Yuji Yamazaki é o arquiteto japonês responsável por alguns dos mais premiados projetos de hotéis nas Maldivas. O Kudadoo, o irmão mais novo, boutique e exclusivo do Hurawalhi, no atol de Lhaviyani, é um deles.
São 15 bangalôs idênticos — todos sobre a água para preservar a vegetação da ilha —, com 310 metros quadrados, deck e piscina privativa de borda infinita. Além do belíssimo projeto arquitetônico, o Kudadoo é totalmente operado com energia solar (o único das Maldivas), e as placas fotovoltaicas, em vez de escondidas como na grande maioria dos hóteis, formam o surpreendente telhado do pavilhão principal do hotel.
São raros os hotéis com o sistema tudo-incluso nas Maldivas. E aqui o conceito é levado às últimas consequências: pelas diárias que variam de US$ 3.500 a US$ 7.000 dependendo da temporada, você pode não só comer e beber à vontade como também fazer uso ilimitado do spa (um dos mais belos do arquipélago), além de quantos passeios quiser. Por isso, não deixe de pedir a um dos mordomos — que ficam disponíveis 24 horas por dia — que organize um piquenique de pôr do sol na Dream Island, uma ilhota de areia próxima ao hotel que vai te fazer se sentir isolado do mundo, sozinho em uma ilha deserta. Literalmente.
Outra experiência é almoçar ou jantar no restaurante 5.8 do hotel Hurawalhi, a dois quilômetros do Kudadoo (e do mesmo dono), que é o maior restaurante subaquático todo-em-vidro do mundo, a 5,8 metros de profundidade (daí seu nome). Com apenas dez mesas, o restaurante serve menus-degustação nas versões tradicional e vegana.
O traslado até o Kudadoo é feito em hidroavião e o valor, ida e volta, tanto para adultos quanto para crianças, é de US$ 490 por pessoa.