não possui aeroporto próprio. Os aeroportos mais próximos são o Aeroporto Internacional de Kansai (KIX), localizado a cerca de 100 km, e o Aeroporto de Itami (ITM), a aproximadamente 50 km. Ambos oferecem acesso fácil à cidade por trem, ônibus ou traslado privado.
  • DOCUMENTO DE ENTRADA: Passaporte com validade válida durante toda a estadia no Japão.
  • VISTO PARA BRASILEIROS: Desde 30 de setembro de 2023, brasileiros com passaporte comum eletrônico estão isentos de visto para turismo, negócios e trânsito por até 90 dias.
  • OUTROS REQUERIMENTOS PARA A ENTRADA DE BRASILEIROS: É necessário apresentar passagem de ida e volta, comprovante de hospedagem e comprovação de recursos financeiros suficientes para a estadia. Além disso, o Japão está em tratativas avançadas para tornar o seguro‑viagem obrigatório para turistas — por isso, ao planejar sua viagem, verifique se essa exigência já está em vigor
  • FUSO HORÁRIO: UTC/GMT +9 (sem horário de verão)
  • VOLTAGEM: 100 V
  • TOMADA: Tipo A (dois pinos retos, como nos EUA); adaptador pode ser necessário.
  • PARA MAIS INFORMAÇÕES: https://www.japan.travel/pt/br/places-to-go/kansai/kyoto/
Kyoto não tem aeroporto próprio, mas é facilmente acessível a partir de Tóquio ou Osaka. A principal porta de entrada é o Aeroporto de Kansai (KIX), seguido por Narita e Haneda, em Tóquio.Contudo, a forma mais prática de chegar à cidade é de trem-bala (Shinkansen), que liga Kyoto a grandes centros em poucos minutos. Do KIX, pegue o Haruka Express até Shin-Osaka e siga para Kyoto em apenas 15 minutos. De Tóquio, o trajeto leva cerca de 2h30.Há também ônibus intermunicipais, mais econômicos, mas bem mais lentos. Para a maioria dos viajantes, alugar carro não é necessário, já que o transporte público no Japão é eficiente e pontual.

Kyoto combina diferentes meios de transporte, como ônibus, metrô, trens urbanos, bicicletas e caminhadas. Os ônibus urbanos são os mais utilizados, principalmente para visitar templos e bairros históricos. Para facilitar, use apps como Google Maps ou Kyoto City Bus Guide. O metrô é eficiente, mas tem cobertura limitada.

Já os trens urbanos da JR são úteis para chegar a regiões como Arashiyama e Nara — e estão incluídos no Japan Rail Pass. Nos dias de sol, alugar bicicleta é uma excelente forma de explorar a cidade. Caminhar também vale muito a pena, especialmente em áreas como Gion e Higashiyama.

Por fim, táxis e apps como DiDi e Uber funcionam bem, mas têm custo elevado. No geral, o melhor é combinar ônibus + caminhada com suporte de aplicativos.

Dicas
  • Não vá direto para Kyoto de avião 
    Kyoto não tem aeroporto próprio. A melhor estratégia é voar para Osaka (Kansai – KIX) ou Tóquio, e de lá seguir de trem-bala. O trajeto é fácil, rápido e bem sinalizado.

  • Avalie se o JR Pass realmente compensa
    O Japan Rail Pass é vantajoso para quem vai fazer vários deslocamentos longos (como Kyoto-Tóquio-Hiroshima). Se você for focar apenas em Kyoto e arredores, comprar os trechos separadamente pode sair mais barato. Contudo, se você pretende conhecer mais cidades, as chances de compensar comprar o JR Pass é enorme.

  • Use e abuse do transporte público local
    O sistema de ônibus e metrô de Kyoto é eficiente, mas diferente de outras cidades: algumas linhas de ônibus são mais úteis que o metrô para acessar os templos. Vale comprar o Kyoto Bus Pass diário se for visitar várias atrações no mesmo dia.

  • Leve dinheiro em espécie (iene)
    Apesar do Japão ser moderno, muitos lugares ainda não aceitam cartão, especialmente templos, lojinhas e restaurantes menores. Saques podem ser feitos em caixas do 7-Eleven, que aceitam cartões internacionais.

  • Compre tickets de transporte com antecedência
    Trens-bala, ônibus noturnos e até algumas atrações ficam lotados na alta temporada. Use apps como Navitime ou Japan Travel by JNTO para planejar rotas e comprar bilhetes antecipadamente.

  • Evite alugar carro dentro da cidade
    As ruas de Kyoto são estreitas, e o estacionamento é caro e escasso, especialmente nos bairros históricos. Só vale a pena alugar carro se for visitar regiões rurais ou combinar a viagem com os Alpes Japoneses. Além disso, há táxis e transporte por aplicativo como o DiDi e Uber (menos usado).

  • Hospede-se perto da estação central ou de Gion
    Ficar perto da Kyoto Station facilita o deslocamento com malas e dá acesso fácil a trens, ônibus e comércio. Já o bairro de Gion oferece uma atmosfera mais tradicional e fica próximo de vários templos.

  • Tente programar a viagem para a primavera ou outono
    Essas são as melhores épocas para visitar Kyoto, tanto pelo clima quanto pela paisagem. Na primavera, as cerejeiras dominam a cidade. No outono, os templos ganham tons alaranjados de momiji (folhas de bordo).

  • Aposte nas refeições em mercados ou izakayas
    Para economizar comendo bem, explore o Mercado Nishiki, onde dá para montar refeições por um ótimo preço. À noite, os izakayas (bares com petiscos) são ideais para comer pratos locais por menos.

  • Tenha sempre um roteiro flexível, mas estratégico
    Kyoto tem centenas de templos. Priorize os mais importantes nos primeiros dias e use apps como Google Maps e Hyperdia para calcular deslocamentos. Assim, você otimiza tempo e evita imprevistos.

Como Chegar
Kyoto não tem aeroporto próprio, mas é facilmente acessível a partir de Tóquio ou Osaka. A principal porta de entrada é o Aeroporto de Kansai (KIX), seguido por Narita e Haneda, em Tóquio.Contudo, a forma mais prática de chegar à cidade é de trem-bala (Shinkansen), que liga Kyoto a grandes centros em poucos minutos. Do KIX, pegue o Haruka Express até Shin-Osaka e siga para Kyoto em apenas 15 minutos. De Tóquio, o trajeto leva cerca de 2h30.Há também ônibus intermunicipais, mais econômicos, mas bem mais lentos. Para a maioria dos viajantes, alugar carro não é necessário, já que o transporte público no Japão é eficiente e pontual.
Informações Úteis
  • PRINCIPAL AEROPORTO: Kyoto não possui aeroporto próprio. Os aeroportos mais próximos são o Aeroporto Internacional de Kansai (KIX), localizado a cerca de 100 km, e o Aeroporto de Itami (ITM), a aproximadamente 50 km. Ambos oferecem acesso fácil à cidade por trem, ônibus ou traslado privado.
  • DOCUMENTO DE ENTRADA: Passaporte com validade válida durante toda a estadia no Japão.
  • VISTO PARA BRASILEIROS: Desde 30 de setembro de 2023, brasileiros com passaporte comum eletrônico estão isentos de visto para turismo, negócios e trânsito por até 90 dias.
  • OUTROS REQUERIMENTOS PARA A ENTRADA DE BRASILEIROS: É necessário apresentar passagem de ida e volta, comprovante de hospedagem e comprovação de recursos financeiros suficientes para a estadia. Além disso, o Japão está em tratativas avançadas para tornar o seguro‑viagem obrigatório para turistas — por isso, ao planejar sua viagem, verifique se essa exigência já está em vigor
  • FUSO HORÁRIO: UTC/GMT +9 (sem horário de verão)
  • VOLTAGEM: 100 V
  • TOMADA: Tipo A (dois pinos retos, como nos EUA); adaptador pode ser necessário.
  • PARA MAIS INFORMAÇÕES: https://www.japan.travel/pt/br/places-to-go/kansai/kyoto/
Transporte

Kyoto combina diferentes meios de transporte, como ônibus, metrô, trens urbanos, bicicletas e caminhadas. Os ônibus urbanos são os mais utilizados, principalmente para visitar templos e bairros históricos. Para facilitar, use apps como Google Maps ou Kyoto City Bus Guide. O metrô é eficiente, mas tem cobertura limitada.

Já os trens urbanos da JR são úteis para chegar a regiões como Arashiyama e Nara — e estão incluídos no Japan Rail Pass. Nos dias de sol, alugar bicicleta é uma excelente forma de explorar a cidade. Caminhar também vale muito a pena, especialmente em áreas como Gion e Higashiyama.

Por fim, táxis e apps como DiDi e Uber funcionam bem, mas têm custo elevado. No geral, o melhor é combinar ônibus + caminhada com suporte de aplicativos.

Outros Destinos