A partir de julho de 2024, novas regulamentações entraram em vigor para visitar o Monte Fuji, no Japão. As medidas incluem a introdução de uma taxa de entrada e a limitação diária de visitantes à montanha. O objetivo dessas medidas é o de mitigar a superlotação turística.
NOVAS REGRAS PARA O MONTE FUJI
O Monte Fuji, Patrimônio Mundial da Unesco e símbolo icônico do Japão, implementou novas diretrizes para os alpinistas devido às preocupações com a superlotação de turistas.
Os visitantes que desejarem utilizar a trilha Yoshida no Monte Fuji a partir de agora, serão obrigados a pagar uma taxa de 2.000 ienes ( cerca de R$ 68). Além disso, o acesso será apenas para 4.000 pessoas por dia. Vale lembrar que o Monte Fuji atrai mais de 220.000 visitantes todos os verões.
Koutaro Nagasaki, governador da Prefeitura de Yamanashi, ao anunciar as novas normas no início deste ano, disse: “Ao promover fortemente medidas de segurança abrangentes para escalar o Monte Fuji, garantiremos que o Monte Fuji, um tesouro do mundo, seja transmitido às gerações futuras”.
O aumento significativo do turismo tem sido uma questão crítica no Japão desde a reabertura do país após a pandemia. Para gerenciar esse fluxo e reduzir o impacto ambiental, as autoridades introduziram pela primeira vez um sistema de reservas online.
O Monte Fuji enfrenta desafios como o tráfego intenso de pessoas, morros repletos de lixo e visitantes usando trajes inadequados, incluindo alguns que tentam subir usando sandálias. Na semana passada, quatro pessoas perderam a vida enquanto escalavam o Monte Fuji. Muitos turistas optam por subir à noite para assistir ao nascer do sol a partir do cume, que está a 3.776 metros de altitude.
Além disso, novos guias serão introduzidos no Monte Fuji para supervisionar a segurança nas trilhas e áreas circundantes. Eles estarão encarregados de alertar os alpinistas caso estejam violando as normas de comportamento na montanha, como dormir ao lado das trilhas, acender fogueiras ou utilizar vestuário inadequado.